PRECISO DE UMA CRONICA DE TROTE? TITULO O TROTE
Soluções para a tarefa
Certa vez, quando morava num condomínio, eu e uma amiga minha resolvemos usar o orelhão que ali havia para passar trotes.As pessoas desligavam o telefone enraivecidas, e muitas vezes nos xingavam.
Os moradores do condomínio estranhavam.Eu e minha amiga passávamos o tempo todo ao lado do orelhão, muitos até perguntavam o que estávamos fazendo ali, e a gente se entreolhava e respondia:
- Nada estamos só ligando pra uma amiga.
E depois voltávamos aos trotes.
Um dia, o irmão da minha amiga, apareceu lá, onde a gente passava trotes, e a gente contou pra ele.Animado, também começou a ligar, ele era novinho e não sabia discar ainda direito.Até que sem eu e minha amiga vermos, ele ligou para a policia.Um homem atendeu, o irmão da minha amiga disse:
- Oi.
O policial respondeu:
- Oi.
E o irmão da minha amiga:
- Cara de boi.
E tirou o telefone do ouvido, todos nós ouvimos o que o policial falava, com uma voz brava:
- Tem alguém ai?Seu moleque, onde já se viu?Eu vou descobrir quem foi.
Passou algumas horas, e eu fui pra minha casa, minha amiga morava em frente à praça onde tinha o orelhão. Ela tinha acabado de entrar em casa quando ouviu a sirene. Ficou sem entender nada, afinal, não sabia que seu irmão tinha ligado para a policia. Ela (policia) parou em frente á sua casa, e tocou a campanhinha, sua mãe atendeu e perguntou o que estava havendo. O policial lhe explicou. Ela furiosa chamou minha amiga e seu irmão.Fez os dois pedirem desculpas,eles pediram.E o irmão da minha amiga falou:
- Eu vou ser preso?
O policial sorriu e disse que não.Ele suspirou aliviado.
O que eu aprendi com isso?
Não devemos passar trotes á policiais.
Emilly Albernaz
Chatear e encher
Um amigo meu me ensina a diferença entre
“chatear” e “encher”.
Chatear é assim:
Você telefona para um escritório qualquer na
cidade.
– Alô! Quer me chamar por favor o
Valdemar?
– Aqui não tem nenhum Valdemar.
Daí a alguns minutos você liga de novo:
– O Valdemar, por obséquio.
– Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum
Valdemar.
– Mas não é do número tal?
– É, mas aqui não trabalha nenhum
Valdemar.
Mais cinco minutos, você liga o mesmo
número:
– Por favor, o Valdemar já chegou?
– Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse
que o diabo desse Valdemar nunca trabalhou
aqui?
– Mas ele mesmo me disse que trabalhava
aí.
– Não chateia.
Daí a dez minutos, liga de novo.
– Escute uma coisa! O Valdemar não deixou
pelo menos um recado?
O outro desta vez esquece a presença da
datilógrafa e diz coisas impublicáveis.
Até aqui é chatear. Para encher, espere
passar mais dez minutos, faça nova ligação:
– Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o
Valdemar. Alguém telefonou para mim?
Explicação: