Preciso de uma moral pra essa fábula:
Em meio à caatinga do Nordeste brasileiro uma onça e uma raposa estavam numa feroz luta para governar o local. Ambas diziam que iriam resolver o problema com a falta de água e assim a briga se seguia. Enquanto a onça tentava a todo custo ferir a raposa, essa esquivava-se e respondia em bom tom para o resto da bicharada sedenta escutar:
- Estão vendo? Ela é muito agressiva e não pensa, como vai resolver a falta de água?
- Calada, raposa traiçoeira! - Retrucou a onça - você é mentirosa e quer enganar a bicharada!
- Pois me diga como vai resolver esse problema? - Indagou após quase ser arranhada no rosto.
A onça, confusa, parou de atacar e ficou frente a raposa, em devaneio.
- Eu... Eu... - maldita! - A onça partiu furiosa e atingiu a raposa com uma patada e ficou sobre ela. Mas a raposa jogou areia em seus olhos e saiu em disparada.
A luta não estava ganha, passaram-se dias de sede e as duas continuavam a se enfrentar. Toda semana, senão todo dia elas brigavam até uma sair machucada.
Porém, no dia mais quente daquele ano, já não tinha mais água e muitos morriam tentando migrar. Naquela dia a raposa decidiu ferir a onça fazendo-lhe uma armadilha e conseguiu. Declarando-se rei dos bichos a raposa sorriu maliciosa, pronta para não ajudar ninguém, apenas a si mesma. Porém, caiu em seguida, fraca, com sede e morreu.
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Resposta:
essa fábula bem se parece com aquela moral: com quem ferro fere, com ferro será ferido
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