Portanto, para Hume, se todo nosso conhecimento provém de impressões sensíveis e da reflexão sobre nossas ideias, se essas impressões e ideias são sempre variáveis, se a causalidade e a identidade do eu resultam apenas de regularidade, repetição, costume e hábito, então, em consequência, jamais temos um conhecimento certo e definitivo; toda a ciência é apenas resultado da indução, e o único critério de verdade que podemos ter é a probabilidade.
Portanto, para Hume, se todo nosso conhecimento provém de impressões sensiveis e da reflexão
sobre nossas idelas, se essas impressões e idelas são sempre variaveis, se a causalidade e a
identidade do eu resultam apenas de regularidade, repetição, costume e hábito, então, em
consequencia, jamais temos um conhecimento certo e definitivo; toda a ciencia ê apenas resultado
da indução, e o único critério de verdade que podemos ter é a probabilidade.
Com base na leitura do texto, pode-se dizer que o ceticismo defendido pelo filósofo David Hume
radicaliza a tese racionalista de Descartes, levando o ceticismo
O
metodológico às últimas consequências.
fundamenta a união entre a tese racionalista, de Descartes, e
empirista, de Locke.
torna o universal, o certo e o indubitável tão almejados pela
O
filosofia moderna em mero hábito psíquico.
rebaixa a experiência a um mero hábito e, por consequência,
O
reforça o inatismo.
fundamenta o universal a partir dos hábitos, anulando a prática
O
empirista.
Soluções para a tarefa
Resposta:
Somente a opção II
Explicação:
O racionalismo era uma ideia de que o verdadeiro conhecimento do homem não vem pelos sentidos, mas sim pela razão que em seu intelecto haviam ideias inatas.
Seu principal defensor foi Descartes. Já para John Locke não haviam ideias inatas no homem, mas ele ia aprendendo por meio de suas experiências.
David Hume fez uso desses dois pensamentos e levou o ceticismo ao seu extremo, ele suspende as certezas sobre a verdade e criticava até mesmo o princípio da causalidade.
Para ele as percepções do mundo externo nos levam a ter impressões internas que produzem as ideias. Elas seriam como cópias das impressões guardadas na memória.
Como o texto fala sobre o conhecimento humano para David Hume, e Hume utiliza essas duas ideias, podemos falar que ele concilia as ideias de Descartes e Locke.