preciso do resumo do livro o magico de oz urgente
Soluções para a tarefa
Acredito que o que transformou O Mágico de Oz num marco da indústria cinematográfica é que tudo nele funciona muito bem e acaba agradando crianças de todas as idades. Suas cores em technicolor no mundo de Oz vibram na tela e trazem mais alegria que o retorno da pequena Dorothy para casa. A canção "Over the Rainbow" é docemente interpretada por Garland numa das cenas mais conhecidas da história do cinema. Ironicamente, esta cena quase foi eliminada porque os executivos acharam que era muito sofisticada para ser entendida por crianças. Todas as qualidades do filme superam a dublagem e alguns efeitos visuais um pouco ultrapassados. O filme é perturbador, excêntrico, fantasmagórico e positivo.
O Mágico de Oz narra a história da garotinha Dorothy que sonha em conhecer um mundo além do arco-íris, onde fadas e bruxas convivessem como num livro. No meio de um tornado seu sonho se torna realidade, sua casa é levada para a Terra de Oz, mas a única coisa que a amedrontada Dorothy quer agora é voltar para casa e segue o caminho das pedras amarelas em busca do mágico que possa ajudá-la a regressar. No caminho encontra um espantalho que quer um cerébro, um homem de lata que quer um coração e um Leão covarde que almeja ser corajoso, todos descobrem que não precisam de nada daquilo, pois as virtudes que têm é muito mais do que imaginavam.
Foram cinco diretores ao todo nas filmagens de O Mágico de Oz, mas Victor Fleming foi único a receber o crédito. Richard Thorpe, veterano autor de filmes "B" foi a primeira escolha da Metro, e com apenas 12 dias de filmagem foi dispensado. Nenhuma das cenas que comandou foi aproveitada na versão final.
George Cukor foi o segundo diretor contratado e ficou menos tempo ainda. Durante três dias ele fez testes para tomadas, saindo para dar lugar a Fleming. Porém, a contribuição de Cukor foi valiosa, pois ele instruiu Judy Garland a não copiar o estilo de Shirley Temple, como queriam inicialmente os produtores, e buscar sua própria forma de interpretar.
Fleming dirigiu a maioria das seqüências, durante os quatro meses seguintes, antes de sair para, novamente, substituir Cukor, desta vez nas filmagens de ...E o Vento Levou. Segundo alguns jornais da época, Fleming havia assumido O Mágico de Oz com relutância, tendo aceitado a tarefa apenas para agradar sua filha pequena.
A produção foi dispendiosa e complicada. Foram utilizados quase 70 sets de filmagem com diferentes esquemas de iluminação e padrão de cores, mas tudo valeu a pena, o resultado foi um filme com frases ainda hoje lembradas, cenas até hoje homenageadas e letras até hoje cantadas.
Dorothy Gale é uma órfã que mora em uma pequena casa no estado de Kansas com tio Henry, que cuidava da fazenda, e a tia Em, mulher dele. A vida naquela região era humilde e pacata. Dorothy não tinha vizinhos e sua única distração era com seu melhor amigo, o cachorro Totó.
A casa em que eles moravam era pequena, porque a madeira para a sua construção precisava ser trazida de carroça desde muito longe. Eram quatro paredes, um chão e um teto, que formavam uma única peça; e nesta peça ficavam um fogão a lenha com uma aparência bem enferrujada, um armário para os pratos, uma mesa, três ou quatro cadeiras e as camas.
Certo dia um ciclone atingiu a casa da família. Os tios da jovem conseguiram entrar no porão para se proteger da ventania, mas Dorothy precisava salvar Totó, que se escondeu debaixo da cama. Quando finalmente pegou o bicho e saiu ao encontro da tia, uma coisa estranha aconteceu: a casa rodopiou e começou a levantar voo devagar.
