preciso urgento de um resumo que de uma pagina do Friedrich Nietzsche e Jean-Paul Sartre... por favorrrrrrr
Soluções para a tarefa
Respondido por
1
Friedrich Nietzsche nasceu em Rökken (Prússia, atual Alemanha) (1844-1900), foi um filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e compositor prussiano do século XIX. Criado em uma família de clérigos luteranos, Nietzsche foi preparado para ser pastor. Aos 18 anos, perdeu a fé em Deus e passou por um período libertino, quando contraiu sífilis. Ele escreveu vários textos críticos sobre a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáfora, ironia e aforismo.
Teve como principais obras: Humano, Demasiado Humano; Assim Falou Zaratustra; A Genealogia da Moral; Além do Bem e do Mal; O Crepúsculo dos Ídolos e dentre outras obras que marcaram. Para Nietzsche, a filosofia, representada por Sócrates (o “homem de uma visão só”), instaura o predomínio da razão, da racionalidade argumentativa, da lógica, do conhecimento científico e do “espírito apolíneo” – derivado de Apolo, deus da ordem e do equilíbrio. Assim, perde-se a proximidade da natureza e de suas forças vitais, da alegria, do excesso e do “espírito dionisíaco” – derivado de Dionísio, o deus do vinho e das festas. Ao falar da “morte de Deus”, Nietzsche, ao contrário do que se pensa, não se colocava como um “anticristo” no sentido evangélico do termo, mas como alguém que queria a morte das “muletas metafísicas”, ou seja, dos “apoios” fora da vida, de viver baseado num mundo que não existe. Os valores do mundo estão, portanto, baseados em nada – a cultura que não supera isso é uma cultura niilista. Niilismo é a inversão dos valores vitais pelo cristianismo, que transforma em afirmação de poder o sofrimento e a lassidão de uma vida diminuída. O niilismo, assim, é a doença dos tempos modernos, a vida depreciando a vida.
Jean-Paul Sartre nasceu em Paris, em 21 de junho de 1905. Criado pela mãe e pelo avô, estudou na Escola Normal Superior, onde conheceu a escritora Simone de Beauvoir, em 1924, com quem estabeleceu uma relação afetiva até sua morte. De 1931 a 1945 lecionou filosofia em várias escolas secundárias. Recrutado em 1939 para a II Guerra Mundial, acabou prisioneiro dos alemães entre 1940 e 1941. Depois de libertado, voltou a lecionar e se integrou à Resistência Francesa, de oposição ao nazismo, fundando o Movimento Socialismo e Liberdade. Após a guerra, aproximou-se dos comunistas. Em 1945 cria com outros intelectuais a revista Les Temps Modernes, que exerceu grande influência sobre a intelectualidade francesa. O existencialismo de Sartre foi uma das correntes mais importantes do pensamento francês, ganhando força, sobretudo, nas décadas de 1950 e 1960, com forte repercussão na filosofia, na literatura, no teatro e no cinema. Para Sartre, o homem é um tipo diferente de ser, pois pode pensar sobre a própria consciência e sobre o mundo ao seu redor. Para o homem que se define por sua autoconsciência, existir e refletir são a mesma coisa. Sartre tinha plena consciência de como essa filosofia é extremamente angustiante: em vez de aceitarmos valores prontos dados pela Igreja ou por uma tradição qualquer, somos completamente responsáveis por nossos atos, por nossas escolhas, valores e sentidos. Em vez de consumir éticas enlatadas, temos que produzir a nossa própria. Viver é uma escolha: são as escolhas de cada homem que definirão a sua essência.
Teve como principais obras: Humano, Demasiado Humano; Assim Falou Zaratustra; A Genealogia da Moral; Além do Bem e do Mal; O Crepúsculo dos Ídolos e dentre outras obras que marcaram. Para Nietzsche, a filosofia, representada por Sócrates (o “homem de uma visão só”), instaura o predomínio da razão, da racionalidade argumentativa, da lógica, do conhecimento científico e do “espírito apolíneo” – derivado de Apolo, deus da ordem e do equilíbrio. Assim, perde-se a proximidade da natureza e de suas forças vitais, da alegria, do excesso e do “espírito dionisíaco” – derivado de Dionísio, o deus do vinho e das festas. Ao falar da “morte de Deus”, Nietzsche, ao contrário do que se pensa, não se colocava como um “anticristo” no sentido evangélico do termo, mas como alguém que queria a morte das “muletas metafísicas”, ou seja, dos “apoios” fora da vida, de viver baseado num mundo que não existe. Os valores do mundo estão, portanto, baseados em nada – a cultura que não supera isso é uma cultura niilista. Niilismo é a inversão dos valores vitais pelo cristianismo, que transforma em afirmação de poder o sofrimento e a lassidão de uma vida diminuída. O niilismo, assim, é a doença dos tempos modernos, a vida depreciando a vida.
Jean-Paul Sartre nasceu em Paris, em 21 de junho de 1905. Criado pela mãe e pelo avô, estudou na Escola Normal Superior, onde conheceu a escritora Simone de Beauvoir, em 1924, com quem estabeleceu uma relação afetiva até sua morte. De 1931 a 1945 lecionou filosofia em várias escolas secundárias. Recrutado em 1939 para a II Guerra Mundial, acabou prisioneiro dos alemães entre 1940 e 1941. Depois de libertado, voltou a lecionar e se integrou à Resistência Francesa, de oposição ao nazismo, fundando o Movimento Socialismo e Liberdade. Após a guerra, aproximou-se dos comunistas. Em 1945 cria com outros intelectuais a revista Les Temps Modernes, que exerceu grande influência sobre a intelectualidade francesa. O existencialismo de Sartre foi uma das correntes mais importantes do pensamento francês, ganhando força, sobretudo, nas décadas de 1950 e 1960, com forte repercussão na filosofia, na literatura, no teatro e no cinema. Para Sartre, o homem é um tipo diferente de ser, pois pode pensar sobre a própria consciência e sobre o mundo ao seu redor. Para o homem que se define por sua autoconsciência, existir e refletir são a mesma coisa. Sartre tinha plena consciência de como essa filosofia é extremamente angustiante: em vez de aceitarmos valores prontos dados pela Igreja ou por uma tradição qualquer, somos completamente responsáveis por nossos atos, por nossas escolhas, valores e sentidos. Em vez de consumir éticas enlatadas, temos que produzir a nossa própria. Viver é uma escolha: são as escolhas de cada homem que definirão a sua essência.
Perguntas interessantes