Português, perguntado por benelarissavieirasan, 11 meses atrás

Preciso do livro Hora de alimentar serpentes em PDF da Mariana Colasanti

Soluções para a tarefa

Respondido por Barzani
49

Pesquisa por: "Hora de alimentar serpentes em PDF'', e aí é só baixar.


ThiagoCard10: ajudo mto em
Barzani: Baixa o livro e manda pra ela
Respondido por dudamoret
10

Resposta:

Vou te mandar o inicio do livro ai vc copia e cola no google que ai aparecer la

Tentei mandar o link mas nao deu

Espero ter ajudado

Hora de alimentar serpentes Marina Colasanti 1ª edição digital São Paulo 2013 PRÓLOGO Enfiou a serpente na agulha. E começou a costurar. TÁTICA Uma janela pintada para complementação arquitetônica da fachada. No peitoril dessa janela, ao lado de um vaso de gerânios também pintado, um gato vivo, desejando ser parte do conjunto, esforça-se para manter a imobilidade. Disposto a aniquilar a concorrência, o vaso de gerânios deixa cair uma folha. AO SOL Então, naquele verão, a árvore generosa em cuja sombra se abrigavam as vacas, começou a dar leite. AMADA OCULTA Desejoso de querer bem, apaixonou-se por uma raposa. As raposas – sempre soubera disso – são criaturas encantadas que abrigam o espírito de uma mulher. Amou-a com devoção durante muitos anos, sem que a mulher oculta se desse a conhecer. Quando a raposa afinal morreu, a solidão sentou-se à mesa diante dele. Que, acostumado, continuou a se alimentar de carne crua. ENTRE PRETO E BRANCO Não se acha capaz para a vida este homem que, sozinho, joga xadrez com o computador. Como em tantas partidas anteriores, perdidas todas, não enfrenta apenas o adversário invisível, duela com uma dúvida. Vale mais: • perder, e reforçar a certeza de sua incapacidade? • ou vencer, e destroçar hábitos e identidade? POR DENTRO Tão difícil, para ela, se aquecer à noite. Calçava meias, e os pés, de gelo. Vestia pijama felpudo, e as pernas, de mármore. Suéteres e braços cruzados sobre o peito de quase nada adiantavam. E cobertores, cobertores, cobertores. Na noite em que por cima de tudo deitou seu casaco de lã de carneiro, sentiu-se enfim protegida. Acordou de madrugada, a nuca quente, os cabelos empapados de suor, e uma náusea, um ímpeto que lhe enchia a boca de água e buscava expelir o que havia em si de mais fundo. Sem se importar com o tapete, debruçou-se na beira da cama e, num jato, vomitou os primeiros coágulos de fogo. NA MEDIDA Tinha só meia sombra. Nenhum espanto. Era apenas meio homem. COMO O CAVALO Andava sobre as mãos porque, como o cavalo do Barão de Munchausen

Explicação:

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