portugal,conseguindo expandir seu território para o oeste e para o norte, precisava provar que ocupava a região para ter direito a ela. contudo como fazer isso na presença de colonos, cidadãos,português,estava concentrado em áreas próximas ao espaço urbano? solução se transformar os indígenas em cidadaoes portugueses.porem, como fazer isso.
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Durante aqueles séculos em que os gregos
criaram todas as suas lendas, seus deuses e
seus mitos, eles formaram as principais
características do modo de vida que adotaram.
Como já pudemos perceber, os gregos formaram
cidades-estados. Ou seja, cada cidade se tornou
um pequeno “país”. Veremos agora como eram
as cidades-estados gregas, como os gregos
viviam, e que forma de governo eles adotaram.
A VIDA SOCIAL:
As casas dos gregos,
em geral, eram
pequenas. Eles
gostavam mesmo era
de se reunir nos
parques e nas praças
das cidades, onde
conversavam e
trocavam idéias. A
roupa que usavam
parecia um pequeno
lençol preso no
ombro. A vestimenta das mulheres era, muitas
vezes, bordada. Os estrangeiros tinham de pagar
impostos e, em caso de guerra, deviam prestar
alguns serviços à cidade na qual moravam.
A VIDA NAS CIDADES: Os gregos
moravam em cidades independentes que
chamavam de pólis. A agricultura era a principal
riqueza. Por isso, a propriedade da terra era
símbolo de prestígio.
A GRÉCIA ANTIGA E A
GRÉCIA PRÉ-HELÊNICA
A Grécia Antiga ou Hélade localizava-se
na bacia do Mar Egeu, abrangendo o território
europeu ao sul da Península Balcânica, as ilhas
dos mares Egeu e Jônio e a costa ocidental da
Ásia Menor. Daí se espalhou pelas costas dos
mares Negro e Mediterrâneo, atingindo o sul da
Itália e da França e a costa da Líbia no norte da
África, sendo o mar Mediterrâneo sua principal via
de comunicação. A civilização grega ou helênica
começou a existir por volta de 1200 a 1100 a.C.,
com a chegada dos dórios ao sul da Península
Balcânica, conquistando os aqueus que aí
habitavam. Anteriormente à chegada dos dórios,
existiram na região da bacia do Mar Egeu duas
importantes civilizações: a Cretense, na ilha de
Creta e a Aqueana ou Micênica, no continente
europeu. Essas civilizações conheciam a escrita,
utilizavam armas e instrumentos de bronze e
tinham agricultura, artesanato e comércio
desenvolvidos.
O PERÍODO HOMÉRICO (SÉCULOS XII
O XI a.C.): A organização gentílica dos
gregos
Os quatrocentos anos que se seguiram à
chegada dos dórios (de 1200 a 800 a.C.
aproximadamente) permanecem bastante
obscuros para nós, devido à
escassez de fontes escritas. O
que existe sobre a época são
os poemas épicos a “Ilíada” e a
“Odisséia” escritos por
Homero. Os poemas
homéricos referem-se aos
acontecimentos relacionados à
destruição da sociedade
micênica, como as guerras de
Tebas e de Tróia. Relatam as
ações dos heróis gregos, com
a ajuda de seus deuses. De
sua leitura, percebe-se que a sociedade da época
era formada por reis (basileus) e nobres,
senhores de terras e rebanhos. Os nobres
organizavam-se em famílias extensas – os genói
– em que os membros eram unidos por laços de
parentesco consangüíneo e/ou religioso. O
“genos” era o núcleo humano em torno do qual se
estruturava o “oikos”, unidade econômica que
compreendia terras, casas, ferramentas, armas e
gado, dos quais dependia a sobrevivência do
grupo. O trabalho no “oikos” – pastoreio,
agricultura de cereais, legumes e frutas, produção
de óleo e vinho, fiação e tecelagem – era
realizado pelos membros do “genos” e pelos
escravos, obtidos através de pilhagens e saques;
tanto quanto possível, o “oikos” procurava ser
auto-suficiente. A principal ocupação dos nobres,
chefes dos “oikos”, era a guerra praticada contra
os vizinhos ou inimigos externos. As lutas se
restringiam ao combate individual entre os
guerreiros, pesadamente armados. O objetivo das
guerras era essencialmente a aquisição de
escravos e de metais que o “oikos” não produzia.
Além dos reis e dos nobres, existiam
trabalhadores livres – demiurgos – ferreiros,
carpinteiros, videntes e médicos, que prestavam
serviços aos nobres e ocasionalmente
participavam de suas assembléias, como
ouvintes, sem direito a tomar decisões. Abaixo
dos demiurgos, havia os tetes, homens sem
posses e sem especialização, que vagavam de
um lado para outro em troca de algum alimento
ou roupa.
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