Horas e horas se passaram, e aos poucos Dorothy foi perdendo o medo; mas sentia uma grande solidão, e o vento uivava com tanta força à sua volta que quase ficou surda. Num primeiro momento, ela se perguntou se a casa iria se despedaçar quando tornasse a cair no chão; mas, com o passar das horas, como nada de terrível acontecia, parou de se preocupar e resolveu esperar com toda a calma para ver o que o futuro iria lhe trazer. Finalmente, arrastou-se pelo chão até a sua cama e deitou nela; Totó foi atrás e se estendeu ao seu lado. Apesar do balanço da casa e do barulho do vento, em pouco tempo Dorothy fechou os olhos e adormeceu profundamente.
Quando despertou, Dorothy e Totó estavam no país dos Munchkins. Se depararam com um grupo de homens que, apesar de terem sua altura, pareciam ser velhos. Eles vestiam roupas e chapéus azul e tinham grandes barbas.
Ao se aproximem da dupla, uma velhinha fez-lhe reverência e agradeceu por ter matado a Bruxa Má do Leste. Dorothy era uma garota inocente e inofensiva, por isso achou que tudo aquilo era um engano.
Foi quando ela deu um grito de espanto ao ver os pés da bruxa embaixo de sua casa de madeira. Porém, a Bruxa do Norte lhe explicou que a bruxa má fazia todos os Munchkins de escravos e eram obrigados a trabalhar dia e noite, todos os dias.
Graças a Dorothy eles estavam livres e, em agradecimento, ela recebeu os Sapatos de Prata. Mas, naquele momento, a garota só queria retornar para casa pois seus tios deveriam estar muito preocupados com seu desaparecimento.
A velha bruxa disse que ela deveria seguir para a Cidade das Esmeraldas, onde vivia o Grande Mágico de Oz, a única pessoa que poderia ajudá-la a voltar para o Kansas. Dorothy teria de caminhar pela perigosa estrada, que era toda calçada de tijolos amarelos, até chegar a Oz.
Beijada pela Bruxa do Norte, que desapareceu sem aviso, ninguém se atreveria a fazer mal a garota. Ela então seguiu uma longa viagem, atravessando às vezes regiões agradáveis e às vezes regiões horríveis e escuras.
Os novos amigos
Enquanto tenta chegar a Cidade das Esmeralda para ver o grande mágico, Dorothy faz novos amigos um tanto diferentes. O primeiro deles foi o Espantalho, que foi salvo pela garota de uma plantação de milho onde estava parado há tempos.
O Espantalho sonhava em ter cérebro, assim seguiu viagem com a jovem e o cachorro pois tinha certeza que o mágico de Oz realizaria seu desejo assim que chegassem a Cidade das Esmeraldas.
No caminho eles sentiram fome e encontraram macieiras. Entre as árvores apareceu o segundo amigo: o Lenhador de Lata, que estava enferrujado há tempos no meio de uma floresta e também foi salvo pela garota. Além de lhe contar sua história, se juntou a eles para pedir a Oz um coração.
Pela estrada, se depararam com o bosque fechado de árvores altas e um grande leão apareceu. O felino ameaçou atacar o grupo, mas a menina conseguiu convencer o animal a não feri-los e o convidou para essa aventura.
O Leão Covarde recusou, pois tinha medo, mas logo revelou que seu sonho era ter coragem para ser o destemido rei dos animais, assim acompanhou o grupo rumo ao encontro com o mágico de Oz.
O Mágico de Oz
Dorothy, Totó, o Espantalho, o Lenhador de Lata e o Leão Covarde seguiram para a Cidade das Esmeraldas. Ao chegar no destino, foram obrigados a usar óculos de lentes verdes para entrar na cidade em que o mágico vivia.
Livro O Mágico de OzLivro “O Mágico de Oz” (1900) de L. Frank Baum. (Foto: Saraiva)
Conforme foi orientada pela bruxa, Dorothy relevou toda sua trajetória até ali e pediu ao mágico que a ajudasse a voltar para casa. O mágico concordou em ajudar a pequena Dorothy, mas só depois que ela matasse a outra bruxa má que viviam em Oz.
Só havia quatro bruxas em toda a Terra de Oz. Duas delas, as que vivem no norte e no sul, eram boas, já as do leste e do oeste eram bruxas más. Dorothy já havia matado uma delas e sobrou só uma bruxa má em toda a Terra de Oz: a que vivia no oeste.