Administração, perguntado por caiquesantoss2004, 10 meses atrás

preciso de Uma Cronica sobre racismo pfvrrr me ajudem!!!!!!​

Soluções para a tarefa

Respondido por kauannsouza8
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Como se faltassem polêmicas recentes, volta-se a falar do racismo na música brasileira e, de novo, da letra da marchinha O teu cabelo não nega, de Lamartine Babo. Pois o carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense, escola que vai homenagear o compositor no ano que vem, vai mudar a letra do samba — o mesmo de 1981.

O pessoal reclama de ouvir "mas como a cor não pega/mulata eu quero seu amor"; é racista, mas era o mundo em 1932. Talvez a reação fosse menor se soubessem que o arranjo da marchinha é de Pixinguinha, também diretor da orquestra na gravação original, de Castro Barbosa. Ainda menor se soubessem que o pistom que se ouve ali é do estupendo Bonfiglio de Oliveira.

A nota racista da história ocorreu no lançamento da música, nos salões do Fluminense. Irritados com a presença de artistas negros — Pixinguinha e Bonfiglio, entre eles — alguns sócios se retiraram do salão. E o que Lamartine não gostava de dizer é que os versos polêmicos nem eram dele, mas dos irmãos João e Raul Valença, e vinham de uma outra música, Mulata. Por um desses acasos, esta semana herdei um dos "cadernos de letras" em que o pesquisador Renato Vivacqua reproduz de próprio punho letras de canções hoje praticamente esquecidas, que ele encontrava esparsamente. E ali há uma boa medida de como a música brasileira tratou a questão racial; felizmente, pelo menos neste caderno, o saldo é positivo.


caiquesantoss2004: obrigado
Respondido por sophiarios23
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Lá estava eu após um dia longo de trabalho. O metrô? cheio como sempre. Mas logo no fundo, encontro um assento vazio. Me espanto, isso é raro no meu dia-a-dia! Por que será que está assim? Por que não há ninguém brigando para finalmente poder sentar? Observo atento quem estava sentado por perto...Um casal de negros. Aliás, eles eram os únicos negros do vagão. Continuo em pé, refletindo se sentava ou não...

Havia idosos, estudantes cheio de livros carregando na mão, mães com filhos no colo e até mesmo uma grávida! Entretanto, todos brancos e estavam em pé. Olho em minha volta, vejo que todos estão afastados do tal lugar e decido me sentar, eu merecia aqueles 15 minutos de descanso oras!

Durante o caminho até o assento, uma senhora bem branca, como a neve, dos olhos azuis e cabelos grisalhos, me para e pergunta "Você está indo sentar perto daqueles ali?" e me olha com uma cara de nojo.

O casal, que acabou escutando a mulher, nos olha com uma cara que não há palavras para explicar. Dava para perceber a tristeza naqueles olhos escuros.

Eu, tentando ser o mais educado possível, ignorei tamanha ignorância e finalmente me sentei. Os dois me lançaram um sorriso lindo, brilhante, que melhorou meu dia!

Mal tinha sentado e chegou na minha estação. Entrei naquele metrô cansado, querendo que o dia acabasse logo e saí feliz com minha atitude, porém devastado com a situação que eu tive que presenciar.


caiquesantoss2004: obrigado
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