preciso de um texto de halloween
nao pode pegar da internet, tem que ter alguma coisa sobre abobora no texto
pfv me ajudem
Soluções para a tarefa
Resposta:
Onde eu morava, quando criança, tinha um espantalho com uma grande cabeça de abóbora, essa que tinha furos que representava os olhos e um corte onde deveria ser a boca. Por algum motivo, ele sempre aparecia com uma abóbora diferente na cabeça nos dias posteriores do Halloween, e isso para uma criança, é algo assustador, principalmente quando se descobre que em anos e anos uma criança desaparecia em noites de Halloween, e isso só forticou as histórias de terror que era contadas pelos pais aos filhos para mantê-los na linha. Em uma dessas histórias, a mais famosa era uma que dizia: "Uma vez, na época de 1897, as pessoas de uma vila estavam entristecidas com uma grande praga que estragava as plantações de abóboras. Porém, um velho senhor bondoso que morava naquelas terras a anos, apresentou uma solução: Fazer um contrato com as entidades para ter uma colheita abundante todos os anos e proteção contra pragas. As pessoas ficaram receosas de mexer com forças sobrenaturais, mas mesmo assim, decidiram tentar a proposta do velhinho. As entidades foram convocadas, e elas aceitaram os pedidos. Entretanto, elas tinham um preço: Em todas a gerações seguintes, uma criança desobediente seria sacrificad4 em uma noite de Halloween e viraria o amuleto que espantaria as pragas para dar uma colheita abundante. As pessoas, sabendo que não poderia mais voltar atrás, aceitaram o preço das entidades, mas com um acordo que apenas as crianças desobedientes que ficassem fora de casa as meia noite no dia de Halloween iria sofrer as consequências.". Eu era uma criança teimosa, não acreditava nessas histórias usadas para assustar os mais pequenos, eu sabia que essas histórias era fictícias, ou pelo menos eu acreditava que eram...
Finalmente, a época de Halloween chegou, crianças e adolescentes fantasiados indo de porta em porta pedir doces. Porém, quando o sino da igreja tocava as dez da noite, acabando com a alegria de todos, alertando que era hora de voltar para casa. Eu, assim como os outros, voltei para minha casa contando os doces que consegui. Contudo, eu e meu grupo de amigos tínhamos planejado ir até a casa da árvore que ficava perto da plantação de abóboras, onde aquele espantalho idi0ta ficava. Eu fui para casa, esperei até o momento que todos estavam dormindo e saí pela janela do meu quarto, fui andando e se afastando cada vez mais das casas da vila indo em direção ao ponto de encontro dos meus amigos, esperando encontrar um deles no caminho até a casa da árvore. Pulei assustado, quando o sino da igreja tocou, agora sinalizando que era meia noite, me assustei ainda mais quando vi que estava passando pelo espantalho, a história que os mais velhos contavam voltando para minha cabeça.
Respirando fundo, eu pensei comigo mesmo: "É só um espantalho idi0ta, não tem o que temer, não é?" Olhando para o espantalho, percebi que ele estava um pouco mais assustador que nos dias normais. "Isso deve ser coisa da minha cabeça, mas pelo menos eu estou perto da casa da árvore."
Continuei a andar, o caminho cada vez mais sombrio e diferente do habitual. Meu corpo se arrepiou quando senti uma presença me olhando e uma farfalhar de folhas no local. Eu olhei para de onde veio o barulho, não tinha nada. Continuei a andar, agora um pouco mais rápido. Aquela sensação de algo estar me olhando estava mais forte, agora a sensação era de que estava sendo perseguido. Aquela maldita história voltou a minha cabeça, fazendo eu, sem nem mesmo perceber, começar a correr. Porém, em uma resposta corajosa, ou mesmo tola, eu parei de correr, fechei os olhos e respirei fundo. Toda aquele cenário macabro de perseguição criado pela minha cabeça, sumiu. Tudo estava calmo ao meu redor, eu estava calmo. Entretanto, quando eu abri os olhos, senti uma mão no meu ombro, essa que me puxou para o chão. Eu apenas pude olhar para cima e ver o espantalho idi0ta sorrindo para mim, antes de tudo ficar escuro.
Acordei com o sol batendo no meu rosto, porém fiquei com os olhos fechados, então logo comecei a lembrar dos acontecimentos da noite anterior.
"Foi tudo um pesadelo?" perguntei a mim mesmo.
Quando abri os olhos, após se acostumar com a luz, percebi que estava na plantação de abóbora. Tentei me mexer, mas não consegui movimentar um músculo se quer. Eu estava começando a entrar em pânico, e isso só se fortificou quando eu ouvi o grito do meu pai me chamando e o choro de minha mãe, assim como todos os vizinhos da vila gritando meu nome. Provavelmente eles descobriram que eu e meus amigos saiamos de casa noite passada. Eu tentei falar, mas não consegui. Mentalmente eu chorava desesperado.
"O que está acontecer?" Perguntava em minha mente.
Senti alguém do meu lado, olhei pelo canto dos olhos e vi um velhinho, ele é um senhor bondoso amado por todos na vila, ele sempre está disposto a ajudar e cuida da maior parte das coisas relacionadas a plantação de abóboras.
– É, vejo que você foi o azarado dessa vez – Ele disse – Mas não se desespere, logo logo, na próxima geração, você será solto e poderá voltar para sua família.
Olhando com os cantos dos olhos, vi ele colocar um espelho na minha frente.
– Olhe você agora, pelo menos é mais bonitinho que o anterior – Ele riu. Eu, por outro lado, me assustei ao ver um espantalho com roupas bonitas e uma cabeça de abóbora com olhos perfeitamente redondos e um corte mais embaixo que representava um grande sorriso.
O velhinho olhou para mim, parecendo entender minhas dúvidas e angústia, então ele disse:
– Sabe aquela história contada nos dias de Halloween? Então, se você se pergunta, ela é verdadeira sim. Meu tataravô fez aquela proposta. Então, como herança de família, eu cuido do espantalho e da maior parte das relações com a plantação de abóboras. Mas realmente não se preocupe garoto, em alguns anos, eu acredito que seja de uns 10 a no máximo 25 anos, aparecerá uma criança teimosa da próxima geração para ocupar o seu lugar. Claro, você ainda pode escolher ficar aqui e não deixar ninguém substituir seu lugar, mas eu entendo caso você queira voltar para a sua família quando o tempo acabar – Ele suspirou, antes de voltar a falar – Olhe, todo dia vou vim aqui para bater um papo com você e contar as novidades da sua família. Mas até lá, apenas se acalme garoto, não vai adiantar gritar ou chorar – Ele esfregou a mão no meu ombro, antes de pegar o espelho e ir embora. – Até amanhã, garoto – Disse antes de se afastar por completo.
Explicação:
Desculpe, eu realmente não sou bom com histórias, isso foi o que eu consegui escrever.