Português, perguntado por cassiaenfermagem2008, 9 meses atrás

PRECISO DE UM TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA SOBRE OS EFEITOS DO ÁLCOOL NO ORGANISMO, ALGUÉM PODE ME AUDAR??????


chish4l20loficial: 6. Problemas cardíacos
Há estudos que mostram que a ingestão de álcool em doses moderadas pode trazer benefícios à saúde por melhorar a circulação sanguínea e proteger o sistema cardiovascular. O vinho tinto, por exemplo, é rico em flavonoides e resveratrol, uma substância antioxidante encontrada na pele e nas semente das uvas que impede a formação de coágulos de sangue, tem ação anti-inflamatória, neutraliza os radicais livres e reduz o colesterol ruim.
chish4l20loficial: Porém, a ingestão excessiva de álcool pode desencadear problemas cardíacos significativos, entre eles:
a cardiomiopatia alcoólica — uma alteração na função contrátil do músculo do coração;
a arritmia — caracterizada pela desregulação do ritmo dos batimentos cardíacos;
o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC hemorrágico) — causado pelo sangramento de uma artéria;
a hipertensão arterial — conhecida popularmente como pressão alta.

Soluções para a tarefa

Respondido por chish4l20loficial
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Resposta:

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Explicação:

1. Alterações cerebrais

O álcool é um depressor do sistema nervoso central, ou seja, uma substância que diminui a atividade do cérebro, alterando a ação de neurotransmissores, como o ácido gama-aminobutírico, o glutamato e a serotonina. Conforme a pessoa ingere a bebida, o organismo reage de uma determinada forma, seguindo alguns estágios.

Quando a concentração de álcool no sangue é baixa (entre 0,01 e 0,12 gramas/100 mililitros), o indivíduo tende a ficar desinibido, relaxado e eufórico. À medida que essa quantidade aumenta, outras reações aparecem, como lentidão dos reflexos, problemas de atenção, perda de memória, alterações na capacidade de raciocínio e falta de equilíbrio. Em níveis muito altos (a partir de 0,40 gramas/100 mililitros), pode haver intoxicação severa e parada cardiorrespiratória, com possibilidade de sequelas neurológicas e até mesmo morte.

Além desses efeitos visíveis e imediatos, o consumo exagerado de álcool, principalmente na infância e adolescência, pode prejudicar o desenvolvimento cerebral, inibir o crescimento de novos neurônios e causar lesões permanentes, além de ser um fator de risco para a depressão ou outro transtorno mental.

2. Lesões hepáticas

Um órgão bastante afetado pela ingestão de bebidas alcoólicas é o fígado, responsável pelo metabolismo dessas substâncias. Há evidências de que o consumo imoderado de bebidas alcoólicas pode causar esteatose hepática, conhecida também como fígado gorduroso. Essa doença é causada pelo acúmulo de gordura nas células do fígado, podendo regredir ou ficar estável conforme os anos passam, ou evoluir para a hepatite alcoólica, uma inflamação cujos sintomas são dor abdominal, inchaço da barriga, pele e olhos amarelados, náusea, vômito, perda de apetite, entre outros.

O abuso da ingestão de bebidas alcoólicas também pode ser responsável pela cirrose hepática, uma lesão crônica que se caracteriza pela formação de cicatrizes (fibrose) e formação de nódulos que bloqueiam a circulação do sangue. Em muitos casos, há a necessidade de transplante do órgão.

3. Irritação do estômago

Fora os conhecidos sintomas de enjoo, náusea e vômito, o álcool pode causar irritações, infecções ou erosões na mucosa gástrica, resultando em uma gastrite aguda. Isso acontece porque a bebida chega primeiro ao aparelho gastrointestinal, aumentando a secreção de ácido clorídrico. O resultado são dores abdominais, queimação, azia, perda de apetite e vômito recorrente.

4. Disfunção renal

Os rins são responsáveis pela filtragem do sangue, eliminação de resíduos nocivos ao organismo, regulação do equilíbrio ácido/básico, manutenção do volume de água no corpo, produção de hormônios, entre outras funções importantes.

A ingestão exagerada de álcool pode aumentar a diurese, que é a produção de urina, o que provoca desregulação da concentração de eletrólitos no sangue, elevação da pressão arterial e alteração no funcionamento do órgão.

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