principais regras do anglicanismo
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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Na firme convicção de que “nós podemos ser salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo”, e que “não há outro nome abaixo dos céus dado entre os homens pelo qual nós podemos ser salvos”, e reconhecendo nossa obrigação de proclamar a Verdade salvadora de Cristo para todas as pessoas, nações e em todas as línguas, nós declaramos nossa intenção de sustentar a Una, Santa, Católica e Apostólica Fé em Deus. Nós admitimos a regra de fé baixada por São Vicente de Lerins: “Acreditamos que aquelas coisas no que tem sido crido em toda parte, sempre e por todos, isto é verdadeiro e propriamente Católico...”
I.PRINCÍPIOS DA DOUTRINAS
Nós reunimos as pessoas chamadas por Deus para serem dedicadas e obedientes a Ele. Como o Povo de Deus do Sacerdócio Real, a Igreja é chamada para ser, de fato, a manifestação de Cristo no e para o mundo. A verdadeira religião é revelada ao homem por Deus. Nós não podemos decidir sobre o que é a verdade, mas particularmente (em obediência) devemos receber, aceitar, amar, defender e ensinar aquilo que Deus nos tem dado. A Igreja foi criada por Deus, e é, além do mais, a razão fundamental do controle do homem. A Igreja é o Corpo de Cristo operando no mundo. Ela é a sociedade dos batizados convocados do mundo; Nele, mas não dele. Como a Noiva Fiel de Cristo, ela é diferente do mundo e não deve ser influenciada por ele.
SAGRADAS ESCRITURAS
As Sagradas Escrituras do Antigo e do Novo Testamentos como o autêntico registro da revelação de Deus, Sua atividade salvífica e exigências morais – a revelação válida para todos os homens e em todo o tempo.
OS CREDOS
O Credo Niceno como um sumário autorizado dos principais artigos da Fé Cristã, junto com o Credo dos Apóstolos, e com aquele conhecido como o Credo de Santo Atanásio são “perfeitamente recebidos e acreditados” no sentido de que eles sempre pertenceram à Igreja Católica.
TRADIÇÃO
A Tradição recebida da Igreja e seus ensinamentos assim como expostos pelos “bispos e doutores católicos antigos”, e especialmente como definida pelos Sete Concílios Ecumênicos da Igreja indivisa, para a exclusão de todos os erros, antigos e modernos.
SACRAMENTOS
Os Sacramentos do Batismo, Confirmação, Santa Eucaristia, Santo Matrimônio, Ordens Sagradas, Penitência e Unção dos Enfermos, como sinais efetivos e objetivos da contínua presença e atividade salvadora de Cristo nosso Senhor no meio de Seu Povo e como Seu modo prometido para distribuir Sua graça. Em particular, nós afirmamos a necessidade do Batismo e da Santa Eucaristia (onde estes possam ser realizados) - o Batismo como a incorporação ao Corpo de Cristo (com sua complementação com a Confirmação como um “selo do Espírito Santo”), e a Eucaristia como o sacrifício que nos une ao completo Sacrifício de Cristo na Cruz e o Sacramento no qual Ele nos alimenta com Seu Corpo e Sangue.
ORDENS SAGRADAS
As Ordens Sagradas de bispos, sacerdotes e diáconos como a perpetuação dos dons de Cristo do ministério apostólico para Sua Igreja, afirmando a necessidade de um bispo de sucessão apostólica (ou um sacerdote ordenado por este) como o celebrante da Eucaristia - estas Ordens constituídas exclusivamente de homens de acordo com a vontade de Cristo e instituição (como evidenciado pelas Escrituras), e a prática universal da Igreja Católica.
II. PRINCÍPIOS DE MORALIDADE
A consciência, como o conhecimento inerente do certo e do errado, não pode suportar sozinha o arbítrio soberano da moral. Todo cristão é obrigado a formar sua consciência pela Lei Moral Divina e pela Mente de Cristo como revelado nas Sagradas Escrituras, e pelo ensino e Tradição da Igreja. Nós acreditamos que quando a consciência do Cristão é assim desta forma adequadamente informada e conduzida, pode-se afirmar os seguintes princípios morais:
SANTIDADE DA VIDA HUMANA
Cada ser humano, desde o momento de sua concepção, é uma criatura* de Deus, feita à Sua imagem e semelhança, uma alma infinitamente preciosa; e que a injustificável ou inescusável ceifa da vida é sempre pecado.
RESPONSABILIDADES DOS HOMENS PARA COM DEUS
Todas as pessoas são obrigadas pelos ditames da lei Natural e pela vontade revelada de Deus, na medida em que as possam compreender.
VIDA FAMILIAR
A obrigação sacramental do matrimônio entre um homem e uma mulher é uma provisão do amor de Deus para a procriação e vida familiar, e a atividade sexual deve ser praticada somente dentro dos laços do Santo Matrimônio.
O HOMEM ENQUANTO PECADOR
Nós reconhecemos que o homem, enquanto herdeiro do pecado original, está “muito longe da retidão original” e como um rebelado contra a autoridade de Deus é responsável pelo Seu justo julgamento.
O HOMEM E A GRAÇA DE DEUS
Nós reconhecemos, também, que Deus ama Seus filhos e particularmente tem mostrado isto no trabalho redentor de nosso Senhor Jesus Cristo, e que o homem não pode ser salvo por qualquer esforço próprio, mas pela Graça de Deus, através do arrependimento e aceitação das misericórdias de Deus.