Prezado(a) aluno(a), sou o professor Lúcio e iremos iniciar o aprofundamento dentro da disciplina “Aptidão Física, Saúde e Esporte”. Neste caso, a atuação do profissional da Educação Física, se dará dentro de uma organização do 3º setor. Sendo assim, considere a situação da professora de educação física Paola.
Paola é uma profissional de Educação Física que ministra aulas de handebol em uma organização não governamental (ONG) de seu município. Com o objetivo de participar de um campeonato escolar de sua cidade, Paola teve a ideia de preparar seus alunos tanto na parte técnica e tática quanto na parte física. Para isso, a profissional organizou atividades que desenvolvam capacidades importantes para a modalidade esportiva, como a força muscular, resistência cardiorrespiratória e agilidade (componente neuromotor). No entanto, Paola necessita ter um maior controle sobre a situação de seus alunos em cada capacidade exigida, o que pode ser observado por meio de testes de aptidão física. Como você ajudaria Paola em relação a estes testes? Quais testes podem ser realizados para as capacidades citadas? Quais os procedimentos a serem adotados para cada um?
Soluções para a tarefa
Outra considerável diferença entre os gêneros é a presença do gordura tanto no corpo como dentro do próprio músculo.
As mulheres apresentam maior quantidade de gordura corporal dando incontestável maior sobrecarga aos músculos para a subida do corpo no teste físico dinâmico na barra fixa.
As mulheres apresentam cerca de 2 vezes em média mais gorduras que os homens (25% versus 12,5%) (SHARKEY). Essa maior quantidade de gordura é natural a elas, uma vez que as mesmas precisam tê-la em maior quantidade para diversas finalidades fisiológicas.
Na história da evolução humana, as mulheres têm seus corpos preparados para transportar uma criança e para seu nascimento, e tem os quadris mais largos para manter gordura extra para a gravidez. Homens, livres das exigências do parto, têm o benefício de serem tão fortes e ágeis quanto possível, pois precisavam ir em busca de alimento e competir por ele com outros homens.
Dessa forma, é nítido que o excesso de gordura corporal inerente às mulheres limita consideravelmente o desempenho em exercícios que exigem o deslocamento do corpo, como por exemplo, a subida no teste de barra fixa. Diante da menor força da parte superior das mulheres (cerca de 37% a 50%); o dobro de gordura corporal (maior peso corporal para subir) e a dificuldade de gerar novas células musculares pela limitações hormonais parece ser desproporcional a cobrança da execução de 1 repetição completa no teste de barra fixa para o sexo feminino, mesmo em quantidade menor.
Para corroborar com essa discrepante diferença de força muscular entre os sexos, é visto que na esmagadora maioria dos concursos públicos que exigem o teste de avaliação física para mulheres, ou inexiste a cobrança da flexão na barra fixa ou caso exista a cobrança, ela de forma acertada e razoável