Preciso de um (a) poema ou poesia sobre a sociedade medieval. Alguém me ajuda por favor.
Soluções para a tarefa
Pesquisadora do Programa de Estudos Galegos
A lírica galego-portuguesa é conhecida pelas suas repetições tanto na forma quanto no conteúdo. Contudo, um elemento temático consideravelmente repetido como o “olhar”, explorado na Bíblia e em textos religiosos, parece querer mostrar algo a respeito da manifestação literária e seu contexto histórico. O presente trabalho busca analisar elementos nas cantigas que remetem ao olhar, e a função dos olhos nas cantigas de amigo e nas de amor, considerando o contexto para que os olhos tenham se tornado um motivo na lírica medieval. A partir de elementos que tocam a visão em algum nível como as lágrimas, os sonhos, a luz, e o amor à primeira vista, as cantigas são reinterpretadas demonstrando como o homem medieval ora é vedado pela repressão da Igreja Católica, ora consegue trazer sua essência à tona através dos “olhos”. serve essa
nem a crítica de arte nem a câmara escura
Afinal o que importa não é bem o negócio
nem o ter dinheiro ao lado de ter horas de ócio
Afinal o que importa não é ser novo e galante
- ele há tanta maneira de compor uma estante!
Afinal o que importa é não ter medo: fechar os olhos frente ao precipício
e cair verticalmente no vício
Não é verdade, rapaz? E amanhã há bola
antes de haver cinema madame blanche e parola
Que afinal o que importa não é haver gente com fome
porque assim como assim ainda há muita gente que come
Que afinal o que importa é não ter medo
de chamar o gerente e dizer muito alto ao pé de muita gente:
Gerente! Este leite está azedo!
Que afinal o que importa é pôr ao alto a gola do peludo
à saída da pastelaria, e lá fora - ah, lá fora! - rir de tudo
No riso admirável de quem sabe e gosta
ter lavados e muitos dentes brancos à mostra