Filosofia, perguntado por WGSSilva, 1 ano atrás

Preciso de uma conclusão de 11 linhas, do documentário ''Falcão, Meninos do Tráfico! URGENTE!!!!! POR FAVOR, A AULA ACABA DAQUI 1HR!! RESUMIDO, POR FAVOR!!!!!

Soluções para a tarefa

Respondido por KarenDC
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"A Criminologia é um conjunto de conhecimentos que estudam o fenômeno e as causas da criminalidade",

a personalidade do delinqüente e sua conduta delituosa

e a maneira de ressociálizá-lo" (Sutherland).

Um Brasil que está virando um monstro!

Um monstro que está engolindo as nossas crianças e levando-as para o interior de covas rasas em cemitérios de periferia. Que está ceifando suas infâncias e condenando-as a uma vida criminosa numa idade tão tenra.

Quem criou este monstro? Quem o alimenta? Porque a sua sobrevivência e o seu domínio se estendem a passos tão largos? Como entender este Brasil em cujo ventre tem outro Brasil, menor, e se tornando tão poderoso?

De alguns anos para cá, temos observado que a delinqüência juvenil tem crescido muito e que o perfil do bandido também tem mudado bastante aos olhos da população. Na sua grande maioria, ou são monstros que deveriam sofrer a pena de morte, ou são pobres coitados, vítimas de um sistema falido.

A polícia, antes protetora da sociedade tem sido constantemente acusada de cometer excessos e de receber propinas e quando se fala em policiais, são esquecidos os profissionais sérios, que arriscam suas vidas adentrando em favelas em meio a um fogo cruzado com o tráfico.

Esquece-se também, que este trabalhador, sequer pode usar sua farda em alguns locais, mesmo onde moram, porque seu valor é infinitamente menor que o do dono da boca de fumo e seus afiliados que praticam assistencialismo nas favelas. Será que as "crianças do tráfico" só conhecem policiais corruptos?

Houve uma mudança muito grande na antiga escala de valores, que tinha o policial como protetor, mas foi principalmente no conceito e formação da família que a mudança foi tão desastrosa.

De quase todas as crianças ouvidas neste documentário podia-se perceber a revolta pela ausência do pai, da falta da estrutura familiar completa, que as orientasse, lhes desse o carinho e o aconchego de um lar.

E a revolta é um grande, senão o maior indutor á criminalidade.

Falta o lastro que uma família bem estruturada oferece a uma criança, mesmo uma família pobre, mas que cultive valores e passe-os para seus filhos. De quem é a culpa? Esta falta leva a delinqüência juvenil?

Com a revolução sexual pós anos 60, com a disseminação e uso da pílula, o número de separações aumentou consideravelmente. O casamento, outrora uma estrutura basilar, foi banalizado, e na grande maioria, passou a ser apenas enquanto não aparece o menor problema. O homem desaparece e a mulher passa a ser chefe da família, acumulando funções de pai e mãe, e quase sempre não dá conta disso.

Não foi um caso somente apresentado de revolta pela falta de um pai, provedor, autoridade familiar e fonte de carinho para os filhos, que motivou a ida destas crianças para serem escravos do tráfico de droga nesse documentário.

Além desta mudança nos valores da família e da sociedade, podemos atribuir também à péssima distribuição de renda que penalizou nosso país por tantos anos. Salários aviltantes, nem de longe dignos para prover o sustento razoável de uma família. Outro grande motivo para indução à criminalidade.

Consumismo também, fruto maior da globalização, que planta na cabeça dos jovens idéias do poder através do consumo. Se a criança não tem as últimas novidades para apresentar na comunidade, na escola, aos seus amigos, seu conceito de gente, de humano, é inferiorizado.

Pode parecer uma posição retrograda criticar esta mudança na escala de valores sociais, com referência a família, a religião, ao sexo, hoje banalizado, que levou a gravidez precoce e não planejada, o consumismo, mas percebe-se claramente, como estes fatores foram preponderantes na opção que aqueles jovens fizeram para vir a ser os Meninos do Tráfico nas favelas do Rio de Janeiro.

Aliados a estes fatores, o desemprego, a educação de má qualidade (ausência de um projeto sério de escola integral), também foram apontados como causa para que aqueles meninos tenham adentrado a criminalidade.

E uma vez dentro daquele antro, como foi dito por uma mãe: "eles se tornam agressivos e perdem o gosto por estudar, perdem o medo da morte e a esperança da vida".

Sua conduta é a que torna possível a sua sobrevivência.

E a maneira de ressocializá-los?

- Uma família estruturada, boa alimentação, escola, morada digna, muito amor e carinho, Deus, para sustentar-lhe o espírito

Agora vc resume ai, rsrs espero ter ajudado =D
Respondido por junioassis18
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é um documentário sobre pessoas que talvez nem façam parte da estatística, só depois que morrem. Oferece uma visão realista do tráfico de drogas nas favelas cariocas, para que nós não continuemos ignorando quem vende, quem compra, quem morre e quem mata.

Falcão é o jovem que vigia e protege os traficantes, a "boca" e os moradores da comunidade, é aquele que está no tráfico noturno. Não dorme, e para manter-se acordado, na sua grande maioria, faz uso de drogas.

Geralmente são menores que vendem a droga no varejo, droga para eles é sinônimo de dinheiro, e dinheiro é a solução para todos os males. Fazem alusão a dois tipos de "carga" – mercadoria, "carga de pó" e "carga de maconha". Eles têm consciência de que o que vendem estraga a vida das pessoas, principalmente o crack, mas é vendendo o crack que eles ganham dinheiro.

Começam cedo a distribuir a droga e vão até a madrugada. Eles tem que ficar num ponto estratégico da favela, contam com a ajuda dos "fogueteiros", que são jovens que "trabalham" no tráfico e sinalizam usando foguetes quando a polícia vai ao morro e os inimigos dos traficantes também.

Quando estoura o "12/1" na favela é porque a polícia está entrando. Os meninos usam também sinais, como passar a mão na barriga, para avisar. Precisam ficar em estado de alerta o tempo todo, o cuidado é excessivo, para que não sejam localizados e mortos ou presos.




ESPERO QUE TENHA AJUDADO 



WGSSilva: Muito obrigado, Mano!
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