Preciso fazer um relatório sobre As sufragistas, mas não sei por onde começar.
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Resposta:
trata-se de um filme que retrata, com riqueza de detalhes, um dos movimentos políticos de massas de maior significação no século XX, um dos principais momentos da luta das mulheres e, o que é melhor, do ponto de vista de uma trabalhadora de fábrica. É um filme bastante inspirador, principalmente em épocas de crise, em que a classe trabalhadora precisa se organizar cada vez mais para não só alcançar vitórias, como também para não perder direitos.
O filme foca no movimento sufragista não-pacifista liderado por Emmeline Pankhurst, em meados do século XX, no Reino Unido. Pankhurst, ao entender que o movimento pacifista não estava resultando em nada, criou a União Social e Política das Mulheres (Women’s Social and Political Union), cujas participantes eram conhecidas como sufragettes. Para além dos meios tradicionais de propaganda, como comícios e manifestações, a WSPU recorreu a tácticas violentas como a sabotagem, o incêndio de estabelecimentos comerciais e públicos ou a violência contra as casas de políticos e membros do Parlamento.
Quanto mais elas radicalizavam as ações, mais radicais se tornavam as respostas governamentais, com crescente repressão e tentativa de boicote ao movimento por meio de manipulação da imprensa. Elas fizeram greve de fome nas prisões e mais e mais protestos, até que houve mortes e aí já não se podia mais controlar o movimento. Em 1918, uma nova lei eleitoral permitiu às britânicas maiores de 30 anos o direito de voto. Dez anos depois, em 1928, uma nova lei, a “Equal Franchise Act”, afirmava, por fim, que todas as mulheres maiores de idade alcançavam o almejado direito ao sufrágio. O primeiro ensinamento que surge, então, é que somente a luta muda a vida. Se as sufragistas esperassem pela boa vontade da justiça ou do governo, talvez o direito ao voto nunca fosse concedido às mulheres