preciso parafrasear esse texto em seis parágrafos sera que alguém me ajuda
Quando se pensa e se fala sobre a linguagem mesma, realiza-se uma atividade de natureza reflexiva, uma atividade de análise lingüística. Essa reflexão é fundamental para a expansão dacapacidade de produzir e interpretar textos. É uma entre as muitas ações que alguém consideradoletrado é capaz de realizar com a língua.A análise lingüística refere-se a atividades que se pode classificar em epilingüísticas emetalingüísticas. Ambas são atividades de reflexão sobre a língua, mas se diferenciam nos seusfins.Nas atividades epilingüísticas a reflexão está voltada para o uso, no próprio interior da atividadelingüística em que se realiza. Um exemplo disso é quando, no meio de uma conversa um dosinterlocutores pergunta ao outro “O que você quis dizer com isso?”, ou “Acho que essa palavranão é a mais adequada para dizer isso. Que tal...?”, ou ainda “Na falta de uma palavra melhor,então vai essa mesma”. Em se tratando do ensino de língua, à diferença das situações de interlocução naturais, faz-se necessário o planejamento de situações didáticas que possibilitem a reflexão sobreos recursos expressivos utilizados pelo produtor/autor do texto — quer esses recursos se refiram aaspectos gramaticais, quer a aspectos envolvidos na estruturação dos discursos —, sem que apreocupação seja a categorização, a classificação ou o levantamento de regularidades sobre essasquestões.Já as atividades metalingüísticas estão relacionadas a um tipo de análise voltada para adescrição, por meio da categorização e sistematização dos elementos lingüísticos . Essas atividades,portanto, não estão propriamente vinculadas ao processo discursivo; trata-se da utilização (ou daconstrução) de uma metalinguagem que possibilite falar sobre a língua. Quando parte integrantede uma situação didática, a atividade metalingüística desenvolve-se no sentido de possibilitar aoaluno o levantamento de regularidades de aspectos da língua, a sistematização e a classificação desuas características específicas. Assim, para que se possa discutir a acentuação gráfica, por exemplo,é necessário que alguns aspectos da língua — tais como a tonicidade, a forma pela qual é marcada23. Os termos “análise lingüística”, “atividade epilingüística” e “atividade metalingüística” são utilizados aqui como propostos por JoãoWanderley Geraldi, no livro Portos de passagem.31nas palavras impressas, a classificação das palavras quanto a esse aspecto e ao número de sílabas, aconceituação de ditongo e hiato, entre outros — sejam sistematizados na forma de umametalinguagem específica que favoreça o levantamento de regularidades e a elaboração de regrasde acentuação.O ensino de Língua Portuguesa, pelo que se pode observar em suas práticas habituais, tendea tratar essa fala da e sobre a linguagem como se fosse um conteúdo em si, não como um meio paramelhorar a qualidade da produção lingüística. É o caso, por exemplo, da gramática que, ensinadade forma descontextualizada, tornou-se emblemática de um conteúdo estritamente escolar, do tipo que só serve para ir bem na prova e passar de ano — uma prática pedagógica que vai dametalíngua para a língua por meio de exemplificação, exercícios de reconhecimento e memorizaçãode nomenclatura. Em função disso, tem-se discutido se há ou não necessidade de ensinar gramática.Mas essa é uma falsa questão: a questão verdadeira é para que e como ensiná-la.Se o objetivo principal do trabalho de análise e reflexão sobre a língua é imprimir maior qualidade ao uso da linguagem, as situações didáticas devem, principalmente nos primeiros ciclos,centrar-se na atividade epilingüística, na reflexão sobre a língua em situações de produção e interpretação, como caminho para tomar consciência e aprimorar o controle sobre a própria produção lingüística. E, a partir daí, introduzir progressivamente os elementos para uma análise de natureza metalingüística. O lugar natural, na sala de aula, para esse tipo de prática parece ser a reflexão compartilhada sobre textos reais.
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Quando se pensa e se fala sobre a linguagem mesma, realiza-se uma atividade de natureza reflexiva, uma atividade de análise lingüística. Essa reflexão é fundamental para a expansão dacapacidade de produzir e interpretar textos. É uma entre as muitas ações que alguém consideradoletrado é capaz de realizar com a língua.
A análise lingüística refere-se a atividades que se pode classificar em epilingüísticas e metalingüísticas. Ambas são atividades de reflexão sobre a língua, mas se diferenciam nos seus fins.Nas atividades epilingüísticas a reflexão está voltada para o uso, no próprio interior da atividade lingüística em que se realiza. Um exemplo disso é quando, no meio de uma conversa um dosinterlocutores pergunta ao outro “O que você quis dizer com isso?”, ou “Acho que essa palavranão é a mais adequada para dizer isso. Que tal...?”, ou ainda “Na falta de uma palavra melhor,então vai essa mesma”.
Em se tratando do ensino de língua, à diferença das situações de interlocução naturais, faz-se necessário o planejamento de situações didáticas que possibilitem a reflexão sobreos recursos expressivos utilizados pelo produtor/autor do texto — quer esses recursos se refiram aaspectos gramaticais, quer a aspectos envolvidos na estruturação dos discursos —, sem que apreocupação seja a categorização, a classificação ou o levantamento de regularidades sobre essasquestões.Já as atividades metalingüísticas estão relacionadas a um tipo de análise voltada para adescrição, por meio da categorização e sistematização dos elementos lingüísticos .
