Preciso de um resumo sobre Roma e Grécia urgente!!!
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No momento em que a importância econômica das civilizações da antiguidade clássica migra das margens dos grandes rios em direção à orla fresca do mediterrâneo, a arte parece acompanhar este movimento e experimenta entre os gregos uma liberdade até então não conhecida pela humanidade. O abandono do dogmatismo e do medo do sobrenatural foram, indubitavelmente, molas propulsoras do desenvolvimento intelectual e artístico deste povo.
Podemos entender o racionalismo grego ao nos debruçar sobre o seu sistema de crenças, privado de valores morais e voltado quase que unicamente para a explicação do mundo físico e obtenção de benefícios concretos por meio de contratos firmados com as divindades por sacrifícios. Seus cultos tinham então apenas um caráter externo e mecânico. Bastaria ao adorador desempenhar a sua parte no combinado, executando o sacrifício indicado, e os deuses cumpririam a sua. Como os deuses são caprichosos, essa troca, todavia, nem sempre era equânime ou estável, portanto, não devemos nos deixar levar pela sedução de uma explicação simples para o passado.
É comum vermos os gregos associados ao princípio do que hoje se chama “pensamento ocidental”. Certamente, parte do que somos hoje se deve a eles, em grande parte devido à sua filosofia em todas as suas diferentes vertentes, mas também graças aos seus progressos científicos na medicina, na biologia, na história, na matemática. E artísticos, na literatura, no teatro, na arquitetura e na escultura.
A arte para os gregos era musical, ou seja, inspirada pelas Musas. Os gregos julgavam a inspiração para a produção da arte como algo tão belo e sublime que só poderia ser oriundo das mesmas divindades que criaram o universo.
O teatro grego tinha como principais gêneros a tragédia e a comédia. As máscaras representativas destes dois gêneros são usadas ainda hoje como o símbolo do teatro. As tragédias retratavam as sagas de heróis e suas relações com os deuses de forma didática, visando instruir os cidadãos da polis no exemplo a ser ou não seguido. O espectador encherga no herói trágico a sua própria dor, servindo esta como um alerta para não cair no mesmo erro que ele. As comédias, por sua vez, tratavam de temas coloquiais e visavam na maioria das vezes o entretenimento.
Aristófanes é considerado como sendo o maior representante da comédia grega clássica. Os principais dramaturgos de tragédias deste período foram:
- Ésquilo, autor de “Prometeu Acorrentado”.
- Sófocles, autor de “Édipo Rei”.
- Eurípedes, autor de “As Troianas”.
No tocante à arquitetura, o teatro grego era uma estrutura construída em lugares abertos e que possuíam uma parte dedicada à encenação dos atores, outra dedicada ao coro e uma terceira aos espectadores. Mas estruturalmente, o que realmente chamou a atenção dos homens no transcorrer dos séculos foram os templos gregos.
Talvez a característica mais importante dos templos gregos seja a simetria, simbolizando o equilíbrio e a racionalidade de seu povo. Três degraus constituíam a base do templo, sendo o mais elevado deles chamado de estilóbata. Era sobre este último que se erguiam as colunas que sustentavam um entablamento horizontal.
As construções gregas obedecem a um sistema arquitetônico dotado de elementos previamente definidos que, ao relacionar-se entre si, conferem harmonia, unidade e proporção à obra. A esses sistemas, dá-se o nome de “ordens”.
O Partenon foi construído no estilo dórico, mas muitos outros templos utilizaram o estilo jônico. Ao compararmos um estilo ao outro perceberemos que as colunas do templo jônico são muito menos robustas e fortes. São como suportes delgados e a cabeça da coluna deixou de ser uma simples almofada sem enfeites para se tornar ricamente decorada com espirais. Por meio da combinação destes recursos consegue-se um resultado de extrema graça e suavidade.
A arte grega da pintura chegou até nós por meio da cerâmica. Seus vasos possuíam uma função utilitária, além da ritualística. Razão pela qual possuem diversos formatos condizentes com as funções a que serviam. Em geral, as pinturas dos vasos representavam pessoas comuns em atividades cotidianas, mas também, cenas da mitologia.
Em razão das características gerais, podemos dividir a pintura grega em três grupos, que são as figuras negras sobre o fundo vermelho, as figuras vermelhas sobre o fundo negro e as figuras vermelhas sobre o fundo branco.
