Pedagogia, perguntado por laisdelbone, 1 ano atrás

Prezados Alunos,
Ao longo de nossa vida escolar participamos e/ou ouvimos muitos relatos das reuniões de pais nas escolas.
Os professores alegam que os pais que mais precisavam ir às reuniões não participam e interpretam essas faltas como desinteresse pela educação de seus filhos.
Por outro lado, os pais reclamam das reuniões escolares que são maçantes e que os professores só reclamam do comportamento das crianças, sentem-se expostos e há outros que dizem que vão às reuniões para ouvir “sermões” que não se referem aos seus filhos.
Entre os membros do grupo conversem sobre as reuniões de pais que acontecem em sua localidade e/ou de reuniões das quais já participaram.

Façam uma pesquisa* sobre o tema, buscando estratégias para tornar uma reunião de Pais e/ou responsáveis interessante e produtiva.

Escrevam um texto dissertativo apresentando as reflexões do grupo, e propondo três estratégias a serem utilizadas numa reunião de pais.

Justifiquem a escolha das estratégias.

O texto será avaliado quanto a:

Conteúdo – qualidade da argumentação e informação sobre o tema: Reunião de Pais.
Forma – produção do texto dissertativo.
Uso adequado da gramática.
A formatação deve atender às normas da ABNT.

Disponível em: AVA>Conteúdos Acadêmicos>Comunidade: Interação e Comunicação> Unip Interativa>Normas da ABNT


* Sugestão de bibliografia para pesquisa sobre o tema disponível na Biblioteca Virtual no AVA.
ALTUHON, Beate, Reunião de Pais, sofrimento e Prazer? Beate Althuon, Corina Essle, Isa S. Stoeber _ São Paulo: Casa do Psicólogo.1996

Soluções para a tarefa

Respondido por lurdoca
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1 INTRODUÇÃO

A família e a instituição escolar são as principais instâncias sociais nas quais a criança fazem parte e no interior dos quais se fazem os processos de socialização, de início, com a família e em seguida com a escola. Assim sendo, a relação entre ambas, ao longo da história, nem sempre aconteceu de forma amigável e com cumplicidade. Tal relação é vista até hoje como um desafio e vem sendo remodelada devido ao contexto social e as transformações tecnológicas ocorridas nos últimos tempos, tanto dentro da família quanto da escola.

Segundo Beate (1996) a partir do momento que cremos em um indivíduo capaz de compreender o mundo em sua volta e procura transformá-lo em sua volta não se pode mais aceitar reuniões de pais feitas por pessoas da equipe escolar, mas sem concordância com o professor. A reunião de pais deve estar engajada com o trabalho do docente em sala de aula, para que ele construa o papel da sua identidade.

Segundo o autor para preparar coerentemente uma reunião de pais, deve-se partir de três elementos básicos:

- cada professor é capaz de construir;

- valorização da capacidade de construir e

- e o interesse do professor.

É notório que essa prática exige do professor conhecimento, visão ampla do grupo de alunos que leciona, das necessidades desse grupo e do que eles são capazes de retribuir em termos de aprendizagem, e, no entanto, respeitar e pensar os interesses dos pais dessas crianças, ansiedades e angústias desses profissionais. Para isso é importante que o professor esteja atento ao significado da sua prática no processo, assim como, discutir, analisar e refletir através dos seus conhecimentos teóricos o que realmente está valendo a pena em seu relacionamento na sala de aula.

Ainda de acordo com Beate (1996), a necessidade de reformular a reunião de pais e mestres em uma escola é de suma importância, mas também se faz importante a participação ativa do professor na elaboração da pauta da mesma. E ainda segundo Beate (1996) ela se torna sofrimento quando se nota insegurança no professor, empatia entre os alunos e mestres, está confusa e pouco objetiva, se torna monólogo, os pais esperam muito do encontro e pouco acontece, falta organização, falta planejamento, é imposta pela direção, é burocrática, é tensa, os pais estão contra a escola, falta de comparecimento dos pais, falta de entrosamento entre a pauta e o que os professores falam.

Mas se torna em prazer e contentamento para os envolvidos quando há receptividade entre pais e professores, visão segura do que é exposto na pauta, troca de sugestões entre os pares, quando há planejamento e objetivos alcançados, compreensão da pedagogia usada na escola e grupos de alunos comprometidos com o ensino aprendizagem.

Concluindo a reunião de pais deve estar engajada com o contexto real dos alunos, o tema em concordância com os interesses dos envolvidos, respeitando a opinião do outro, compreendê-lo, respeitá-lo, em um clima descontraído e aberto para sugestões e questionamentos para que a relação entre os participantes seja sem medo e angústias.

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