Preciso de um texto descritivo objetivo sobre o período barroco
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Resposta:
Os fatores mais importantes durante a era barroca foram a Reforma e a Contra-Reforma; o desenvolvimento do estilo barroco foi considerado intimamente ligado à Igreja Católica. A popularidade do estilo barroco foi encorajada pela Igreja Católica, que havia decidido no Concílio de Trento que as artes deveriam comunicar temas religiosos e envolvimento emocional direto em resposta à Reforma Protestante.
O estilo barroco é caracterizado pelo movimento exagerado e detalhes claros usados para produzir drama, exuberância e grandeza em escultura, pintura, arquitetura, literatura, dança e música.
A técnica do claro-escuro refere-se à interação entre a luz e a escuridão que era freqüentemente usada em pinturas barrocas de cenas mal iluminadas para produzir uma atmosfera dramática de alto contraste.
Pintores famosos da era barroca incluem Rubens, Caravaggio e Rembrandt. Na música, o estilo barroco constitui grande parte do cânone clássico, como Bach, Handel e Vivaldi.
Resposta: O período conhecido como Barroco, ou Seiscentismo, é constituído pelas , primeiras manifestações literárias genuinamente brasileiras ocorridas no Brasil , Colônia, embora diretamente influenciadas pelo barroco europeu, isto é, vindo das Metrópoles. O termo denomina genericamente todas as manifestações , artísticas dos anos 1600 e início dos anos 1700. Além da literatura, estende-se , à música, pintura, escultura e arquitetura da época.
Contexto Histórico
Após o Concílio de Trento, realizado entre os anos de 1545 e 1563 e que teve
como consequência uma grande reformulação do Catolicismo, em resposta à
Reforma protestante, a disciplina e a autoridade da Igreja de Roma foram
restauradas, estabelecendo-se a divisão da cristandade entre protestantes e
católicos.
Nos Estados protestantes, onde as condições sociais foram mais favoráveis à
liberdade de pensamento, o racionalismo e a curiosidade científica do
Renascimento continuaram a se desenvolver. Já nos Estados católicos,
sobretudo na Península Ibérica, desenvolveu-se o movimento chamado
Contrarreforma, que procurou reprimir todas as tentativas de manifestações
culturais ou religiosas contrárias às determinações da Igreja Católica. Nesse
período, a Companhia de Jesus passa a dominar quase que inteiramente o
ensino, exercendo papel importantíssimo na difusão do pensamento aprovado
pelo Concílio de Trento.
O clima geral era de austeridade e repressão. O Tribunal da Inquisição, que se
estabelecera em Portugal para julgar casos de heresia, ameaçava cada vez
mais a liberdade de pensamento. O complexo contexto sociocultural fez com
que o homem tentasse conciliar a glória e os valores humanos despertados
pelo Renascimento com as ideias de submissão e pequenez perante Deus e a
Igreja. Ao antropocentrismo renascentista (valorização do homem) opôs-se o
teocentrismo (Deus como centro de tudo), inspirado nas tradições medievais.
Essa situação contraditória resultou em um movimento artístico que
expressava também atitudes contraditórias do artista em face do mundo, da
vida, dos sentimentos e de si mesmo; esse movimento recebeu o nome
de Barroco. O homem se vê colocado entre o céu e a terra, consciente de sua
grandeza mas atormentado pela ideia de pecado e, nesse dilema, busca a
salvação de forma angustiada. Os sentimentos se exaltam, as paixões não são
mais controladas pela razão, e o desejo de exprimir esses estados de alma vai
se realizar por meio de antíteses, paradoxos e interrogações. Essa oscilação
que leva o homem do céu ao inferno, que mostra sua dimensão carnal e
espiritual, é uma das principais características da literatura barroca. Os
escritores barrocos abusam do jogo de palavras (cultismo) e do jogo de ideias
ou conceitos (conceptismo).