As esculturas gregas, por sua vez, representam o apogeu da técnica, atingindo no equilíbrio, a perfeição das formas e a ideia de movimento. No princípio, a estatuária grega era rígida como a egípcia, mas com o passar do tempo, seus escultores foram incorporando os êxitos obtidos por muitos estudos e tentativas até alcançar o que muitos consideram ser insuperável.
Podemos entender o racionalismo grego ao nos debruçar sobre o seu sistema de crenças, privado de valores morais e voltado quase que unicamente para a explicação do mundo físico e obtenção de benefícios concretos por meio de contratos firmados com as divindades por sacrifícios. Seus cultos tinham então apenas um caráter externo e mecânico. Bastaria ao adorador desempenhar a sua parte no combinado, executando o sacrifício indicado, e os deuses cumpririam a sua. Como os deuses são caprichosos, essa troca, todavia, nem sempre era equânime ou estável, portanto, não devemos nos deixar levar pela sedução de uma explicação simples para o passado.
É comum vermos os gregos associados ao princípio do que hoje se chama “pensamento ocidental”. Certamente, parte do que somos hoje se deve a eles, em grande parte devido à sua filosofia em todas as suas diferentes vertentes, mas também graças aos seus progressos científicos na medicina, na biologia, na história, na matemática. E artísticos, na literatura, no teatro, na arquitetura e na escultura.
A arte para os gregos era musical, ou seja, inspirada pelas Musas. Os gregos julgavam a inspiração para a produção da arte como algo tão belo e sublime que só poderia ser oriundo das mesmas divindades que criaram o universo.
O teatro grego tinha como principais gêneros a tragédia e a comédia. As máscaras representativas destes dois gêneros são usadas ainda hoje como o símbolo do teatro. As tragédias retratavam as sagas de heróis e suas relações com os deuses de forma didática, visando instruir os cidadãos da polis no exemplo a ser ou não seguido. O espectador encherga no herói trágico a sua própria dor, servindo esta como um alerta para não cair no mesmo erro que ele. As comédias, por sua vez, tratavam de temas coloquiais e visavam na maioria das vezes o entretenimento.
Aristófanes é considerado como sendo o maior representante da comédia grega clássica. Os principais dramaturgos de tragédias deste período foram:
- Ésquilo, autor de “Prometeu Acorrentado”.
- Sófocles, autor de “Édipo Rei”.
- Eurípedes, autor de “As Troianas”.
No tocante à arquitetura, o teatro grego era uma estrutura construída em lugares abertos e que possuíam uma parte dedicada à encenação dos atores, outra dedicada ao coro e uma terceira aos espectadores. Mas estruturalmente, o que realmente chamou a atenção dos homens no transcorrer dos séculos foram os templos gregos.
Talvez a característica mais importante dos templos gregos seja a simetria, simbolizando o equilíbrio e a racionalidade de seu povo. Três degraus constituíam a base do templo, sendo o mais elevado deles chamado de estilóbata. Era sobre este último que se erguiam as colunas que sustentavam um entablamento horizontal.
As construções gregas obedecem a um sistema arquitetônico dotado de elementos previamente definidos que, ao relacionar-se entre si, conferem harmonia, unidade e proporção à obra. A esses sistemas, dá-se o nome de “ordens”.
O Partenon foi construído no estilo dórico, mas muitos outros templos utilizaram o estilo jônico. Ao compararmos um estilo ao outro perceberemos que as colunas do templo jônico são muito menos robustas e fortes. São como suportes delgados e a cabeça da coluna deixou de ser uma simples almofada sem enfeites para se tornar ricamente decorada com espirais. Por meio da combinação destes recursos consegue-se um resultado de extrema graça e suavidade.
A arte grega da pintura chegou até nós por meio da cerâmica. Seus vasos possuíam uma função utilitária, além da ritualística. Razão pela qual possuem diversos formatos condizentes com as funções a que serviam. Em geral, as pinturas dos vasos representavam pessoas comuns em atividades cotidianas, mas também, cenas da mitologia.
Em razão das características gerais, podemos dividir a pintura grega em três grupos, que são as figuras negras sobre o fundo vermelho, as figuras vermelhas sobre o fundo negro e as figuras vermelhas sobre o fundo branco.
As esculturas gregas, por sua vez, representam o apogeu da técnica, atingindo no equilíbrio, a perfeição das formas e a ideia de movimento. No princípio, a estatuária grega era rígida como a egípcia, mas com o passar do tempo, seus escultores foram incorporando os êxitos obtidos por muitos estudos e tentativas até alcançar o que muitos consideram ser insuperável.
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