Preservação dos elementos (políticos, sociais, culturais
e religiosos) do Império Romano pelo Sacro Império Romano-Germânico.
Soluções para a tarefa
Na então chamada de França Oriental, após um período de enfraquecimento do poder católico, assumiu o poder em 919 o duque da Saxônia, Henrique, sagrado pelo papa como Henrique 1º, rei dos germanos. Tal sagração é tida como a origem do reino alemão, já em forte vinculação com a Igreja.
Essa relação império germânico com Roma foi intensificada em 962, quando o papa sagrou o filho de Henrique 1º, Otto 1º, imperador dos germanos. É esse episódio que é usualmente considerado como a gênese do Sacro Império.
O sacro império romano-germânico foi palco da Guerra dos Trinta Anos.
Histórico
O poder político da Igreja Católica consolidou-se ao longo da Idade Média, paralelamente ao declínio da noção de Estado que trouxe o fim do Império Romano.
No vácuo gerado pela pulverização do poder político, cada vez mais fragmentado pelas relações de vassalagem, a Igreja assumiu um papel centralizador na vida europeia. Um dos fatos que marcou essa importância católica na vida política foi a coroação de Carlos Magno como imperador, no ano de 800.
Numa Europa já quase integralmente cristã, o título de imperador pressupunha um poder sobre a cristandade. A ideia vigente na época era de que havia um único poder, o poder de Deus, manifestando-se em termos espirituais no papado que legava ao imperador os assuntos temporais (da Terra).