povos pré colombianos incas maias e astecas atividades
Soluções para a tarefa
1. A expansão marítima e comercial empreendida pelos portugueses nos séculos XV e XVI está ligada
a) aos interesses mercantis voltados para as "especiarias" do Oriente, responsáveis, inclusive, pela não
exploração do ouro e do marfim africanos encontrados ainda no século XV.
b) à tradição marítima lusitana, direcionada para o "mar Oceano" (Atlântico), em busca de ilhas fabulosas e de
grandes tesouros.
c) à existência de planos meticulosos traçados pelos sábios da Escola de Sagres, que previam poder alcançar o
Oriente navegando para o Ocidente.
d) a diversas casualidades que, aliadas aos conhecimentos geográficos muçulmanos, permitiram avançar
sempre para o Sul e, assim, atingir as Índias.
e) ao caráter sistemático que assumiu a empresa mercantil, explorando o litoral africano, mas sempre em busca
da passagem que levaria às Índias.
GABARITO: E
COMENTÁRIO: A questão aborda o esforço que tiveram os portugueses em busca de uma nova rota para as
Índias, e de sua consequente exploração do litoral da costa Oeste do continente africano. As especiarias do
oriente representavam um ganho financeiro muito grande para comerciantes e para a coroa portuguesa,
principalmente no tocante a ouro, temperos e condimentos, tal fato impulsionou a expansão marítima.
2. Foi fator relevante para o pioneirismo português na expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV
e XVI a(o)
a) precoce centralização política, somada à existência de um grupo mercantil interessado na expansão e à
presença de técnicos e sábios, inclusive estrangeiros.
b) posição geográfica de Portugal – na entrada do Mediterrâneo, voltada para o Atlântico e próxima do Norte da
África –, sem a qual todas as demais vantagens seriam nulas.
c) poder da nobreza portuguesa, inibindo a influência retrógrada da Igreja Católica, que combatia os avanços
científicos e tecnológicos como intervenções pecaminosas nos domínios de Deus.
d) descentralização político-administrativa do Estado português, possibilitando a contribuição de cada setor
público e social na organização estratégica da expansão marítima.
e) interesse do clero português na expansão do cristianismo, que fez da Igreja Católica o principal financiador
das conquistas, embora exigisse, em contrapartida, a presença constante da cruz.
GABARITO: A
COMENTÁRIO: A centralização do poder nas mãos do monarca representava a construção de um Estado forte e
com envergadura para o desenvolvimento do mercantilismo, consequentemente o enriquecimento da burguesia e,
por conseguinte, do monarca (absolutista), assim como da nobreza.
3. "As grandes mudanças que se verificam na arte náutica durante a segunda metade do século XV levam a
crer na possibilidade de chegar-se, contornando o continente africano, às terras do Oriente. Não se pode
afirmar, contudo, que a ambição de atingir por via marítima esses países de fábula presidissem as
navegações do período henriquino, animada por objetivos estritamente mercantis. (...) Com a expedição de
Antão Gonçalves, inicia-se em 1441 o tráfico negreiro para o Reino (...) Da mesma viagem procede o primeiro
ouro em pó, ainda que escasso, resgatado naquelas partes. O marfim, cujo comércio se achava até então em
mãos de mercadores árabes, começam a transportá-lo os barcos lusitanos, por volta de 1447."
(Sérgio Buarque de Holanda, Etapas dos descobrimentos portugueses.)
Melhor resume o conteúdo do trecho acima:
a) A descoberta do continente americano por espanhóis, e, depois, por portugueses, revela o grande anseio dos
navegadores ibéricos por chegar às riquezas do Oriente através de uma rota pelo Ocidente.
b) Os portugueses logo abandonaram as viagens de descoberta para o Oriente através do Atlântico, visto que
lhes bastavam as riquezas alcançadas na África, ou seja, ouro, marfim e escravos.
c) Embora a descoberta de uma rota africana para o Oriente fosse para os portugueses, algo cada vez mais
realizável em razão dos avanços técnicos, foi a exploração comercial da costa africana o que, de fato,
impulsionou as viagens do período.
d) As navegações portuguesas, à época de D. Henrique, eram motivadas, acima de tudo, pelo exotismo
fabuloso do Oriente; secundariamente, contudo, dedicavam-se os portugueses ao comércio de escravos,
ouro e marfim, sobretudo na costa africana.
e) Durante o período henriquino, os grandes aperfeiçoamentos técnicos na arte náutica permitiram aos
portugueses chegar ao Oriente contornando o continente africano.
GABARITO: C
COMENTÁRIO: A riqueza do litoral africano auxiliou o início do desenvolvimento da expansão marítima de
Portugal. Não se pode esquecer que tal fato se deu graças à criação da escola de Avis, onde reuniam-se
especialistas em navegação e cartografia, que, com auxílio de bússola, astrolábio e caravelas com velas latinas,
desbravaram o litoral da chamada África negra.