Pedagogia, perguntado por regynnanikasse, 1 ano atrás

Preciso de uma redação sobre a morte como geradora do sentido da vida?

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Respondido por Usuário anônimo
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O ser humano em quase sua totalidade não para se preparar para pensar na morte, logo, quando ela bate na porta de um ente querido, surge o temor, o desespero, pois “O relacionamento humano e interpessoal vem perdendo cada vez mais espaço na nossa sociedade, sendo substituído pelo contato cada vez menor, concentrando seu valor nos números e nas massas do que no próprio indivíduo” (ROSS, 1926, p16).

No contexto de relatos se percebe que o ser humano está caminhando para descrenças de valores, ensinamentos espirituais, pelo fato do advento das inúmeras tecnologias da comunicação e informação, e assim quando surge o desafio da morte acontece o primeiro estágio da rejeição sendo percebido o inconformismo diante da morte de si mesmo e do outro. Dentre as muitas mudanças as socioculturais vão muito além do que transparece, provocam o afastamento da morte no cotidiano.

Sabe-se que a não aceitação ocorre traumas e muitas vezes sequelas sérias ao longo de suas vidas. A reflexão sobre a própria morte e o morrer deveria ser uma constante para o indivíduo enfrentar essa possibilidade com coragem e não pensar que somente ocorre com o outro, pautado nos textos de Elisabeth (1926, p.18) “Se já não é possível rejeitar a morte, podemos tentar dominá-la pelo desafio”.

Um dos desafios do ser humano deveria iniciar no ambiente hospitalar onde médicos, enfermeiros e pacientes tenham a coragem de dialogar sobre o que sente e sobre o seu medo de morrer, pois ninguém sabe mais que o outro, há uma necessidade de dar opinião e também de ouvir, a positividade auxilia no seu dia-a-dia.

Fator importante, também, diz respeito à religião, outrora era vista como redenção e acreditavam numa vida pós morte entre outros elementos, hoje, a religião acumula adeptos que participam mais como encontro “visto” como social do que algo de possa refletir sobre seus atos diários e como a morte deve ser encarada. É importante como pessoa refletir sobre o papel e a importância da religião na sua vida, pois Deus é um só, independente de crença.

            Importante estimular por meio do diálogo entre as pessoas e ou pacientes, pois assim poderá resolver muitos conflitos e constrangimentos e, se existir confiança e amizade com a família é um fator importante para poderem dividir a dor, discutir os pros e contra quando do medo da morte, ou da chegada de uma doença e, assim se tornará mais fácil entender e aceitar a morte.

            Ilustra-se que o ser humano  deve cuidar do aspecto físico, mas também, do psicológico e emocional, pois dessa maneira o processo se torna mais fácil na aceitação de enfrentamento dos obstáculos da vida e porque não dizer da morte, um enfrentamento difícil, mas também necessário, onde a sociedade em geral está propensa numa defensiva da aceitação do morrer e acaba ignorando no seu cotidiano. O ser humano deve preparar-se psicologicamente contra o medo e precaver-se contra a morte de forma madura e consciente e, ainda, preparar-se e conceber com paz interior e não acreditar na imortalidade.

 Bibliografia

 ROSS, Elisabeth Kübler. Sobre a Morte e o Morrer. Editora Martins Fontes. São Paulo 2011.

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