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Resposta:
letra A Em 6 de novembro de 1962, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução que condenava as políticas racistas do apartheid na África do Sul. O documento conclamou todos os países-membros a cortar todas as relações econômicas e militares com o país.
Wikimedia Commons - placa bilíngue segregando espaços públicos
De 1948 a 1993, o apartheid – cuja expressão provém da palavra em africâner para "apartness" (separação) consistiu na política governamental de segregação racial e política e de discriminação econômica contra a maioria não-branca da África do Sul. Dentre as muitas injustiças, os negros eram obrigados a viver em áreas segregadas e não podiam entrar nos bairros habitados pelos brancos a não ser que tivessem passes especiais. Embora os brancos representassem apenas uma pequena parcela da população, concentravam vasta maioria da riqueza e das terras do país.
Em seguida ao massacre em 1960 de manifestantes desarmados em Sharpeville perto de Johanesburgo, quando 69 negros foram mortos e mais de 180 feridos, o movimento internacional pelo fim do apartheid ganhou amplo apoio. No entanto, algumas poucas potências ocidentais e um punhado de parceiros comerciais da África do Sul opunham-se a um pleno embargo econômico e militar. Não obstante, a oposição ao apartheid dentro da ONU cresceu e, em 1973, uma resolução das Nações Unidas considerou o apartheid como "crime contra a humanidade." Em 1974, a África do Sul foi suspensa da Assembleia Geral.
Após décadas de greves, sanções e crescentes manifestações violentas, muitas leis do apartheid foram revogadas. Finalmente, em 1991, sob a presidência de Frank de Klerk, o governo sul-africano revogou todas as leis do apartheid remanescentes, comprometendo-se a aprovar uma nova Constituição. Em 1993, um governo de transição multirracial e multipartidário foi constituído. No ano seguinte, a África do Sul levou a cabo as primeiras eleições gerais livres e justas. O ativista político Nelson Mandela, que havia passado 27 anos na prisão ao lado de outros líderes anti-apartheid, acusado de crimes de traição, assaltos, assassinatos e terrorismo, tornou-se o novo presidente da África do Sul.