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Resposta:
O controle parental e os perigos da tecnologia para o público infantil
Desenvolvendo-se rapidamente, os equipamentos tecnológicos atuais adquirem funcionalidades cada vez mais amplas. As qualidades ligadas a essa tecnologia são, sem dúvida, proveitosas, porém todo e qualquer usuário está exposto a riscos camuflados por benefícios cibernéticos. É a preocupação que passa pela cabeça de pais e responsáveis ao liberar o uso da internet para suas crianças, buscando ferramentas de segurança que podem ser julgadas como preventivas ou, por outro lado, invasivas.
Certamente, por uma maior experiência com a internet, adultos estão mais aptos e preparados aos perigos que podem ser encontrados nesse emaranhado de dados cibernéticos, ao contrário de crianças que estão prestes a iniciar os acessos. Dessa maneira, a aflição que atinge os maiores é compreensível, uma vez que pesquisas realizadas com cerca de 1,8 mil responsáveis do país apontam que uma a cada cinco crianças acessa materiais inadequados para sua idade, incluindo conteúdos adultos e incitações à violência, além de estarem constantemente expostos a crimes virtuais.
Em virtude disso, aplicativos de segurança com diversas funções passaram a ser desenvolvidos para melhor atender as vontades dos pais, possibilitando controle do conteúdo que pode ser visualizado, acesso ao microfone e som dos dispositivos, temporizadores, entre outras. É um assunto tratado na série "Black Mirror", que apresenta no episódio "Arkangel" um chip de controle parental implantado por uma mãe superprotetora, capaz de controlar todos os passos e até mesmo emoções de sua filha. A partir daí, é possível discernir a prevenção da invasão à privacidade da criança: um controle excessivo torna-se incômodo para o bem estar do menor.
Em suma, o controle do uso da tecnologia torna-se, sim, necessário por pais e responsáveis, tanto no manejo do tempo adequado de uso quanto do modo como a criança pode e deve usufruir desses equipamentos. Logo, cabe a família, por meio de diálogos e apresentação de conteúdos midiáticos didáticos, empregar aplicativos de segurança junto de suas crianças, delimitando todas as regras a serem seguidas, preparando, ao longo do tempo, a capacidade do menor de entender por si próprio os perigos existentes no mundo virtual.