Português, perguntado por dailydanna81, 5 meses atrás

preciso q alguém me ajuda a fazer uma crônica tema arte ​

Soluções para a tarefa

Respondido por MatheusBassop
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Resposta:

CRONICA DE UM ARTISTA

Sim... Sei que sou marcado como gado! Rotulado e carimbado como mercadoria

não valorizada em um país onde predomina a “abundancia” por natureza.

Não nego! Em uma sociedade que se julga sociável, viver da arte, ser artista de

um modo geral é complicado. Como falam os amigos da literatura marginal:

_“O barato é louco.”

A desistência contamina, caminha conosco lado a lado.

Inúmeras vezes me peguei queimando meus escritos, destruindo meus livros ou

amassando meus poemas.

Na revolta de gritar e dar a cara à tapa mostrar a verdadeira crônica a um mundo

banalmente igual cheio de teorias e teoremas, aprendi muitas vezes a me

silenciar e deixar  a vida me levar, pois na roda desse mundo como escritor luto

para escrever o meu romance mesmo que tenha que mudar o final inúmeras  

vezes.

Muitas vezes deixo-me enlouquecer! Perco-me e não me quero achar. Já não sei

quem sou, nem para onde vou.

Vejo o fim do túnel, sinto-me vazio.

Completamente perdido.

Que pena!

As cortinas se fecharam, os poemas não serão mais lidos e os livros ficarão

empoeirados em uma livraria qualquer.

O sarau dos pensadores terminou!

Silêncio... maldito  mantido por aplausos banidos.

A razão que longe se manteve de mim se mistura a risos loucos para não

externar a lagrima ou ausência do presente de quem nunca aqui outrora sentira

o que sinto quando rabisco em um papel qualquer um mero poema , esqueço

teorias de uma sociedade falha de teoremas.

Ah! Se eu pudesse voltar a trás e não ser uma marionete em um mundo de

adultos desiguais que esquecem o quanto é bom às vezes voltar a ser criança.

Resolvo levantar-me, recolho meus poemas jogados no chão.

Respiro... Tento voltar a meu mundo de crônicas de um maldito cotidiano.

Sim! Voltarei a ser marionete do sistema, deixarei  de escrever e sonhar. Mas,

olho para o lado, onde vejo uma linha, no horizonte de um mar quieto e pleno.

Uma onda após outra rola s e aventuram sobre a areia.

Avisto outros iguais a mim que me animam a novamente caminhar, escrever e

lutar. E numa nova conversa em um mero bar estou novamente rodeado de

amigos e  da arte  a me embriagar e a todos  poesias de um mundo louco  

mostrar.

Explicação:

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