Essas atividades,portanto, não estão propriamente vinculadas ao processo discursivo; trata-se da utilização (ou daconstrução) de uma metalinguagem que possibilite falar sobre a língua. Quando parte integrantede uma situação didática, a atividade metalingüística desenvolve-se no sentido de possibilitar aoaluno o levantamento de regularidades de aspectos da língua, a sistematização e a classificação desuas características específicas. Assim, para que se possa discutir a acentuação gráfica, por exemplo,é necessário que alguns aspectos da língua — tais como a tonicidade, a forma pela qual é marcada 23.
Os termos “análise lingüística”, “atividade epilingüística” e “atividade metalingüística” são utilizados aqui como propostos por JoãoWanderley Geraldi, no livro Portos de passagem.31nas palavras impressas, a classificação das palavras quanto a esse aspecto e ao número de sílabas, aconceituação de ditongo e hiato, entre outros — sejam sistematizados na forma de umametalinguagem específica que favoreça o levantamento de regularidades e a elaboração de regrasde acentuação.O ensino de Língua Portuguesa, pelo que se pode observar em suas práticas habituais, tendea tratar essa fala da e sobre a linguagem como se fosse um conteúdo em si, não como um meio paramelhorar a qualidade da produção lingüística. É o caso, por exemplo, da gramática que, ensinadade forma descontextualizada, tornou-se emblemática de um conteúdo estritamente escolar, do tipo que só serve para ir bem na prova e passar de ano — uma prática pedagógica que vai dametalíngua para a língua por meio de exemplificação, exercícios de reconhecimento e memorizaçãode nomenclatura.
Em função disso, tem-se discutido se há ou não necessidade de ensinar gramática.Mas essa é uma falsa questão: a questão verdadeira é para que e como ensiná-la.Se o objetivo principal do trabalho de análise e reflexão sobre a língua é imprimir maior qualidade ao uso da linguagem, as situações didáticas devem, principalmente nos primeiros ciclos,centrar-se na atividade epilingüística, na reflexão sobre a língua em situações de produção e interpretação, como caminho para tomar consciência e aprimorar o controle sobre a própria produção lingüística e, a partir daí, introduzir progressivamente os elementos para uma análise de natureza metalingüística. O lugar natural, na sala de aula, para esse tipo de prática parece ser a reflexão compartilhada sobre textos reais.
A análise lingüística refere-se a atividades que se pode classificar em epilingüísticas e metalingüísticas. Ambas são atividades de reflexão sobre a língua, mas se diferenciam nos seus fins.Nas atividades epilingüísticas a reflexão está voltada para o uso, no próprio interior da atividade lingüística em que se realiza. Um exemplo disso é quando, no meio de uma conversa um dosinterlocutores pergunta ao outro “O que você quis dizer com isso?”, ou “Acho que essa palavranão é a mais adequada para dizer isso. Que tal...?”, ou ainda “Na falta de uma palavra melhor,então vai essa mesma”.
Em se tratando do ensino de língua, à diferença das situações de interlocução naturais, faz-se necessário o planejamento de situações didáticas que possibilitem a reflexão sobreos recursos expressivos utilizados pelo produtor/autor do texto — quer esses recursos se refiram aaspectos gramaticais, quer a aspectos envolvidos na estruturação dos discursos —, sem que apreocupação seja a categorização, a classificação ou o levantamento de regularidades sobre essasquestões.Já as atividades metalingüísticas estão relacionadas a um tipo de análise voltada para adescrição, por meio da categorização e sistematização dos elementos lingüísticos .
Essas atividades,portanto, não estão propriamente vinculadas ao processo discursivo; trata-se da utilização (ou daconstrução) de uma metalinguagem que possibilite falar sobre a língua. Quando parte integrantede uma situação didática, a atividade metalingüística desenvolve-se no sentido de possibilitar aoaluno o levantamento de regularidades de aspectos da língua, a sistematização e a classificação desuas características específicas. Assim, para que se possa discutir a acentuação gráfica, por exemplo,é necessário que alguns aspectos da língua — tais como a tonicidade, a forma pela qual é marcada 23.
Os termos “análise lingüística”, “atividade epilingüística” e “atividade metalingüística” são utilizados aqui como propostos por JoãoWanderley Geraldi, no livro Portos de passagem.31nas palavras impressas, a classificação das palavras quanto a esse aspecto e ao número de sílabas, aconceituação de ditongo e hiato, entre outros — sejam sistematizados na forma de umametalinguagem específica que favoreça o levantamento de regularidades e a elaboração de regrasde acentuação.O ensino de Língua Portuguesa, pelo que se pode observar em suas práticas habituais, tendea tratar essa fala da e sobre a linguagem como se fosse um conteúdo em si, não como um meio paramelhorar a qualidade da produção lingüística. É o caso, por exemplo, da gramática que, ensinadade forma descontextualizada, tornou-se emblemática de um conteúdo estritamente escolar, do tipo que só serve para ir bem na prova e passar de ano — uma prática pedagógica que vai dametalíngua para a língua por meio de exemplificação, exercícios de reconhecimento e memorizaçãode nomenclatura.
Em função disso, tem-se discutido se há ou não necessidade de ensinar gramática.Mas essa é uma falsa questão: a questão verdadeira é para que e como ensiná-la.Se o objetivo principal do trabalho de análise e reflexão sobre a língua é imprimir maior qualidade ao uso da linguagem, as situações didáticas devem, principalmente nos primeiros ciclos,centrar-se na atividade epilingüística, na reflexão sobre a língua em situações de produção e interpretação, como caminho para tomar consciência e aprimorar o controle sobre a própria produção lingüística e, a partir daí, introduzir progressivamente os elementos para uma análise de natureza metalingüística. O lugar natural, na sala de aula, para esse tipo de prática parece ser a reflexão compartilhada sobre textos reais.
mrfarruda:
não consegui visualisar a resposta somente a cópia identica do mesmo, não está parafraseado
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