pq as mulheres são pouco lembrados nos episódios que marcaram a historia do Brasil ??
Soluções para a tarefa
Resposta:
boa pergunta, nunca tinha parado pra pensar...
Explicação:
Boa pergunta bem elas não foram pouco lembradas só não participaram de tantos assim mais quando participaram participaram dos mais polêmicos
A história do Brasil está cheia de mulheres importantes e incríveis que marcaram sua época. São índias, brancas, negras, mulatas cheias de garra que fizeram a diferença na paz e na guerra.
Confira abaixo uma lista com 20 dessas mulheres extraordinárias:
1. Paraguaçu (1495-1583) - Índia Tupinambá
Paraguaçu
Paraguaçu era uma índia da tribo dos tupinambás, filha do cacique Taparica que deu nome à ilha de Itaparica. Sua vida mudou depois que conheceu o português Diogo Álvares Correia, o Caramuru.
Em 1528, o casal ruma para a França, onde ela recebe o batismo na igreja de Saint-Malo. Convertida ao catolicismo adotaria o nome de Catarina do Brasil ou Catarina des Granges. O casal também contraiu matrimônio nesta cidade francesa e teriam quatro filhas.
Paraguaçu ajudou ao marido na tarefa de fundar Salvador, abriu igrejas e protegeu conventos. Faleceu em 1583 e legou todos seus bens aos beneditinos. Os restos mortais de Paraguaçu estão na Igreja e Abadia de Nossa Senhora da Graça, em Salvador.
Veja também: Caramuru
2. Ana Pimentel (1500?-?) - Procuradora e administradora
Ana Pimentel
Ana Pimentel Henriques Maldonado, esposa de Martim Afonso de Sousa, era uma fidalga espanhola. Conheceu o marido quando este acompanhou a rainha viúva Dona Leonor de Áustria (1498 - 1558) ao Reino de Castela.
Martim Afonso foi para o Brasil em 1530, para tomar posse da Capitania de São Vicente, voltando a Lisboa em 1534.
Partiu novamente em missão, dessa vez para Índia. Enquanto ali permaneceu, Ana Pimentel ficou em Lisboa e foi feita procuradora do marido em relação aos negócios do Brasil.
Assim, foi ela que decidiu a introdução do plantio da cana de açúcar em Cubatão e do gado na Capitania de São Vicente (São Paulo). Também revogou a ordem do marido que proibia os colonos de não entrarem no campo de Piratininga. Com isto, ocorreu a interiorização da colônia.
Teria seis filhos com Martim Afonso de Souza e foi completamente esquecida da história do Brasil.
Veja também: Brasil Colônia
3. Chica da Silva (1732-1796) - Escrava alforriada
Chica da silva
Francisca, nasceu em 1732, no Arraial do Tijuco, hoje Diamantina (MG). Nascida de mãe escrava e um militar português, que as abandonaram e não lhes concedeu alforria. Posteriormente, foi escrava de um médico e com ele teve um filho.
Porém, o contratador João Fernandes (responsável pela compra e venda dos diamantes), compra Chica da Silva e os dois se apaixonam. Para escândalo da sociedade, passam a viver juntos e a liberta. Ambos teriam 13 filhos que foram reconhecidos pelo pai, algo raro na época.
Chica da Silva tornou-se uma senhora poderosa e rica, mas não foi totalmente aceita pela sociedade e jamais pôde entrar em certas igrejas e casas.
Igualmente, teve escravos e se vestia de maneira elegante, usando joias e perucas, para exibir sua riqueza.
João Fernandes voltou para Portugal em 1770 levando consigo seus filhos homens enquanto as mulheres ficaram sob os cuidados da mãe. Morreria nove anos depois sem nunca ter reavisto a companheira.
Por sua parte, Chica da Silva administrou os bens de João Fernandes e assim, garantiu bons casamentos para algumas de suas filhas.
Veja também: Chica da Silva
4. Maria Quitéria (1792-1853) - Militar
Maria Quitéria
Maria Quitéria nasceu numa fazenda perto de Feira de Santana (BA) e aos 10 anos perdeu a mãe. Quando começou o processo de independência do Brasil foram convocados todos os homens em idade de lutar.
Tendo apenas filhas, o pai de Maria Quitéria não gostou quando a filha lhe pediu que autorizasse para se juntar ao regimento do Príncipe-Regente.
Diante da proibição paterna, foge de casa e vai para residência da sua meia-irmã que lhe ajuda a se transformar no soldado Medeiros.
Destaca-se no manejo de armas e se torna respeitada, mas o pai acaba descobrindo seu disfarce. Diante da intervenção do major do Batalhão dos Voluntários do Príncipe, ele concede sua permissão para que ela permaneça ali.
Com isto, se torna na primeira mulher a integrar as forças regulares no Brasil. Maria Quitéria participa de várias batalhas contra as tropas portuguesas que não aceitavam a independência do Brasil.
Maria Quitéria foi condecorada com a Ordem Imperial do Cruzeiro, pelo Imperador Dom Pedro I. Casa-se com um antigo namorado e tem uma filha. Faleceu em Salvador e se encontra sepultada nesta cidade.