Preciso de um resumo curto disso aqui tudo
Corroborando as análises feitas até aqui, mas
levantando outros aspectos, o professor Francisco
Foot Hardman, do de artamento de Teoria e História
Literária da Unicamp, contrapõe o dinamismo das
redes sociais ao sistema partidário burocrático e
ultrapassado, incapaz de atender às reivindicações
com presteza. Mas adverte sobre seu radicalismo,
porque o “ambiente virtual produz um rebaixamen-
to acentuado da educação pública – e este, por
sua vez, provoca um afastamento da política. Essa
facilidade de se apresentar e dizer algo é vendida
como valor democrático, mas, sabidamente, não
tem nada a ver com democracia”. Quanto às mútuas
agressões na mídia virtual, alerta que a “intolerância
é a antessala da violência. E a violência é a negação
da política”.*
Destaca-se, nessa citação, não só a necessidade
de reconhecer o fenômeno das redes sociais, con-
traposto à lentidão burocrática de representações
partidárias, mas também o risco de disseminar ódio
e preconceitos, o que impede o diálogo. E, quando
se fala em violência, não se quer dizer apenas de-
predação do patrimônio e agressões físicas, mas a
violência de palavras que humilham e desrespeitam
o antagonista. O fenômeno da violência não se li-
mita às discussões políticas na rede ou na rua; ele
se faz sentir na discussão de outros temas em que
prevalece a ausência de civilidade, virtude que não
se restringe às “boas maneiras”, mas principalmente
tica do respeito dignidade.
Por sua vez, a desilusão com a política pode levar
à negação da própria cidadania, quando se apela à
“ordem autoritária”, atitude que sinaliza um descaso
ou o pouco conhecimento dos trágicos períodos de
ditaduras sul-americanas e, na Europa, de totalita-
rismos de direita e de esquerda. Por isso, importa a ampla e universal educação para que se possa
assumir a plena cidadania. Que venham, então, os
cidadãos para as ruas, mas tragam consigo a memória
histórica do seu país.
De acordo com estudiosos que analisam o
contexto hi rico e internacional da crise do
neoliberalismo, tem ficado relativamente clara a
necessidade de reformulação da representação
política, sobretudo porque a era do capitalismo
financeiro fortaleceu mais ainda a ligação entre
dinheiro e poder. Entre os extremos do laissez-faire
e do estatismo, devem existir fórmulas mais justas
de fazer política.
A crise atual pode significar a exigência de al-
ternativas, de novas estruturas políticas, sociais e
econômicas que permitam a gestão dos patrimônios
público e privado, de modo a impedir privilégios e
a oferecer oportunidades de trabalho e de acesso
aos bens produzidos pela sociedade de maneira
mais usta.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Foot Hardman, do de artamento de Teoria e História
Mas adverte sobre seu radicalismo, porque o «ambiente virtual produz um rebaixamen-to acentuado da educação pública – e este, por sua vez, provoca um afastamento da política. Quanto às mútuas agressões na mídia virtual, alerta que a «intolerância é a antessala da violência. E a violência é a negação da política». » E, quando se fala em violência, não se quer dizer apenas de-predação do patrimônio e agressões físicas, mas a violência de palavras que humilham e desrespeitam o antagonista.
Por sua vez, a desilusão com a política pode levar à negação da própria cidadania, quando se apela à «ordem autoritária», atitude que sinaliza um descaso ou o pouco conhecimento dos trágicos períodos de ditaduras sul-americanas e, na Europa, de totalita-rismos de direita e de esquerda. De acordo com estudiosos que analisam o contexto hi rico e internacional da crise do neoliberalismo, tem ficado relativamente clara a necessidade de reformulação da representação política, sobretudo porque a era do capitalismo financeiro fortaleceu mais ainda a ligação entre dinheiro e poder. Entre os extremos do laissez-faire e do estatismo, devem existir fórmulas mais justas de fazer política.
Explicação:
ficou ruim?
fiquei meio comfusa rs