Preciso de uma conclusão para globalização na sociedade
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Resposta:
Temos então duas visões diferentes sobre o futuro da sociedade da informação. Quem estaria com a razão? Masuda ou Drahos?
Em um processo de escolha, sob a ótica do ideal democrático, Masuda aproxima-se mais da opção que elege o compartilhamento de dados e informações sem barreiras. É claro que o grupo dos capitalistas não concordaria. Porém, infelizmente, Drahos parece o que mais traduz a realidade atual. A existência de infovias com "pedágio", neste final de século, está crescendo rapidamente, impedindo aos menos afortunados o acesso a informações das quais precisam.
Toro e Werneck são muito felizes ao afirmar que "a maioria dos problemas aparece quando alguém quer ser dono, manipular e exercer autoridade sobre os outros, quando esquecemos o conceito de cidadão e os princípios da democracia". E aí a solução não é medir força ou contrapor outra autoridade, mas ampliar o movimento, abrir mais, dar espaço para que os conflitos apareçam e sejam negociados.
Cabe a cada um de nós, em um exercício de cidadania, monitorar a evolução dos acontecimentos, e não permitir o bloqueio de informações ou a exploração pelos poderosos.
O acesso à informação poderia ser mais democratizado com o emprego de uma política de subsídios para a aquisição de equipamentos e conexão à Internet por parte de instituições como bibliotecas, escolas e centros comunitários, que facilitariam o uso do serviço da Internet àquelas pessoas que não podem pagar para ter acesso às informações que julgam importantes para o seu conhecimento.
A mudança de paradigmas deve ser continuamente acompanhada para que todos os indivíduos possam se posicionar e exercer seu poder de cidadania, de acordo com os princípios éticos e morais. Segundo Khun, quando mudam os paradigmas, muda com eles o próprio mundo. Ou seja, quando se é guiado por um novo paradigma, vêem-se coisas novas e diferentes olhando os mesmos pontos examinados anteriormente.
Não resta dúvida quanto à necessidade de aprimoramento contínuo dos conhecimentos do indivíduo, indiferentemente da função que ele esteja exercendo. O mundo exige profissionais cada vez mais qualificados e com habilidade de bem relacionarem-se com seus pares e ímpares. Somente os indivíduos bem preparados, que sabem transformar dados e informações em conhecimentos e com formação ética, terão condições de enfrentar os desafios e ameaças e aproveitar as oportunidades em benefício da sociedade.
Explicação: