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Revolta da Vacina, 116 anos: diferenças e semelhanças com a onda negacionista atual
Pesquisadores analisam mudanças e permanências entre os contextos do motim de 1904 e da pandemia de covid-19
Daniel Giovanaz
Brasil de Fato | Florianópolis (SC) |
10 de Novembro de 2020 às 07:46
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Manifestantes atacaram bondes, derrubaram árvores e cortaram fiações elétricas durante o motim, que terminou com 30 mortos - Reprodução
“Toma a vacina quem quiser. Isso é liberdade”, escreveu o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) em 2 de setembro de 2020. O Brasil registrava uma morte por coronavírus a cada 73 segundos, e cientistas corriam contra o relógio para produzir uma imunização segura e eficaz.
Na mesma postagem, em sua conta no Twitter, o filho do presidente citou a Revolta da Vacina, ocorrida no Rio de Janeiro durante a República Velha.
Alvo de chacota por evocar um motim ocorrido há 116 anos, o deputado Bolsonaro reedita um discurso anticientífico e antivacina em plena pandemia de covid-19. A mesma narrativa é ecoada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e parte de seus apoiadores, contrários a qualquer medida de isolamento para prevenção da doença.
No aniversário da Revolta da Vacina, o Brasil de Fato relembra as origens daquele levante popular e descreve os paralelos com a atual pandemia. Pesquisadores ouvidos pela reportagem afirmam que a comparação entre os dois contextos requer cautela.
“Naquela época, a vacina era uma coisa extremamente nova. Mesmo a descoberta dos microrganismos [como causadores de doenças] por [Louis] Pasteur era muito recente”, pondera Flávio Fernando Batista Moutinho, professor adjunto do Departamento de Saúde Coletiva Veterinária e Saúde Pública da Universidade Federal Fluminense (UFF).
“Hoje a ciência tem tudo isso consolidado, e ainda assim há um movimento de negacionismo e revisionismo", ressalta.
A apropriação da insatisfação popular com as medidas sanitárias para fins políticos é um dos aspectos em que há correlação entre a Revolta da Vacina e a atual pandemia.
Em 1904, setores políticos de oposição, especialmente monarquistas depostos pelo novo regime e militares positivistas, viram uma oportunidade de articular um golpe de Estado – que fracassou.
“A pandemia de covid-19 também está sendo usada politicamente. Uns contra, uns a favor de certas medidas sanitárias, mas cada um puxando para o seu lado, aproveitando certa insatisfação social para seus interesses”, afirma Moutinho.
Ele ressalta, porém, que há uma diferença "absurdamente grande" na condução política da crise sanitária atual.
“O Rodrigues Alves assumiu uma postura de estadista. Preocupado com a nação como um todo, trouxe os cientistas para comandar as ações. A visão do nosso presidente hoje é mais sectária, negacionista da ciência”, pontua.
“São visões diametralmente opostas. Um queria que a ciência funcionasse, para resolver o problema, e o outro vai contra tudo que a ciência está mostrando para defender seus interesses políticos.”

Charge mostra que Oswaldo Cruz era visto como inimigo na época da Revolta da Vacina / Reprodução
Avanços e retrocessos
Passado o trauma da Revolta da Vacina, o país consolidou-se ao longo do século 20 como uma referência internacional em imunização. Oswaldo Cruz, outrora descrito como “vilão”, passou a ser considerado um dos maiores sanitaristas brasileiros.
“A gente aprendeu com aquele episódio e ficou à frente de muitos países, com a imunização gratuita, por exemplo. Mas, hoje, vivemos um momento de retrocessos”, pontua Moutinho, que integra o Departamento de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses da Fundação Municipal de Saúde de Niterói (RJ).
O sarampo, por exemplo, estava erradicado no país até 2016. Só nos primeiros sete meses de 2020, foram 7 mil casos registrados e cinco mortes de crianças, e parte da responsabilidade se atribui aos movimentos contrários à vacinação.
“Dez anos atrás, não imaginávamos que estaríamos debatendo essas questões, que já pareciam superadas”, acrescenta o pesquisador.
“Elas podem ser debatidas, claro, desde que não interfira na saúde coletiva. Porque o interesse coletivo se sobrepõe ao interesse individual. Ao não se vacinar, você não prejudica só a si, porque ninguém vive numa bolha.”
sabe ?
eu vou agradecer muito
por isso que pedi a ajuda, pois eu não estou conseguindo elaborar um…