Biologia, perguntado por AllySantos15, 1 ano atrás

Preciso de uma conclusão sobre o esôfago...

Soluções para a tarefa

Respondido por robson1478
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INTRODUÇÃO
MÉTODO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESULTADOS
Tratamento Cirúrgico do Câncer de Esôfago no INCA:
10 anos de experiência
Seção de Cirurgia Abdômino-Pélvica
Tratamento Cirúrgico do Câncer de Esôfago no INCA:
10 anos de experiência
Seção de Cirurgia Abdômino-Pélvica
3 1 4 3 3 4
Fernandes, D.S. ; Pinto, C. E. ; Sá, E. A. M. ; Reis, J, M. ; Gonçalves, D. ; Linhares, E.
1- Coordenador do Grupo de Esôfago da Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do INCA, Doutor e Mestre em Cirurgia pela UFRJ, Membro do ISDE;
2- Chefe da Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do INCA;
3- Médico Residente de Cirurgia Oncológica do INCA;
4- Cirurgião Oncológico, Ex-residente do INCA;
As opções para tratamento do câncer de esôfago são as mais variadas, incluindo
principalmente a ressecção cirúrgica e o tratamento não-cirúrgico com radioterapia
e/ou quimioterapia. Têm-se observado nos últimos anos um melhor resultado com o
tratamento combinado quimiorradioterapico isolado. Mesmo assim, a ressecção em
bloco de esôfago e dos linfonodos regionais continua sendo o tratamento padrão, já
que tal modalidade terapêutica oferece melhor controle local e maior sobrevida a
longo prazo.
A atual discussão mostra que o fator cirurgião com especialização nessa área, além
das novas técnicas empregadas no manejo do paciente oncológico, foi decisivo para a
obtenção de melhores resultados e prognóstico.
Em 1997 teve inicio a formação do Grupo de Esôfago na Seção de Cirurgia
Abdomino-Pélvica do INCA, onde os pacientes com câncer no esôfago matriculados
na seção eram avaliados e operados por determinado grupo de cirurgiões com maior
experiência na realização da esofagectomia.
Diante destes fatores o principal objetivo deste estudo é analisar os resultados do
tratamento cirúrgico do câncer de esôfago na Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica do
INCA entre janeiro de 1997 e dezembro de 2007, quando se formou o Grupo de
Esôfago.
Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 113 pacientes com
diagnóstico histológico de câncer de esôfago, submetidos à esofagectomia na Seção
de Cirurgia Abdomino-Pélvica do INCA entre janeiro de 1997 e dezembro de 2007. A
avaliação do estudo foi feita com base nos prontuários e no Programa de Gestão pela
Qualidade Total (PGQT) da Seção de Cirurgia Abdomino-Pélvica.
Os três principais parâmetros avaliados pelo estudo foram: Tempo de internação
hospitalar, percentual de morbidade operatória e percentual de mortalidade
operatória. Outros fatores analisados foram à idade, sexo, percentual de fístula,
localização do tumor, tipo histológico, invasão angiolinfática e neural, via de acesso
cirúrgico e número de linfonodos ressecados.
Definiu-se como morbidade operatória qualquer complicação (clinica ou cirúrgica)
relacionada com a esofagectomia e mortalidade operatória, os casos de óbito
durante ou até 30 dias após o procedimento cirúrgico.
Como um todo, 113 pacientes foram submetidos à esofagectomia no INCA entre
janeiro de 1997 e dezembro de 2007, sendo a mediana de idade de 57 anos (25-85
anos). Com relação ao sexo, observamos 89 pacientes do sexo masculino e 24
pacientes do sexo feminino.
A classificação, de acordo o estadiamento TNM, mostrou: Dez pacientes com estádio
I, 44 pacientes com estágio IIa, quatro pacientes com IIb, 47 pacientes com estádio
III, três pacientes no estadio IVa e três pacientes com estágio IVb.
Com relação à localização do tumor, observamos 75 pacientes com doença em
esôfago distal, 35 com doença em esôfago médio e três pacientes com doença em
esôfago superior. A via cirúrgica transtorácica foi realizada em 44 pacientes e a via
transhiatal em 69 pacientes.
O tipo histológico predominante foi o adenocarcinoma em 55 pacientes, sendo
observado carcinoma epidermóide em 56 pacientes, tumor estromal em um paciente
e tumor indiferenciado em um paciente. Invasão angiolinfática esteve presente em 76
casos e invasão neural em 62 casos. A média do maior diâmetro tumoral foi de 5 cm
(1,2-13 cm). A média do número de linfonodos dissecados foi de 19,5 linfonodos (6-
55 linfonodos).
O tempo médio de internação hospitalar foi de 20 dias (6-82 dias). A morbidade
operatória total da série foi de 64% (82 pacientes). A mortalidade operatória foi de
A baixa eficácia da esofagectomia em termos curativos é explicada principalmente
pela disseminação sistêmica precoce do câncer de esôfago, devido característica
histológica do órgão.
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