preciso de uma historia com dialogo
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Um Abraço
– Existe amizade entre homem e mulher, amiga?
– Existe, lógico! Que generalização mais besta essa sua. Amizade não tem gênero!
– Mas você estava interessada e não como amiga apenas…
– Sim, nesse caso, eu estava mesmo ué, normal, a gente se interessa até por causa da convivência com a pessoa. Acontece isso o tempo todo no mundo…
– E ele?
– Ele não tava interessado desse jeito, de nenhum jeito, aliás.
– E a amizade era legal, pelo menos?
– A minha era, embora também tivesse meu interesse, uma segunda intenção… Mas eu era amiga de verdade, com certeza!
– E ele não era?
– Acho que não, acho que ele só precisava de alguém para dar atenção para ele quando se sentia sozinho.
– E isso é ruim? Se ele lembrava de você quando estava sozinho então ele estava pensando em você não é não?
– Aí é que você se engana. Se ele se importasse com a amizade ou se tivesse algum interesse além, iria querer saber de mim por mim e não vir atrás de mim para se consolar quando se sentia sozinho ou quanto tava triste.
– E qual o problema de você dar seu ombro para um amigo?
– Problema nenhum se esse amigo também me procurasse quando estava bem, para dividir a felicidade dele comigo. Isso sim seria interesse, ou na amizade, ou de outro tipo
– Eu heim, você é muito exigente!
– Nem é exigência, apenas acho indigno se comportar como prêmio de consolação.
– E você fez o quê, acabou a amizade? E se ele começasse a gostar de você? Tem gente que só valoriza quando perde!
– Não. Oficialmente nem cheguei assim e falei: ó fulano, não quero mais ser sua amiga. Isso é coisa de criança né?! Só não estou mais disponível para oferecer meu ombro. Fechei o confessionário. Agora quando ele chega de conversa mole, que eu vejo que ele está apenas me fazendo de remédio para depressão, eu não priorizo mais dar atenção para ele e prefiro cuidar da minha vida, dos meus interesses em primeiro lugar, porque eu também sou importante, também tenho meus momentos de precisar de colo e de provas de amizade.
– E ele não estava lá quando você precisava?
– Pois é, não estava, nunca!
– Mas ainda assim acho uma maldade com ele. Ainda acho que ele pode vir a gostar de você e se você fica dando uma de difícil, espanta o cara!
– Maldade é o que muitos fazem, sua besta, que é colocar uma mulher que eles sabem gostar deles em stand by, para emergências. Tá pensando que eu sou alguma camiseta extra na mochila, que sou do elenco de apoio? Pois não, minha filha, comigo é na base do papel principal, não tenho vocação para coadjuvante!
– Você tá me saindo é uma metida a besta, vai acabar é sozinha!
– Já ouviu o ditado antes só do que mal acompanhada? É só isso.
– E você tomou essa decisão quando?
– Sei não, acho que a minha ficha já tinha caído há um tempão, mas fui deixando para lá, tendo esperança, mas esse caso tá perdido amiga, não tem remédio. Ele não gosta de mim da forma que eu mereço ser gostada e ele não é um amigo solidário. Embora tenha recebido minha solidariedade todas as vezes que precisou desabafar, nunca foi recíproco, entendeu?
– É acho que você tem razão, sem retribuição não tem amor, ou amizade, que sobreviva.
– É o que tô tentando te dizer desde o começo da nossa conversa!
(…)
– Existe amizade entre homem e mulher, amiga?
– Existe, lógico! Que generalização mais besta essa sua. Amizade não tem gênero!
– Mas você estava interessada e não como amiga apenas…
– Sim, nesse caso, eu estava mesmo ué, normal, a gente se interessa até por causa da convivência com a pessoa. Acontece isso o tempo todo no mundo…
– E ele?
– Ele não tava interessado desse jeito, de nenhum jeito, aliás.
– E a amizade era legal, pelo menos?
– A minha era, embora também tivesse meu interesse, uma segunda intenção… Mas eu era amiga de verdade, com certeza!
– E ele não era?
– Acho que não, acho que ele só precisava de alguém para dar atenção para ele quando se sentia sozinho.
– E isso é ruim? Se ele lembrava de você quando estava sozinho então ele estava pensando em você não é não?
– Aí é que você se engana. Se ele se importasse com a amizade ou se tivesse algum interesse além, iria querer saber de mim por mim e não vir atrás de mim para se consolar quando se sentia sozinho ou quanto tava triste.
– E qual o problema de você dar seu ombro para um amigo?
– Problema nenhum se esse amigo também me procurasse quando estava bem, para dividir a felicidade dele comigo. Isso sim seria interesse, ou na amizade, ou de outro tipo
– Eu heim, você é muito exigente!
– Nem é exigência, apenas acho indigno se comportar como prêmio de consolação.
– E você fez o quê, acabou a amizade? E se ele começasse a gostar de você? Tem gente que só valoriza quando perde!
– Não. Oficialmente nem cheguei assim e falei: ó fulano, não quero mais ser sua amiga. Isso é coisa de criança né?! Só não estou mais disponível para oferecer meu ombro. Fechei o confessionário. Agora quando ele chega de conversa mole, que eu vejo que ele está apenas me fazendo de remédio para depressão, eu não priorizo mais dar atenção para ele e prefiro cuidar da minha vida, dos meus interesses em primeiro lugar, porque eu também sou importante, também tenho meus momentos de precisar de colo e de provas de amizade.
– E ele não estava lá quando você precisava?
– Pois é, não estava, nunca!
– Mas ainda assim acho uma maldade com ele. Ainda acho que ele pode vir a gostar de você e se você fica dando uma de difícil, espanta o cara!
– Maldade é o que muitos fazem, sua besta, que é colocar uma mulher que eles sabem gostar deles em stand by, para emergências. Tá pensando que eu sou alguma camiseta extra na mochila, que sou do elenco de apoio? Pois não, minha filha, comigo é na base do papel principal, não tenho vocação para coadjuvante!
– Você tá me saindo é uma metida a besta, vai acabar é sozinha!
– Já ouviu o ditado antes só do que mal acompanhada? É só isso.
– E você tomou essa decisão quando?
– Sei não, acho que a minha ficha já tinha caído há um tempão, mas fui deixando para lá, tendo esperança, mas esse caso tá perdido amiga, não tem remédio. Ele não gosta de mim da forma que eu mereço ser gostada e ele não é um amigo solidário. Embora tenha recebido minha solidariedade todas as vezes que precisou desabafar, nunca foi recíproco, entendeu?
– É acho que você tem razão, sem retribuição não tem amor, ou amizade, que sobreviva.
– É o que tô tentando te dizer desde o começo da nossa conversa!
(…)
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