História, perguntado por Usuário anônimo, 8 meses atrás

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1. Proclamação da República.No livro Esaú e Jacó, o literato Machado de Assis narra a história de um comerciante que, diante do movimento de 15 de novembro de 1889, não sabia se trocava o nome de seu estabelecimento de Confeitaria do Império para Confeitaria da República. Afinal, ao término dessa história, qual regime permaneceria no país? Diante da dúvida, o negociante optou por colocar o próprio nome: Confeitaria do Custódio. Pensando nesse contexto de transição de sistema político no Brasil, podemos afirmar que a República
foi mesmo proclamada:
(A) em meio a amplo debate popular, que dividia a população entre os que apoiavam a Monarquia e os que se opunham, com vitória desses últimos.
(B) quase como um golpe de Estado, sem qualquer debate prévio na sociedade, derrubando um regime que contava com grande apoio popular.
(C) de forma abrupta e sem envolvimento popular, com enormes dificuldades para se consolidar, diante da intensa disputa pelo poder entre militares e cafeicultores.
(D) com intenso apoio popular, capaz de fazer frente aos seus opositores, em especial militares e cafeicultores, que não conseguiram evitar sua consolidação.
(E) de forma abrupta, surpreendendo grande parte da população, que apoiava a Monarquia principalmente após o final da escravidão.

2. Leia o texto a seguir.

Em finais do século passado [XIX] o Brasil era apontado como um caso único e singular de extremada miscigenação racial. Um “festival de cores” (Aimard, 1888) na opinião de certos viajantes europeus, uma “sociedade de raças cruzadas” (Romero, 1895) na visão de intelectuais nacionais; de fato, era como uma nação multiétnica que o país era recorrentemente representado.
A situação descrita no texto motivou:
(A) a adoção de políticas para eliminar a diversidade da população brasileira, em especial dos traços legados pelas culturas africanas, com a valorização dos migrantes europeus, brancos e considerados "civilizados”.
(B) o incentivo à migração de trabalhadores livres, sobretudo originários da África, para reduzir a influência na cultura brasileira dos grupos de origem europeia, identificados com os colonizadores
(C) um arranjo político, conhecido por coronelismo, fundamentado no poder dos senhores locais, para incluir na vida pública os grupos considerados populares ou minoritários, em especial os de origem africana.
(D) a forte reação da população branca, principalmente das elites, que se viam oprimidas pelos demais segmentos e procuravam se opor, promovendo manifestações, algumas delas armadas, como a Revolta da Vacina.
(E) a adoção de políticas de valorização da diversidade cultural, principalmente dos traços originários das culturas dos africanos, prejudicados por séculos em razão da escravidão, que chegava naquele momento ao final.

3. O povo assistiu bestializado à Proclamação da República, segundo Aristides Lobo; não havia povo no Brasil, segundo observadores estrangeiros, inclusive os bem informados como L. Couty; o povo fluminense não existia, afirmava Raul Pompéia. Visão preconceituosa de membros da elite, progressistas embora? Etnocentria de franceses? Mais do que isto. A liderança radical do movimento operário também não parava de se queixar da apatia dos trabalhadores, de sua falta de espírito de luta, de sua tendência para a carnavalização das demonstrações operárias, especialmente nas celebrações de 1o de maio. Quando se tratava do próprio carnaval, os anarquistas não hesitavam em usar a expressão forte de Aristides Lobo: a festa revelava, do lado dos assistentes, ignorantes e imbecis; do lado dos participantes, uma turba de bestializados. Nos dois casos, um povo incapaz de pensar e de sentir.
A ideia de que o povo brasileiro não possui atuação política é comumente reproduzida ainda nos dias de hoje. Como forma de contrapor esse argumento, é possível afirmar que:
(A) a história do Brasil é repleta de lutas, dentre elas podemos destacar as revoltas da população negra contra a escravidão, os movimentos dos indígenas e camponeses por terras e a luta operária por direitos.
(B) as revoltas populares foram muito presentes em nossa história, como exemplo temos as lutas pelo fim da monarquia portuguesa, que instituíram uma democracia já no século XIX.
(C) as lutas populares foram sempre vitoriosas e, com base nelas, o país conseguiu garantir qualidade de vida para a maior parte de sua população.
(D) apesar de haver uma tradição de participação das camadas populares na política, não houve nenhum avanço social para as classes mais baixas da população.
(E) não se verifica a existência de lutas que tenham contado com a participação das classes mais baixas nos acontecimentos políticos.

Soluções para a tarefa

Respondido por rapariga788
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Resposta:

LETRA E

Explicação:

‍♀️JFUUFYUFDT

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