ENEM, perguntado por paularoberta70pdt50c, 1 ano atrás

preciso de uma "redação"•onde o tema é enem 2018 manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet

Soluções para a tarefa

Respondido por IandaraLobo
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“Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade”. A reflexão de Albert Einstein em meados do século XX se faz presente no cenário atual, com o advento da internet. Embora a ampliação dos meios de comunicação virtual, além da exposição demasiada se seus usuários exista, a insegurança sobre as informações transmitidas no ciberespaço, atrelada à insuficiência de políticas públicas garantidas na decisão própria, fragiliza o internauta.

Em primeiro lugar, é necessário ressaltar que, por mais que os indivíduos tenham autonomia de ir e vir no ambiente virtual, não há pleno conhecimento do caminho de seus dados disponibilizados, tampouco da relação algorítmica que lhes é traçado. Como visto no caso Cambridge Analytica, ocorrido em 2016, em que a empresa britânica utilizou informações acessíveis pelo Facebook para promover a candidatura do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Essa relação paradoxal entre a exposição indevida da privacidade de cada usuário cibernético, através de seus gostos e preferências, ratifica a fragilidade construída através da falsa sensação de poder de escolha.

Apesar da vulnerabilidade criada pelo controle de dados, medidas protetivas já existem no cenário global e brasileiro, no entanto, fazem-se insuficientes no que tange à liberdade de escolha. Segundo dados do IBGE, no Brasil, pouco menos de um terço da população acima de dez anos já teve contato com a internet, sendo, em sua maioria, interação através das redes sociais. Não obstante do idealismo platônico, a sutil filtragem de notícias, músicas e filmes concretiza ao homem sua própria caverna, sem abranger as multiplicidades existentes no mundo on-line, tornando-o influenciado por uma realidade inexistente.

Impende, pois, que o século XXI é pautado por uma contraditoriedade entre a necessidade de informação e a doutrinação em massa. Assim, faz-se necessário a ampliação de medidas que protejam os indivíduos para além da liberdade de expressão, mas que os assegurem de não serem delimitados por filtragens sistemáticas. A lei do Marco Civil da Internet, então, deve regulamentar e multar empresas que selecionam o perfil de seus usuários, com a finalidade de garantir sua devida autonomia. Além disso, as escolas devem institucionalizar a disciplina de letramento digital, para que os jovens futuramente gozem do direito da liberdade de pensamento. Somente deste modo a relação do homem com a tecnologia não será excedida, como disse Einstein, mas sim, equilibrada.


Tirei da internet, pode te servir (ou não).


IandaraLobo: Acho melhor não copiar essa
IandaraLobo: Desculpas
paularoberta70pdt50c: obrigada
paularoberta70pdt50c: não irei cópia só preciso para estudo
paularoberta70pdt50c: preciso de mais duas redações com o mesmo tema
Respondido por ececchini1
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Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade”. A reflexão de Albert Einstein em meados do século XX se faz presente no cenário atual, com o advento da internet. Embora a ampliação dos meios de comunicação virtual, além da exposição demasiada se seus usuários exista, a insegurança sobre as informações transmitidas no ciberespaço, atrelada à insuficiência de políticas públicas garantidas na decisão própria, fragiliza o internauta.


Em primeiro lugar, é necessário ressaltar que, por mais que os indivíduos tenham autonomia de ir e vir no ambiente virtual, não há pleno conhecimento do caminho de seus dados disponibilizados, tampouco da relação algorítmica que lhes é traçado. Como visto no caso Cambridge Analytica, ocorrido em 2016, em que a empresa britânica utilizou informações acessíveis pelo Facebook para promover a candidatura do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Essa relação paradoxal entre a exposição indevida da privacidade de cada usuário cibernético, através de seus gostos e preferências, ratifica a fragilidade construída através da falsa sensação de poder de escolha.


Apesar da vulnerabilidade criada pelo controle de dados, medidas protetivas já existem no cenário global e brasileiro, no entanto, fazem-se insuficientes no que tange à liberdade de escolha. Segundo dados do IBGE, no Brasil, pouco menos de um terço da população acima de dez anos já teve contato com a internet, sendo, em sua maioria, interação através das redes sociais. Não obstante do idealismo platônico, a sutil filtragem de notícias, músicas e filmes concretiza ao homem sua própria caverna, sem abranger as multiplicidades existentes no mundo on-line, tornando-o influenciado por uma realidade inexistente.


Impende, pois, que o século XXI é pautado por uma contraditoriedade entre a necessidade de informação e a doutrinação em massa. Assim, faz-se necessário a ampliação de medidas que protejam os indivíduos para além da liberdade de expressão, mas que os assegurem de não serem delimitados por filtragens sistemáticas. A lei do Marco Civil da Internet, então, deve regulamentar e multar empresas que selecionam o perfil de seus usuários, com a finalidade de garantir sua devida autonomia. Além disso, as escolas devem institucionalizar a disciplina de letramento digital, para que os jovens futuramente gozem do direito da liberdade de pensamento. Somente deste modo a relação do homem com a tecnologia não será excedida, como disse Einstein, mas sim, equilibrada.



Tirei da internet, pode te servir (ou não).




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