Principais reinos africanos medievais pvf preciso pra HJ. Para um trabalho em slide
Soluções para a tarefa
Resposta:
Cartago – 814 a.C. até 146 a.C.
Núbia – 780 a.C. até 350.
Império do Gana – 700 até 1250.
Império do Mali – 1230 até 1670.
Império de Oyo (Iorubás) – 1300 até 1835.
Império Songai – 1460 até 1591.
Explicação:
Dinastia bíblica
A religião rastafári buscava conectar os negros com as suas raízes, que também são as raízes da humanidade. Mas essa conexão não se restringia às tribos que se formaram no continente e partiram em caminhada por todo o planeta há 200 mil anos. Também visava reconectar os negros às civilizações africanas do passado – e o reino etíope foi um dos mais importantes e longevos.
Os devotos de Hailé Selassié viam nele um descendente direto da árvore genealógica da Bíblia: Ras Tafari seria o 225º descendente do rei Menelik 1º, o monarca que teria inaugurado a dinastia que – alegadamente – vinha comandando a Etiópia há mais de 3 mil anos.
Menelik 1º era tido como uma figura importante para a tradição judaico-cristã porque supostamente era o fruto de uma noite de amor ente dois dos personagens mais notáveis do Velho Testamento: ele seria o filho do Rei Salomão (que governava a região atual de Israel) e da Rainha de Sabá (cujo poder se estendia pelo sul da Península Arábica e, atravessando o Mar Vermelho, partes da Eritreia e da própria Etiópia).
De acordo com a vertente etíope do cristianismo, ainda hoje dominante no país, Menelik 1º teria viajado para Israel já adulto, a fim de conhecer pessoalmente Salomão. Na volta, regressou com uma comitiva de líderes políticos e religiosos e a Arca da Aliança – a caixa onde as tábuas originais com os dez mandamentos de Deus teriam sido guardadas.
A Igreja Ortodoxa Etíope garante que a Arca ainda está sob seu poder: protegida a sete chaves em um cofre próximo à Igreja de Santa Maria de Sião, em Axum, uma cidade de 45 mil habitantes no norte do país, cujo nome remete a outro dos reinos ancestrais que ajudaram a formar o velho império.
Menelik 1º teria governado por volta do século 10 antes de Cristo e, desde então, todos os reis da região seriam seus descendentes diretos, atravessando os séculos até chegar a Hailé Selassié. A longa tradição e autonomia do país contribuiu para que, na época da Partilha da África, a Etiópia fosse um dos únicos territórios – ao lado da Libéria – que os europeus não ousaram tomar para si.
Essa, pelo menos, é a versão tradicional, defendida pela Igreja local e pela antiga casa real da Etiópia. Historiadores e antropólogos, porém, chegaram a uma cronologia diferente: os primeiros registros de um reino naquela parte do mundo não coincidem com o governo de Menelik 1º, e houve tantas interrupções ao longo dos tempos que é impossível afirmar com certeza se há ligação ente a casa real que chegou ao século 20 e aquela que teria fundado o país tês milênios antes.
Alguns estudiosos são mais duros: para eles, as raízes salomônicas da dinasta seriam uma invenção feita por volta do ano 1270 depois de Cristo, por um novo rei que queria se legitimar no cargo e precisava de um argumento convincente para justificar o seu poder.
Nessa guerra de versões, o que ninguém discorda é que os reinos etíopes vinham de muito longe. Os primeiros registros arqueológicos encontrados na Etiópia são do período ente os séculos 10 e 8 a.C. e remetem a um reino cujo nome era grafado simplesmente como D’mt (normalmente pronunciado “Damot”). Essa tentativa inicial de organização unificada nas terras férteis da Etiópia durou cerca de 500 anos e teria sido sucedida por uma série de reinos menores, muitos deles desconhecidos atualmente.
Por volta do ano 100 da Era Cristã, uma dessas monarquias dispersas reuniu forças para restaurar um poder central – nascia o Reino de Axum, que durou por quase um milênio. Na historiografia ocidental, o Império Etíope mais moderno só apareceu para valer no século 13, mas isso nunca impediu que seus imperadores reivindicassem uma conexão profunda com tudo o que veio antes