Preciso de um conto de 40 linhas.
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Conto de escola”, de Machado de Assis
O conto se passa num período de um dia. Começa com um menino indo para a escola, no ano de 1840. Embora o garoto caminhasse para a instituição de ensino, pensava seriamente em cabular aula, pois o dia estava bonito, porém ao lembrar-se da surra que levara de seu pai na última vez que faltara, mudou de ideia.O menino chega à escola, pouco antes das lições de gramática. Entrou na sala pouco antes do mestre. Este era muito rígido e severo. Então as lições de gramática começaram. Ao mesmo tempo, é apresentado ao leitor, Raimundo, um colega da turma do narrador que era filho do mestre, e por isso o mestre tinha especial rigidez com ele. Raimundo estava com dificuldade para compreender uma lição de sintaxe, então oferece ao narrador uma moeda que sua mãe tinha lhe dado, para que o narrador explicasse o conteúdo, e seu pai não o punisse. Este, por sua vez, aceita a proposta. Após alguns minutos de tensão, a troca é realizada. Porém Curvelo, um colega de sala deles, um pouco mais velho, os denuncia ao mestre, de modo que ambos são punidos, e o mestre arremessa a moeda pela janela. Em casa, o narrador não comentou nada. No dia seguinte tentou procurar a moeda que fora jogada pela janela. Porém alguns soldados passaram marchando, o que desviou sua atenção. Logo esqueceu a moeda e começou a seguir os soldados, faltando na escola.
Raimundo é um menino pequeno e delicado, não exatamente o mais inteligente da sala. Vive sob pressão de seu pai, que exige mais dele do que do resto da turma. Suas características físicas condizem muito com sua personalidade.
Curvelo era o mais velho da turma, era também o mais levado. São essas as informações que o narrador nos passa sobre esta personagem.
O mestre era extremamente rígido e tinha uma personalidade um tanto quanto agressiva.
O narrador é em primeira pessoa e protagonista; por isso, narra a história do centro; como se pode notar em trechos como “deixei-me estar alguns instantes na Rua da Princesa a ver onde iria brincar a manhã”. Seu vocabulário não é o de um indivíduo com menos de onze anos (em determinado momento do conto diz que o menino mais velho de sua turma tinha 11 anos), portanto pode-se concluir que os fatos narrados pertencem a um passado. Este conhece o suficiente, para a narrativa ter sentido, da vida de cada um dos envolvidos no fato contado.
Por utilizar este tipo de narrador, que conhece profundamente a história; acredito que o autor tinha a intenção de mostrar, implicitamente, que a infância é uma parte da vida onde se enxerga acontecimentos comuns e pequenos, como aventuras.
O autor, neste conto, não trabalha com metáforas e conotações. Tudo que diz é no sentido literal, de modo que o enredo se destaque.
Existe uma questão no texto que é a da ética. O menino se questiona sobre o que é certo na situação que se encontra. O correto a seu ver é explicitamente conflitante com o correto na visão do menino que os dedura.
O conto se passa num período de um dia. Começa com um menino indo para a escola, no ano de 1840. Embora o garoto caminhasse para a instituição de ensino, pensava seriamente em cabular aula, pois o dia estava bonito, porém ao lembrar-se da surra que levara de seu pai na última vez que faltara, mudou de ideia.O menino chega à escola, pouco antes das lições de gramática. Entrou na sala pouco antes do mestre. Este era muito rígido e severo. Então as lições de gramática começaram. Ao mesmo tempo, é apresentado ao leitor, Raimundo, um colega da turma do narrador que era filho do mestre, e por isso o mestre tinha especial rigidez com ele. Raimundo estava com dificuldade para compreender uma lição de sintaxe, então oferece ao narrador uma moeda que sua mãe tinha lhe dado, para que o narrador explicasse o conteúdo, e seu pai não o punisse. Este, por sua vez, aceita a proposta. Após alguns minutos de tensão, a troca é realizada. Porém Curvelo, um colega de sala deles, um pouco mais velho, os denuncia ao mestre, de modo que ambos são punidos, e o mestre arremessa a moeda pela janela. Em casa, o narrador não comentou nada. No dia seguinte tentou procurar a moeda que fora jogada pela janela. Porém alguns soldados passaram marchando, o que desviou sua atenção. Logo esqueceu a moeda e começou a seguir os soldados, faltando na escola.
Raimundo é um menino pequeno e delicado, não exatamente o mais inteligente da sala. Vive sob pressão de seu pai, que exige mais dele do que do resto da turma. Suas características físicas condizem muito com sua personalidade.
Curvelo era o mais velho da turma, era também o mais levado. São essas as informações que o narrador nos passa sobre esta personagem.
O mestre era extremamente rígido e tinha uma personalidade um tanto quanto agressiva.
O narrador é em primeira pessoa e protagonista; por isso, narra a história do centro; como se pode notar em trechos como “deixei-me estar alguns instantes na Rua da Princesa a ver onde iria brincar a manhã”. Seu vocabulário não é o de um indivíduo com menos de onze anos (em determinado momento do conto diz que o menino mais velho de sua turma tinha 11 anos), portanto pode-se concluir que os fatos narrados pertencem a um passado. Este conhece o suficiente, para a narrativa ter sentido, da vida de cada um dos envolvidos no fato contado.
Por utilizar este tipo de narrador, que conhece profundamente a história; acredito que o autor tinha a intenção de mostrar, implicitamente, que a infância é uma parte da vida onde se enxerga acontecimentos comuns e pequenos, como aventuras.
O autor, neste conto, não trabalha com metáforas e conotações. Tudo que diz é no sentido literal, de modo que o enredo se destaque.
Existe uma questão no texto que é a da ética. O menino se questiona sobre o que é certo na situação que se encontra. O correto a seu ver é explicitamente conflitante com o correto na visão do menino que os dedura.
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