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Construir uma situação uma história narrativa
Tema: A parábola da filha ingrata
Soluções para a tarefa
Resposta:
Explicação:
O filho chega pro pai e diz:
Gostaria muito que o senhor moresse para que eu pudesse desfrutar logo de todo os seu dinheiro. Já que isso não acontece, divida logo sua fortuna e me dê pra que eu possa curtir a vida do jeito que eu bem entender.
O pai tenta argumentar dizendo: Filho, eu não lhe nego nada que você necessita, repense essa atitude!
“Não! Eu já decidi que vou ser um cidadão do mundo, viajado e experiente. A vida é curta demais pra ficar apegado a família” responde o filho.
Com muita tristeza no coração e os olhos marejados, o pai faz as contas de quanto o filho teria direito na herança, visto que tinha outro irmão e o dá.
O jovem sai todo feliz, afinal agora tem dinheiro para esbanjar, tem a liberdade de fazer o que quiser. Em pouco tempo já havia viajado todo o mundo, teve as mulheres, carros, festas e tudo mais que sempre sonhou com uma facilidade que apenas o dinheiro poderia proporcionar.
Passado algum tempo, o dinheiro que não nasce em árvore acabou, deixando o jovem -não mais tão jovem assim – na sarjeta. Agora, sem dinheiro, os amigos e as mulheres que haviam jurado amor eterno haviam virado as costas. Aquele que até pouco tempo dava dinheiro a revelia, agora mendiga um pedaço de pão. Até alguns meses ele podia escolher o hotel que dormiria, hoje se esconde embaixo de uma marquise para fugir da chuva.
De repente ele percebe que cometeu alguns grandes erros. Magoou o pai que sempre o controlou por saber que ele não tinha qualquer estrutura para administrar o dinheiro ganho com tanto suor, a saudade do abraço e das conversas quando o pai chegava do trabalho passaram a apertar o coração do jovem. Mas ele nem sabia se seu pai ainda estava vivo e, pior, será que o receberia novamente em casa? Deveria estar com muita raiva, pois metade de seu patrimônio, construído com suor e calos na mão, havia se tornado fumaça.
Mas por outro lado, o que mais o jovem tinha a perder? Absolutamente nada, ele já havia perdido o mais importante: o contato com o pai.
Decidido ele se levanta e começa uma longa viagem de volta pra casa. A cada dia que passava a expectativa e a saudade apertavam o coração desse jovem. Suava frio só em pensar qual seria a reação de seu pai, se ainda vivo, ao vê-lo. Ou pior, se seu pai já tivesse morrido,e pior, morrido de desgosto por ter um filho tão ingrato e violento, o que seu irmão diria? Talvez quisesse matã-lo e vingar a morte do pai. Uma coisa era fato: ele estava decidido a correr os riscos. A única chance de sua vida voltar a ter sentido era voltar de onde havia saído.