História, perguntado por juniorsilva7611, 4 meses atrás

principais técnicas e tecnologias dos povos ierubás????????

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Respondido por levy666911
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Resposta:

A arte tradicional iorubá, do sul da África Ocidental é uma arte contemporânea e tradicional muito rica. Os Iorubás estavam e ainda estão localizados tanto na República do Benim, quanto em Gana, Camarões e Serra Leoa. O povo iorubá também pode ser encontrado diversos outros países, como em Cuba, Brasil, Trinidad e Tobago, Jamaica, Reino Unido, El Salvador, Estados Unidos, Bahamas, Haiti, entre outros.[1]

Os iorubás são um dos maiores grupos étnicos na África, totalizando mais de 40 milhões de pessoas no mundo todo. Tendo em vista esta força, a cultura iorubá se espalhou pelo mundo, fazendo com que fosse praticada por mais de 100 milhões de pessoas. Sabe-se que os mesmos preservavam o costume da produção de artefatos artísticos como: ornato de cordas, debrum, as tranças, tatuagem, perolização, o uso da argila e cerâmica, bronze, tecelagem e tingimento, escultura em madeira entre outras formas de arte. Outras características são: os cultos egunguns, Guelede, a arte de Ifá e os atributos estéticos utilizados pelos mesmos - seja através das vestimentas ou através das máscaras. Dessa forma, não apenas deve-se atentar a arte tradicional, mas também a arte contemporânea que, mesmo sendo influenciada ao longo dos séculos pelo cruzamento de ideias estrangeiras com suas ideias, permaneceu viva e ainda intrinsecamente ligada a questões mitológicas dos indivíduos (como os orixás Ogum, Obatalá, Oxum e Oxalufã).O Culto egungum

Entendendo o que refere-se aos cultos da tradição iorubana, pode-se analisar que a máscara egungum é um dos mais significativos exemplos de culto aos povos antepassados desta tradição. O culto aos egunguns, conhecido também como Ãrá-Orun-Kìnkìn, representa a crença iorubá na vida após a morte, fazendo assim, com que os mascarados performem os espíritos de seus ancestrais mortos que retornam para visitar seus descendentes que ainda estão vivos. Dessa forma, acredita-se que os mesmos possuem o poder de purificar o lugar, curar os que estão enfermos e ajudar a solucionar problemas territoriais. A vestimenta, que é um aspecto crucial, raramente reflete sua identidade - que é acondicionada porque evoca os ancestrais masculinos, utiliza-se uma máscara que pode ser de madeira, a qual cobre sua cabeça por completo. Como o indivíduo fica completamente coberto, incluindo os pés e as mãos, não pode-se saber quem é.

O coelho para o povo Iorubá é visto como um animal que tem capacidade de afastar más influências, e que tem atividades noturnas, assim como o culto egungum, no qual também acontece no período noturno. Na parte de trás das máscaras utilizadas é possível notar uma representação do animal com suas orelhas pontiagudas. A tradição veio para o Brasil e resiste com esforço na ilha de Itaparica, na Bahia e, nos dias atuais, é possível encontrá-la em outras regiões do país.

Os Gêmeos na Cultura Iorubá

O povo Iorubá  possui uma das mais altas incidências de nascimento de gêmeos do mundo, nascendo assim, um par de gêmeos a cada 11 crianças. um fenômeno atribuído a fatores genéticos. Entre eles, os gêmeos são vistos como seres especiais e extraordinários, protegidos pela entidade Xangô, entidade o qual acredita-se ser a dos raios e trovões (também conhecido em algumas regiões do Brasil como orixá da justiça). A questão que concerne à riqueza e pobreza também está intrinsecamente ligada aos gêmeos, principalmente em algumas regiões de Benim e da Nigéria. Nestas regiões acreditam que os gêmeos são responsáveis por trazer riqueza às suas respectivas famílias. Contudo, os mesmos podem causar pobreza a seus familiares, quando ofendidos ou descuidados. Dessa forma, é comum que os pais de gêmeos dediquem aos mesmos toda a atenção possível e, também, lhe façam oferendas. Na Nigéria sempre acontece uma grande festa quando nascem gêmeos. Sempre há grandes quantidades de comida, bebida e muita dança. As pessoas fazem bacias de feijão cozido com sal e epo, e todos comem nesta bacia, com as mãos. Na festa de Ibeji, a mãe dos gêmeos abre as comemorações, presenteando Esu.

Este povo acredita que os gêmeos possuem a mesma alma e, quando um dos gêmeos morre, ele é honrado com a criação de uma escultura humana em madeira conhecida como Ibeji. Se ambos morrem, os mesmos são honrados com um par de esculturas. Assim, é o escultor quem determina as características formais da obra, no caso específico dos Ibeji a sua estatueta quase sempre expõe braços paralelos ao corpo cujas mãos podem ou não ser arqueadas. Depois que a obra se encontra pronta a estatueta receberá os cuidados da mãe ou do irmão que está vivo - que envolvem dar banho, enfeitá-la, oferecer alimentos, mantendo assim viva a memória do mesmo entre seus familiares.

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