PRECISO DE AJUDA ,PERGUNTA VALENDO 50 PONTOS 04-Tem manual de etiqueta para lidar com os filhos adultos? Como refrear o ímpeto de dar conselhos, palpites e fazer observações sobre como vivem, se alimentam e educam seus pimpolhos? Enquanto são bebês, crianças pequenas, ou até adolescentes, as decisões são nossas – embora às vezes nem tanto, sabemos bem disso. Mesmo que seja preciso investir numa sessão de convencimento ou disparar uma enérgica última palavra sobre determinado assunto, o poder emana dos pais. Só que os filhos crescem, tornam-se adultos e não há receita infalível para evitar exageros por parte daqueles que passaram anos exercendo sua autoridade – nós. Como refrear o ímpeto de dar conselhos, palpites e fazer observações sobre como vivem, se alimentam e educam seus pimpolhos? Ainda mais quando se é um baby boomer* com a autoestima em alta e a certeza de que somos mais esclarecidos e antenados que nossos pais. A questão é que esses filhos adultos têm suas próprias ideias sobre como tocar suas vidas e criar seus rebentos, e não necessariamente concordam com as suas. Podem ir além, considerando que foram tratados com muita rigidez ou liberdade excessiva – o que vai ser duro de engolir, posso garantir por experiência própria... Será que um manual de etiqueta para lidar com os filhos adultos é algo completamente desnecessário, já que o grau de intimidade desse núcleo familiar tem raízes profundas? Talvez não. Nossos filhos tornam-se pessoas independentes que querem ser respeitadas e, assim como considerávamos um absurdo qualquer comportamento mais invasivo de nossos pais, temos que aprender a criar limites para nós mesmos. Uma primeira sugestão: seja educado e economize os comentários, como faria com simples conhecidos. Se conseguimos nos conter e não alfinetar colegas de trabalho, ou pessoas que conhecemos em eventos e festas, por que nos achamos no direito de não medir palavras com os que são mais próximos? Por acaso alguém pediu sua opinião? Lembre-se dessa frase, que pontuou tantas discussões quando você era jovem, para não ter que ouvi-la. O que nos leva à etapa seguinte: não se trata apenas de dar espaço para que nossos filhos sejam independentes, temos também que dar crédito a eles. Afinal, trabalham, cuidam da própria vida e se viram muito bem (embora nem sempre concordemos) quando não estamos por perto. O resultado reconfortante dessa postura é tirar um fardo das nossas costas: não temos que ficar o tempo todo de prontidão, como se fôssemos super-heróis. Justamente porque são adultos, têm idade para entender que seus pais são humanos, já erraram e continuarão errando, e perfeição não existe. Não é ótimo? É claro que a gente sente saudades. Com netos, então, há quase uma urgência física de estar com as crianças. No entanto, contenha-se para não ficar monitorando seus passos – noras e genros podem ser especialmente suscetíveis a esse tipo de comportamento. Não se faça presente demais, nem queira conhecer em detalhes a rotina deles, mas deixe claro que sempre poderão contar contigo. Pôr tudo isso em prática demanda disciplina e volta e meia a gente comete um deslize... *Um baby boomer é uma pessoa nascida entre 1946 e 1964 na Europa (especialmente Grã Bretanha e França), Estados Unidos, Canadá ou Austrália. Depois da Segunda Guerra Mundial estes países experimentaram um súbito aumento de natalidade, que ficou conhecido como baby boom. Disponível em: . Acesso em: 03 abr. 2019. Assinale a alternativa em que a ausência da(s) vírgula(s) presente(s) não traria prejuízo gramatical: A “Enquanto são bebês, crianças pequenas, ou até adolescentes, as decisões são nossas” B “Só que os filhos crescem, tornam-se adultos e não há receita infalível para evitar exageros por parte daqueles que passaram anos exercendo sua autoridade – nós.” C “A questão é que esses filhos adultos têm suas próprias ideias sobre como tocar suas vidas e criar seus rebentos, e não necessariamente concordam com as suas.” D “Nossos filhos tornam-se pessoas independentes que querem ser respeitadas e, assim como considerávamos um absurdo qualquer comportamento mais invasivo de nossos pais, temos que aprender a criar limites para nós mesmos.” E “O resultado reconfortante dessa postura é tirar um fardo das nossas costas: não temos que ficar o tempo todo de prontidão, como se fôssemos super-heróis.”
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olá nesta questão eu marquei a letra C (“A questão é que esses filhos adultos têm suas próprias ideias sobre como tocar suas vidas e criar seus rebentos, e não necessariamente concordam com as suas.”)
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