Português, perguntado por Fernando22312, 11 meses atrás

Preciso de uma resenha do livro " O cortiço " de Aluísio Azevedo urgente!!!

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Respondido por aptvanessap9unbt
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RESENHA: O CORTIÇO, DE ALUÍSIO AZEVEDO

Uma leitura obrigatória para todo estudante que queira prestar vestibular, O Cortiço é um romance escrito por Aluísio de Azevedo (1857-1913), que além de escritor, foi jornalista, caricaturista, diplomata, cronista e pintor.

O autor vivia em um contexto histórico no qual o país sofria com um grande crescimento demográfico, que é onde se inicia as construções de cortiços.

Outra característica marcante do final do século XIX foi o fortalecimento da sociedade burguesa, industrial e materialista, e também onde os métodos científicos e as ciências naturais começam a evoluir. E é rodeado deste contexto e destas influências que surge o romance naturalista O Cortiço.

A história se passa em um bairro de periferia da cidade do Rio de Janeiro nos fins do século XIX, e toda a história acontece em torno de várias casinhas precárias e pobres, mais conhecidas como cortiço, que dá o nome à história.

João Romão, a personagem principal, em sua adolescência trabalhava como empregado de um vendeiro, e este mesmo, ao vir a falecer, deixa para seu empregado não só o que lhe devia em quantia como também sua venda com tudo o que havia dentro. Assim, inicia-se a história de João Romão, que se torna o vendeiro mais esperto e astuto da região.

O livro é recheado de personagens e cada uma delas vive um drama diferente. Ele retrata paixões, injustiça social, escravidão velada, os preconceitos à classe social e racial, adultério, homossexualidade, prostituição e destruição da família. E a figura feminina acaba ganhando grande destaque nas histórias mais marcantes da obra. João Romão enriquecia por meio de trabalhos realizados por outros e a grande maioria desses trabalhadores ou colaboradores eram as mulheres que viviam em seu cortiço.

A visão naturalista absoluta da história relata a verdadeira situação da época. A reformulação da sociedade brasileira com o intuito de obter “ordem e progresso”, o crescimento do proletariado e das cidades, e a consolidação do poder da burguesia que lutava contra os operários manifestantes.

Isto fica bem claro no trecho onde João Romão é abordado por um trabalhador que busca melhoria em seu salário: insatisfeito e com conhecimento do crescimento financeiro de João Romão, não aceita ser explorado, visto que o português não mede esforços para conseguir o que deseja, enganando e mentindo caso seja preciso.

A supervalorização do sexo, o desejo sexual e a exploração do homem sobre a mulher ficam bem explícitos nas personagens apresentadas e das mais variadas. Para a época, algo diferente e inusitado, daí temos: Bertoleza uma escrava que pagava mensalmente o que “devia” a seu patrão; Léonie uma prostituta que em determinado momento inicia outra personagem em sua vida de prostituição e homossexualismo; Rita Baiana, uma mulata extrovertida, que vivia nas diversões noturnas; Leocádia, a esposa adúltera; Florinda, a adolescente grávida e sua mãe Marciana, que enlouquece com a situação; entre tantas outras personagens bem características.

O Cortiço de Aluísio Azevedo é apenas um relato do que acontece e como são variados e muitos outros cortiços que existiram e ainda existem, em que o grupo feminino “incendeia e movimenta” o convívio social.

O texto “As marcas da sedução em O Cortiço”, que é uma análise de Luiz Antonio Ferreira, traça bem não só estas características, como também nos chama a atenção para a exploração que existia na sociedade (e ainda hoje), e traça um paralelo entre o poder e as relações sociais, discorrendo sobre as diferentes formas de exploração, observando também que não há respeito pelo ser humano.

Podemos perceber que o desejo de possuir acima de tudo, com o único intuito de acumular para si, utilizando de todos os mecanismos para enriquecer, éticos ou não (caracterizando seu desvio de conduta), é extremamente evidenciado na personagem João Romão. Afastando-se da moral, adquire cada vez mais um caráter doentio.

E o romance termina com uma grande crítica aos movimentos abolicionistas da época, final este que, não contaremos aqui, é claro, mas que vale a pena matar a curiosidade desfrutando de cada trecho desta clássica obra, que infelizmente, ainda reflete muitas disparidades ainda vividas em nossa sociedade.

por FABIANA MOURA

COLUNISTA E RESENHISTA

http://woomagazine.com.br/resenha-o-cortico-de-aluisio-azevedo/


Fernando22312: Éeeeee.... Não era pra ser plágio mais vlw.
aptvanessap9unbt: =D ai fica difícil kkkk mais usa como um norte para criar o seu. Queria ajudar =/
aptvanessap9unbt: boa sorte!
Respondido por yuri14rodrigues
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Uma resenha crítica sobre o livro "O cortiço" seria: Um tipo de texto onde o autor primeiramente faria uma síntese resumindo as principais características da obra, sobretudo colocando este livro como uma leitura obrigatória dentro do Ensino Médio.

O cortiço e as suas características

A obra de Aluísio Azevedo possui uma pegada totalmente Naturalista, período literário que é visto amplamente dentro da Literatura.

As dúvidas que aborreciam João Romão por dentro são evidências desta característica do período naturalista, que é o foco no aspecto psicológico: "Qual seria o melhor e o mais acertado: – ter vivido como ele vivera até ali, curtindo privações [...]; ou ter feito como o Miranda [...]?...

Veja mais sobre O cortiço em

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