Inglês, perguntado por nathgamerBR, 1 ano atrás

preciso de uma historia de terro urgente ! que de no minimo 4 paginas ! de preferencia sobre caveira mais pode ser outros ! obs:tem que ser inventada !

Soluções para a tarefa

Respondido por Usuário anônimo
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Uma verdadeira obra de arte
O mercado de usados era uma loucura, vendedores gritando na tentativa de atrair clientes enquanto as pessoas caminhavam em um bloco que mais parecia um arrastão na busca de mercadorias boas a preço de banana. Jorge adorava o lugar, ele vinha todos os sábados com seu pai, em quanto sua mãe tomava conta do brechó na periferia que eles eram proprietários. Enquanto seu pai negociava com as pessoas Jorge saía para olhar coisas de seu próprio interesse.
Em um desses sábados ele andava pelo mercado como de costume quando viu um homem muito peculiar para o lugar. Era jovem, bem vestido, bem penteado e tinha uns objetos góticos em sua mesa. Ele se aproximou do homem e começou a analisar os objetos. Havia caveiras, crucifixos, pêndulos, punhais, etc.
“Posso te ajudar?” – Perguntou o vendedor.
“Na verdade estou só olhando, apesar de gostar desse estilo meu pai me mataria se eu comprasse algo tão... tão...”
“Bizarro?”
“Sim, essa é a palavra que eu estava buscando. Você não parece o tipo de pessoa que gosta de coisas góticas e nem que precisa de dinheiro, porque esta vendendo essa parafernália?
“Na verdade adoro o estilo gótico, talvez não precise tanto do dinheiro assim, mas eu me divirto muito nesses mercados e sempre consigo coisas que, vamos dizer, não em valor.”
“É como dizem, o lixo de uns é o tesouro de outros.” – disse Jorge sorrindo.
“Gostei de você. Você parece ser inteligente. Gosta de arte?” – Perguntou o homem.
“Se o pôster de uma mulher nua pregado na parede do meu quarto for arte, sim gosto.”
“Bom isso aqui é um pouquinho diferente, mas é muito bom também.” – disse o vendedor mostrando um quadro com o retrato de um esqueleto.
“Tenebroso isso ai, mas é legal.”
“Se quiser é seu de graça.”
“De graça, opa eu quero. Como diz meu pai, de graça até injeção na testa.” – respondeu Jorge com uma gargalhada de felicidade já em posse do presente. “Mas espera ai, to achando isso meio esquisito. Por que você daria um quadro de graça a um estranho?”
“Já disse, eu gostei de você e que também não preciso muito de dinheiro. Se não quer pode me devolver.”
“Não eu quero sim, bom já vou indo, meu pai deve estar me procurando.”
Naquela noite antes de dormir, Jorge contemplava o quadro na parede de seu quarto. Estava contente porque seus pais, apesar de terem criticado a pintura severamente, não o proibiram de ficar com ela. Ele ficou ali observando o quadro por alguns minutos como se o esqueleto o estivesse hipnotizando. Ele saiu daquele transe com um susto quando escutou um ruído vindo do quadro.
“Ai meu Deus, eu juro que vi a caveira mexer. Isso só pode ser a minha imaginação, eu vou dormir.” – pensou.
Já de madrugada ele acordou com um estalo. Com os olhos abertos, porém impossibilitado de ver qualquer coisa pela escuridão total do quarto ele ficou com medo e teve uma sensação ruim. Quando uma voz sussurrando lhe disse:
“Jorge, cuidado, cuidado, ele é perigoso e vai te pegar. Ele está cada vez mais próximo. Você praticamente já esta preso em suas garras.”
Uma brisa fria passou por sua nuca, o que o fez saltar da cama e ligar a luz. O quarto estava com tudo em ordem. Ele olhou para o quadro e para seu terror o esqueleto tinha mudado de posição. Aterrorizado ele pegou a pintura, colocou dentro de seu guarda-roupa e voltou a dormir tentando convencer-se de aquilo teria sido somente um sonho.
“Acorda Jorge, hora de ir pra faculdade. Cruzes, você gostou tanto desse quadro que resolveu dormir com ele?” – Disse o pai tentando acordá-lo.
Jorge abriu os olhos e com um grito pulou da cama. Seu pai saiu do quarto rindo do susto do filho com o esqueleto. Mas Jorge ficou paralisado, sua mente procura por uma explicação de como o quadro, que ele tinha certeza que tinha guardado dentro do guarda-roupas, foi parar na sua cama.
Sem pensar muito, ele se aprontou e foi para a faculdade levando o quadro. Ao passar pela ponte de um rio ele jogou a pintura na água.
“Pronto, eu nunca deveria ter aceitado essa porcaria daquele louco. Esse quadro deve estar amaldiçoado.” – disse Jorge para si sem saber a besteira que estava fazendo.
Naquela noite as coisas pioraram. O relógio marcava meia noite e Jorge dormia um sono profundo, mas seu sonho não estava nem um pouco tranqüilo. Ele andava em um corredor onde as paredes eram de pedras e o ar era quente e úmido. Ele estava sendo escoltado por uma espécie de monstro ou talvez um demônio de pele marrom gelatinosa, chifres enormes e dentes afiados.


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