Português, perguntado por renanbot9, 7 meses atrás

Preciso de um texto do filme Alice No País Das Maravilhas. Só que do seu jeito URGENTE​


s2ALANAs2: Que texto? Resenha?
fonteconfiaUwU: Alice entra em um buraco que a leva ao País das Maravilhas, um local onde esteve há dez anos apesar de nada se lembrar dele. Lá ela é recepcionada pelo Chapeleiro Maluco e passa a lidar com seres fantásticos e mágicos, além da ira da poderosa Rainha de Copas.
fonteconfiaUwU: assim ?

Soluções para a tarefa

Respondido por fonteconfiaUwU
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começo, vemos uma pequena Alice que conta pro seu pai sobre seu pesadelo com coelhos e Chapeleiros Loucos. Depois ela já aparece perto de seus 20 anos de idade. Indo para uma festa, que posteriormente ela descobre ser uma festa onde seu pretendente lhe pedirá em casamento, ela conta a sua mãe que ainda tem os mesmo sonhos. Todo santo dia. Claro que quando conhecemos o pretendente de Alice logo percebemos que aquele casamento não pode acontecer. E Alice acaba seguindo um coelho branco vestindo um colete.

Na primeira parte, a história se desenvolve bem parecida com a do livro. Ela descobre uma porta muito pequena para passar, aí ela encolhe, depois cresce e por aí vai. As semelhanças acabam rapidamente e o mundo que ela visita agora é bem diferente do mundo do livro, e também dos seus sonhos. Aqui, a rainha de Copas domina o mundo de forma tirana e Alice logo se vê como a esperança dos residentes para libertá-los.

A grande habilidade de Burton costuma ser em criar mundos fantásticos e envolver a história e os persongens também de forma fantástico. Assim como tem acontecido com seus últimos trabalhos. Bem, o mundo de Alice está fantástico, já a história e personagens não envolvem tanto a platéia. A primeira metade da trama é bem chatinha e se desenvolve de forma muito lenta. Na segunda a história acelera um pouco mas fica um pouco confusa. Não sei porquê ele decidiu não contar a história para as platéias mais novas. Só lembrando que o desenho da Disney é de 1951, o que faz com que tempo suficiente tenha se passado para a história ser recontada.

No final, parece que a Alice desse filme tinha que ser adulta para participar de uma grande batalha. A grande batalha que parece ter se tornado obrigatória em todo final de filme. Já cheguei a comentar isso antes, o filme vai se desenvolvendo bem até ter que chegar em um cena de batalha (carregada em CGI, o que a torna ainda mais monótona) para encerrar o filme. O Chapeleiro Louco se torna um exímio esgrimista no campo de batalha e Alice tem que derrotar o Jaberwocky. Mas, ainda acho que quando ela volta ao mundo real, o pretendente dela deveria ser o chapeleiro maluco.

se te ajudei coloca como melhor resposta, vlw


fonteconfiaUwU: Alice entra em um buraco que a leva ao País das Maravilhas, um local onde esteve há dez anos apesar de nada se lembrar dele. Lá ela é recepcionada pelo Chapeleiro Maluco e passa a lidar com seres fantásticos e mágicos, além da ira da poderosa Rainha de Copas.
Respondido por s2ALANAs2
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Alice cresceu tendo o mesmo sonho estranho todas as noites até que um dia, durante uma festa para o seu próprio noivado, ele se torna realidade. A jovem segue um coelho de paletó até cair em um buraco que a leva ao País das Maravilhas, onde todos aguardam por sua chegada, acreditando na lenda de que ela é a única capaz de derrotar o Jaguadarte e, consequentemente, a tirana Rainha Vermelha. Elementos essenciais da obra original de Carroll estão presentes na narrativa, mas o roteiro abusa da criatividade e vai muito além no quesito loucura, apresentando uma Alice mais velha, personagens mais insanos e situações mais violentas, visando um público mais velho que o dos livros e da popular animação de 1951. Personagens e Elenco A personagem-título é Alice Kingsleigh, uma jovem da nobreza que está prestes a ser pedida em casamento por um Lorde que não ama. Sonhadora e facilmente distraível desde a infância, se vê, aos 19 anos, desvendando um mistério que a acompanha desde que se lembra. A personalidade dela é muito semelhante a da qual poderíamos imaginar que seria quando a pequena Alice dos livros e filmes antigos crescesse, tal como a imagem de sua intérprete, Mia Wasikowska, faz jus a personagem — embora em uma performance bastante tímida. Só não esperávamos que as criaturas do País das Maravilhas acompanhassem a mudança, assim como outros entram na trama, como o cachorro Bayard, numa possível referência ao cão que brevemente aparece nos livros. Resenha | Alice no País das Maravilhas (2010) O Chapeleiro Maluco é uma figura muito política, preocupado com a situação do País e ficando literalmente louco por isso, camadas que podem passar despercebidas pelos espectadores mirins. Interpretado por Johnny Depp, não é a toa o seu destaque na narrativa, que cresce ainda mais no segundo filme, Através do Espelho (2016). Helena Bonham Carter é uma atriz incrível, e sua representação como Rainha Vermelha pode estar repleta de CGI, mas ainda é visível o brilho da estrela para o papel. Ela nasceu para representar vilãs. Resenha | Alice no País das Maravilhas (2010) Direção e Fotografia Se o livro de Lewiss Caroll já era maluco e o roteiro de Linda Woolverton uma grande loucura, a direção de Tim Burton leva tudo à insanidade, no melhor sentido da palavra. Conhecido por trabalhos bizarros como Edward Mãos de Tesoura (1990) e Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (2007), para não citar animações lendárias como O Estranho Mundo de Jack (1993) e A Noiva Cadáver (2005), já é de se esperar que o lado sombrio de sua mente brilhe novamente para Alice no País das Maravilhas, e a mistura pode parecer bastante estranha aos olhos dos leitores mais fieis da obra original, mas não deixa de ser um ótimo atrativo. Resenha | Alice no País das Maravilhas (2010) Com muitos efeitos especiais para dar o tom de fantasia da trama, as imagens são capturadas por planos que valorizam a ambientação, parte muito importante para a construção do clima do longa. Cenografia e Figurinos Neste sentido, a direção de arte do longa transforma o País das Maravilhas num estranho, bizarro e assustador universo, mas ainda curiosamente belo a ser explorado a cada segundo da narrativa, conforme novos cenários entram em cena e a ação se desenrola entre cogumelos gigantes e rios com cabeças. Brilha, ainda, as belas vestimentas vitorianas. Ao crescer e diminuir, Alice deixa de caber em suas roupas e constantemente passa por mudanças de peças, construindo um armário dos sonhos para qualquer cosplayer da personagem. As mais memoráveis são, sem dúvidas, o vestido que lhe é dado pela Rainha Vermelha e o clássico azul, reimaginado para sua nova idade. A imaculada representação da Rainha Branca, na pele da divina Hathaway, contrasta com os batons escuros e sobrancelhas delineadas de sua intérprete, mas seu belíssimo vestido branco é quem chama a atenção quando ela entra em cena — embora não tanto como a perfeitamente bizarra maquiagem do Chapeleiro Maluco. Resenha | Alice no País das Maravilhas (2010) Tudo no filme é bizarro, mas de forma suficiente e eficiente, fazendo um live-action funcionar mesmo com sua originalidade que o leva para além das páginas do livro e de qualquer adaptação que tenha vindo antes deste. Não é perfeito, mas cumpre com todos os seus objetivos e, principalmente, com o papel de revitalizar e perpetuar a fama de Alice entre as novas gerações.

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