preciso de uma redação de epidemia de violência
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Resposta:
O Brasil no meio do século XX sofreu com um processo de industrialização acelerada e tal evento foi responsável por um aumento populacional o qual o país não estava estruturamente preparado, gerando assim um crescimento no número de bairros periféricos e nos índices de violência urbana. No entanto, ainda hoje, cerca de seis décadas depois, a agressividade nas ruas continua a afligir constantemente a sociedade, sendo assim uma questão social e política que precisa ser discutida e imediatamente solucionada. Segundo uma pesquisa realizada pela ONU, o número de homicídios no Brasil cresceu mais de 230% nos últimos 20 anos, tal aumento é constantemente associado pela população aos índices de pobreza do país, contudo, o aumento ocorreu principalmente à constante impunidade que acaba por incentivar a perpetuação de tais atos. Além do mais, a falta de fatores que previnam a criminalidade, como escolas e moradias de qualidade é um fator que influencia bastante, visto que para um adolescente desacreditado, o crime surge como única opção de fuga. Entretanto, é interessante destacar que a população do sistema penitenciário brasileiro é a quarta maior do mundo, tal fato associado à péssima condição dos presídios e à dificuldade na inclusão social de um ex-presidiário são fatores que determinantes nos índices de violência nas ruas. Ademais, num país no qual a polícia é mal remunerada e está constantemente envolvida em casos de corrupção, a preocupação e indignação da população aumentam cada vez mais. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Buscando diminuir as taxas de violência, a Receita Federal deve redirecionar uma maior parcela dos impostos para o setor de segurança, além de cobrar da polícia civil policiais mais capacitados e presentes ativamente nas ruas. Além dessas, seria interessante uma parceria entre o Ministério da Justiça e ONG, para facilitar a inclusão de um ex-encarcerado de volta à sociedade. Dessa forma, será possível viver numa sociedade segura, em que a violência é absurda e não corriqueira.