PRECISO DA OPINIÃO DE VOCÊS, SOBRE ESTA CRÔNICA!! É UM TRABALHO ESCOLAR, SE ESTIVER FICADO RUIM, POR FAVOR... DIGAM!
A RUA DA MINA.
Como de costume, eu estava sentada no pequeno muro que continha na grande varanda da minha casa. O céu estava nublado, com aquele tipico jeito de chuva. Isso era bom, porque não chovia a dias. O sol, que estava entre aquelas grandes nuvens avermelhadas, refletia sobre o copo de aguá que estava ao meu lado. O vento, assobiava calmamente nos meus ouvidos, me trazendo uma sensação de leveza, as folhas das árvores que tinham ao redor, farfalhavam com a brisa suave que passavam entre elas. As ruas da pequena cidade onde morava, estavam vazias, apenas se via e ouvia um simples barulho de um gato revirando a lata de lixo da vizinha ao lado, nada mais. E com aquela calmaria toda, encostei levemente minha cabeça sobre a pilastra. Fechei vagarosamente meus olhos. Com os olhos ainda fechados, acabei me recordando de algo, que tinha ocorrido, havia alguns meses. Me lembro perfeitamente de como aconteceu.
Era uma sexta-feira, já se passava das cinco da tarde. Eu voltava da casa de um familiar. A noite já estava por vir, tinha algumas tarefas para terminar, então precisava chegar em casa o mais rápido possível. Na estrategia de um caminhou mais curto, resolvi passar pela rua José Martins, ou como era chamada pelos morados, a rua da mina. Já fazia um tempinho que não passava naquela silenciosa rua. Mas, neste dia a rua não estava tão silenciosa quanto imaginava. A mesma, estava barulhenta, como um recreio de crianças menores, alvoroçadas, correndo desesperadamente pelo pátio da escola,para não serem coladas, no pique- cola. Naquele dia, só se via rostos, com semblantes cansados, com olhares apavorados. Se escutava crianças, chorando no colo da mãe, que estava entre a dúvida de olhar o filho ou o litro que estava cheio até o gargalo. Se via pessoas, discutindo, por um simples lugar, mas se percebia também, pessoas solidárias, que abriam portas de suas residencias para ajudar necessitavam de um pouco de aguá daquela velha e acabada mina. Sim, água. Pessoas estavam brigando, por água, onde simplesmente poderíamos, encontrar em torneiras. Mas, já não tinha mais. Se via pessoas e mais pessoas, com garrafões de aguá nas costas, até mesmo idosos. O desespero reinava naquele local. Será que eles sabiam de onde nascia aquela água? e se ele estiver infectada? A que ponto chegamos? Aquela aguá não é nossa, e os animais? Mas o que prendeu a minha atenção, ao passar naquela rua, onde pessoas continuava a discutir, foi uma pequena menina , que estava com os olhos perdidos, no meio daquelas pessoas. Ela esperava encolhida, por sua vez na fila. Não se enxergava um futuro nos olhos da mesma, apenas se via uma criança desnorteada, passando por algo, que se não cuidarmos, virará a minha, a dela, as nossas rotinas. Mas, e se a mina secar? Será que água irá existir por muito tempo? lhe deixo estás singelas perguntas.
Abrir meus olhos, já ofegantes, parecia que tinha vivido novamente aquele dia.
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Esta muito bom Parabéns gostei muito
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Congratulations !!!!!!!!!!!!!!
;)
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