Preconiza-se na Enfermagem que o indivíduo deve ser assistido em sua totalidade. Relacionando este paradigma de assistência com a definição de que a sexualidade é "uma parte intrínseca de nossa existência", pode-se concluir que a sexualidade deve ser contemplada pelo processo de assistência de enfermagem, constituindo-se em domínio de prática desta profissão. Esta área do conhecimento apresenta inter-relação com diversos campos e formas de assistir o ser humano. Mas, será que os profissionais de Enfermagem estão preparados para lidar com a sexualidade do outro, identificando suas necessidades? Na literatura da enfermagem brasileira estudos comentam sobre o despreparo da Enfermagem para lidar com o assunto sexualidade humana, evidenciando que as enfermeiras têm sido formadas para lidar com os aspectos físicos e emocionais da doença, mas não com o desenvolvimento psicossexual dos seres humanos. Em um outro estudo com enfermeiros, Pelá et al.(2010) concluíram que apenas 25% da amostra estudada tinha o conteúdo sobre sexualidade humana incluído em sua formação acadêmica. Essa lacuna persiste até os dias de hoje, visto que não há uma disciplina específica sobre sexualidade humana, na maioria dos cursos de graduação em Enfermagem. Algumas disciplinas abordam apenas alguns aspectos da sexualidade, não dando subsídios suficientes para o enfermeiro atuar nessa área, no contexto da assistência.
A sexualidade feminina ainda é um tabu e as discussões sobre esta temática nas consultas de enfermagem ainda são escassas. A formação do enfermeiro como profissional que atende de forma holística, também envolve a abordagem da sexualidade e a relação destes assunto com os determinantes sociais de saúde. O enfermeiro deve atender a mulher em todas as suas complexidades.Qual característica que o enfermeiro deve ter no atendimento às mulheres:
Select one:
a.
Congruência: habilidade de usar apenas suposições na interação com a mulher.
b.
Empatia: habilidade de entrar no quadro de referência da mulher e convence-la de, apenas, ouvir sua opinião.
c.
Aceitação incondicional: profundo respeito pela sexualidade do outro, desde que não infrinja seus próprios paradigmas.
d.
Confrontação: capacidade de expor a mulher e confrontá-la com seus paradigmas.
e.
Concreticidade: capacidade de dialogar por muito tempo, permitindo que a mulher fale pouco e ouça mais.
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letra D espero ter te ajudado muito
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Confrontação: capacidade de expor a mulher e confrontá-la com seus paradigmas
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