preciso de uma ajuda sobre uma redação: direitos do público Lgbt
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Explicação:
O Brasil, apesar de ser considerado o país onde mais ocorrem crimes de ódio contra LGBTs no mundo,[2][3] não criminaliza legalmente a homofobia. Foram transmitidos no Congresso Nacional dois projetos de leis que, se aprovados, elevaria a legislação brasileira ao nível dos países europeus no que diz respeito aos direitos LGBT. São eles: a autorização da união civil entre pessoas do mesmo sexo, de autoria da ex-deputada federal Marta Suplicy,[4] e a criminalização da homofobia, de autoria da ex-deputada Iara Bernardes. Em 2008, foi lançado o site Não Homofobia, com o objetivo de reunir as assinaturas de 1% do eleitorado e dar início a um projeto de lei de iniciativa popular. O site recebeu o apoio de diversos artistas, como Glória Pires, Bruno Gagliasso, Taís Araújo, Lázaro Ramos, Tuca Andrada, Lúcia Veríssimo, MV Bill e Elza Soares.[5]
Avanços significativos no combate à homofobia vêm sendo conquistados a nível regional durante o governo de Sérgio Cabral no Rio de Janeiro, que criou o Conselho de Direitos LGBT, ou pela Justiça do Rio Grande do Sul, que foi a primeira a reconhecer as uniões civis entre pessoas do mesmo sexo. Fernando Henrique Cardoso, ao fim de sua presidência, falou abertamente a favor em defesa da união homoafetiva, ao lançar o segundo Plano Nacional de Direitos Humanos.[6] Posteriormente, durante a presidência de Luiz Inácio Lula da Silva foram lançadas campanhas de conscientização contra a homofobia, como a Brasil sem homofobia, além da I Conferência Nacional GLBT, onde o Ministro da Saúde José Gomes Temporão anunciou a publicação de portaria autorizando o Sistema Único de Saúde a realizar operações de redesignação sexual. Durante uma entrevista ao programa 3 a 1, da TV Brasil, Lula afirmou: "o importante é que sejam cidadãos brasileiros, respeitem a Constituição e cumpram com seu compromisso com a nação. O resto é problema deles e eu sou defensor da união civil".[7]
Lula entrou para a seleta lista da revista espanhola Zero dos líderes latino-americanos que lutam para erradicar a homofobia.[8] Durante o segundo turno das eleições de 2006, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT) declarou seu apoio a Lula, divulgando, em nota oficial, que ele "mantém um excelente diálogo com a comunidade GLBT".[9] Em 2010 foi permitida a adoção de crianças por casais homoafetivos,[10] em 2011 foi reconhecida a união estável entre pessoas do mesmo sexo[11] e o casamento civil igualitário em 2013.[12]