preciso de um texto sobre "cuidados e valores frente a pandemia"
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A pandemia que é mais que uma crise mas uma exigência de mudança de visão de mundo e de incorporação de novos valores nos coloca esta questão: queremos verdadeiramente evitar que a natureza nos envie vírus ainda mais letais que até podem dizimar a espécie humana? Esta seria uma entre as dez que desaparecem definitivamente a cada dia. Queremos correr esse risco?
Ter uma boa convivência com os familiares. Estar em paz com Deus. Manter-se fisicamente ativo. Estudar. Estar em contato com a natureza ou com os amigos. Cuidar da saúde. Em conversas com os entrevistados desta matéria, todas as frases anteriores foram citadas, por um ou por outro, como "essenciais": são atividades das quais só mesmo a pandemia de coronavírus - e o decorrente e necessário isolamento social - poderia afastá-los.
Melhor dizendo, são atividades que não foram totalmente interrompidas, justamente por serem consideradas tão vitais pelas pessoas que as elegeram - mas foram todas modificadas, adaptadas, ressignificadas neste momento tão inédito na vida de tanta gente. O coronavírus nos obrigará a nos reinventar como humanidade e remodelar de forma sustentável e includente a única Casa Comum que temos. Se prevalecer o que dominava antes, ainda exacerbado ao extremo, aí sim poderemos nos preparar para o pior. Entretanto, cabe recordar que o sistema-vida passou por várias grandes dizimações (estamos dentro da sexta) mas sempre sobreviveu. De todos os modos, o coronavírus nos mostrou de que não somos “pequenos deuses” que pretendem poder tudo; somos frágeis e limitados; que a acumulação de bens materiais não salva a vida; que a globalização financeira sozinha, nos moldes competitivos do capitalismo, impede de criar, como propõem os chineses “uma comunidade de destino comum para toda a humanidade”; que temos que criar um centro global e plural para gestionar os problemas globais; que a cooperação e a solidariedade de todos com todos e não o individualismo, constituem os valores centrais de uma geosociedade; que se deve reconhecer e respeitar os limites do sistema-Terra que não tolera um projeto de crescimento ilimitado; que devemos cuidar da natureza, como cuidamos de nós mesmos, pois somos parte dela e é ela que nos fornece todos os bens e serviços necessários para a vida; que devemos buscar uma economia circular que realiza os famosos três erres (R): reduzir, reutilizar e reciclar tudo que entrou no processo produtivo; que a economia seja de subsistência digna e universal e não da acumulação de alguns à custa de todos os outros e da natureza; que este tipo de economia da subsistência diminui as necessidades para dar lugar à sobriedade e assim reduzir enormemente as desigualdades sociais; que a nova ordem econômica não se regeria pelo lucro mas por uma racionalidade econômica com sentido social e ecológico;que seria altamente racional e humanitário criar uma renda universal mínima; que a assistência a saúde é um direito humano universal (One World-One Health); que não podemos dispensar, antes favorecer, a ciência e a técnica feitas com consciência e destinadas a servir à vida e não ao mercado; que é importante garantir um Estado regulador do mercado, impulsionador do desenvolvimento necessário e apetrechado para atender demandas coletivas, seja sanitárias seja de calamidades naturais; que devemos incentivar o capital humano-espiritual, sempre ilimitado, fundado no amor, na solidariedade, na busca da justa medida, na fraternidade, na compaixão, no encantamento do mundo e na busca incansável da paz.
Ter uma boa convivência com os familiares. Estar em paz com Deus. Manter-se fisicamente ativo. Estudar. Estar em contato com a natureza ou com os amigos. Cuidar da saúde. Em conversas com os entrevistados desta matéria, todas as frases anteriores foram citadas, por um ou por outro, como "essenciais": são atividades das quais só mesmo a pandemia de coronavírus - e o decorrente e necessário isolamento social - poderia afastá-los.
Melhor dizendo, são atividades que não foram totalmente interrompidas, justamente por serem consideradas tão vitais pelas pessoas que as elegeram - mas foram todas modificadas, adaptadas, ressignificadas neste momento tão inédito na vida de tanta gente. O coronavírus nos obrigará a nos reinventar como humanidade e remodelar de forma sustentável e includente a única Casa Comum que temos. Se prevalecer o que dominava antes, ainda exacerbado ao extremo, aí sim poderemos nos preparar para o pior. Entretanto, cabe recordar que o sistema-vida passou por várias grandes dizimações (estamos dentro da sexta) mas sempre sobreviveu. De todos os modos, o coronavírus nos mostrou de que não somos “pequenos deuses” que pretendem poder tudo; somos frágeis e limitados; que a acumulação de bens materiais não salva a vida; que a globalização financeira sozinha, nos moldes competitivos do capitalismo, impede de criar, como propõem os chineses “uma comunidade de destino comum para toda a humanidade”; que temos que criar um centro global e plural para gestionar os problemas globais; que a cooperação e a solidariedade de todos com todos e não o individualismo, constituem os valores centrais de uma geosociedade; que se deve reconhecer e respeitar os limites do sistema-Terra que não tolera um projeto de crescimento ilimitado; que devemos cuidar da natureza, como cuidamos de nós mesmos, pois somos parte dela e é ela que nos fornece todos os bens e serviços necessários para a vida; que devemos buscar uma economia circular que realiza os famosos três erres (R): reduzir, reutilizar e reciclar tudo que entrou no processo produtivo; que a economia seja de subsistência digna e universal e não da acumulação de alguns à custa de todos os outros e da natureza; que este tipo de economia da subsistência diminui as necessidades para dar lugar à sobriedade e assim reduzir enormemente as desigualdades sociais; que a nova ordem econômica não se regeria pelo lucro mas por uma racionalidade econômica com sentido social e ecológico;que seria altamente racional e humanitário criar uma renda universal mínima; que a assistência a saúde é um direito humano universal (One World-One Health); que não podemos dispensar, antes favorecer, a ciência e a técnica feitas com consciência e destinadas a servir à vida e não ao mercado; que é importante garantir um Estado regulador do mercado, impulsionador do desenvolvimento necessário e apetrechado para atender demandas coletivas, seja sanitárias seja de calamidades naturais; que devemos incentivar o capital humano-espiritual, sempre ilimitado, fundado no amor, na solidariedade, na busca da justa medida, na fraternidade, na compaixão, no encantamento do mundo e na busca incansável da paz.
larybb12:
corta a parte que vc quiser
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