PRECISO DA RESPOSTA URGENTE!
A-Texto da apostila sobre o reino do Congo (página 152): O Congo tinha uma sociedade estratificada: de nobres próximos ao manicongo a escravizados – capturados em regiões vizinhas, ou congoleses castigados por infringirem regras e leis locais. O reino se destacava pela produção agrícola e pecuária e pelo comércio com locais próximos. Seus habitantes forjavam ferro para fazer armas e eram exímios artesãos utilizando a ráfia, fibra da folha de uma palmeira da região.
B-Texto da apostila sobre o reino de Gana (página 152): O rei de Gana tinha o título de caia-maga e comandava uma corte composta por servidores, agricultores reais e soldados, cedidos pelas muitas comunidades do reino. Gana tinha uma sociedade estratificada, composta por nobres que dominavam terras, trabalhadores livres e escravizados (estrangeiros capturados em guerras)
C- Observe o relato sobre os Incas (página 159 da apostila): O governante quéchua tinha o título de Sapa Inca (de onde derivou o nome dado pelos espanhóis). Ele governava a partir da capital do império (Cuzco), detinha poderes totais e era considerado uma divindade. Apresentava-se como um representante do deus Sol (Inti), cultuado pelos quéchuas. A sociedade era estratificada, formada por diversos grupos sociais.
1-Observe os textos sobre o reino do Congo e Gana e demostre as semelhanças entre as duas sociedades.
Soluções para a tarefa
Resposta:
[Desde o início do século XIV], no reino do Congo (...) moravam povos agricultores que, quando convocados pelo mani Congo, partiam em sua defesa contra inimigos de fora ou para controlar rebeliões de aldeias que queriam se desligar do reino. Aldeias (lubatas) e cidades (banzas) pagavam tributos ao mani Congo, geralmente com o que produziam: alimentos, tecidos de ráfia vindos do nordeste, sal vindo da costa, cobre vindo do sudeste e zimbos (pequenos búzios afunilados colhidos na região de Luanda que serviam de moeda). (...) o mani Congo, cercado de seus conselheiros, controlava o comércio, o trânsito de pessoas, recebia os impostos, exercia a justiça, buscava garantir a harmonia da vida do reino e das pessoas que viviam nele. Os limites do reino eram traçados pelo conjunto de aldeias que pagavam tributos ao poder central, devendo fidelidade a ele e recebendo proteção, tanto para os assuntos deste mundo como para os assuntos do além, pois o mani Congo também era responsável pelas boas relações com os espíritos e os ancestrais. (...) O mani Congo vivia em construções que se destacavam das outras pelo tamanho, pelos muros que a cercavam, pelo labirinto de passagens que levavam de um edifício a outro e pelos aposentos reais que ficavam no centro desse conjunto e eram decorados de tapetes e tecidos de ráfia. Ali o mani vivia com suas mulheres, filhos, parentes, conselheiros, escravos, e só recebia os que tivessem nobreza suficiente para gozar desse privilégio.
(Marina de Mello e Souza. África e Brasil africano, 2006)
A partir da descrição do reino do Congo, é correto afirmar que, nesse reino,