pouco se tem falado do forte embate que houve entre a geração surgida na década de 30 e os modernistas, e a tendência dominante é ver o romance de 30 como um desdobramento do modernismo de 22, uma segunda fase da literatura surgida na Semana de Arte Moderna".(BUENO, Luís. Uma História do Romance de 30. São Paulo- SP: Edusp/Campinas-SP: Editora da Unicamp, 2006. p. 44). Graciliano Ramos, um romancista de 30, jamais se considerou um escritor cujas convicções se prendessem ao estilo e visão de mundo dos modernistas de 22. De fato, o autor de Vidas secas NÃO se preocupou: *
(A) com os temas sociais, em desatenção aos pobres e humilhados.
(B) com formas de romance experimental como as já exploradas por Oswald de Andrade.
(C) em relacionar a ação de seus romances a questões fundiárias ou climáticas.
(D) em tematizar a dificuldade com as palavras e as expressões dos sentimentos.
(E) em denunciar a exploração do trabalho e os costumes autoritários da nossa sociedade.
Soluções para a tarefa
Graciliano Ramos foi um grande expositor do movimento modernista brasileiro, entretanto com uma vertente diferente. Além disso, ele está inserido na segunda geração.
- Quais são as características dessa fase?
Em função do contexto em que essa fase está inserida, os artistas e intelectuais foram influenciados por ideias comunistas e fascistas. Ademais, a maioria da produção da época estava voltada ao âmbito social: crítica política e temáticas religiosas.
- Quais são as características da prosa de Graciliano?
Uma de suas principais características é a linguagem enxuta: frases curtas e sem exageros. Paralelo a isso, esse autor normalmente não se aproxima da linguagem oral — o que se contrapõe a estética da primeira geração.
Dessa forma, a alternativa que deverá ser assinalada é letra B.
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