pq falam que uma mulher declarou a independência do brasil?
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Resposta:
Carolina Josefa Leopoldina de Habsburgo-Lorena nasceu em Viena, na Austria, em 22 de janeiro de 1797, e integrava uma das familias mais poderosas da Europa no século 18, os Habsburgo.
Resposta:
A independência do Brasil em relação a Portugal foi firmada, em 1822, e como o momento histórico ocorreu durante a regência da imperatriz Maria Leopoldina, ela se tornou a primeira mulher a governar o Brasil, ocupando o cargo interinamente por alguns dias
Explicação:
No dia 7 de setembro é comemorado o dia da Independência do Brasil, porém, poucos sabem que este fato teve a mãozinha de uma mulher: Leopoldina Beatriz de Habsburgo, a primeira imperatriz do Brasil que viveu menos de trinta anos e nove deles em nosso país.D. Pedro fez o ato da proclamação da Independência; contudo, não podemos excluir o direito de D. Leopoldina receber o mérito de elaborar junto à Bonifácio as manobras políticas necessárias para a libertação do nosso país, quando assumiu o comando da regência interina do Brasil no dia 13 de agosto de 1822; no dia 2 de setembro decretou a libertação do país cinco dias antes da sua proclamação.
Só nos foi possível tomar conhecimento dessa história em 1960, quando um leiloeiro de Munique, na Alemanha, anunciou a venda de oito mil cartas de Maria Luísa, irmã de D. Leopoldina (duzentas e quarenta cartas da nossa Imperatriz). Desta forma, conhecemos com mais intimidade a arquiduquesa Leopoldina que falava onze idiomas, dentre eles, o esloveno, croata, tcheco, alemão, húngaro, turco, boêmio, espanhol, italiano, português e o latim. Além disso, era conhecedora da arte heráldica e determinou que as cores do Brasil depois da independência, fossem o verde-amarelo. Sempre atuante, também ajudou a redigir os textos para D. Pedro, sendo possível neles verificar sua inicial, abaixo da assinatura do Imperador.
Se perguntarmos a qualquer brasileiro o nome de uma mulher que tenha se destacado ao lado de D. Pedro I, certamente obteremos a resposta: "Marquesa de Santos" que entrou para a história como sinônimo de suas proezas amorosas. Porém, diante deste romance, o índice de rejeição da população tomou proporções desmedidas contra o Imperador, já que D. Leopoldina era muito querida pelos súditos, pois havia conquistado a solidariedade das camadas populares. Temendo manifestações mais radicais do povo contra ele, Pedro ordenou que a Imperatriz permanecesse em cárcere privado. Ela adoeceu em decorrência de um ponta-pé desferido em seu ventre por D. Pedro, morrendo aos 29 anos.