porque tantos emigrantes foram para os estados unido no século XIX
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É no século XIX que os Estados Unidos protagonizam um movimento migratório nunca antes visto na História da humanidade. A conquista de novos territórios e a marcha para o Oeste fermentam a entradas de muitos milhões de imigrantes. Em suma, a Europa vivia um momento conturbado, marcado por diversas guerras, conflitos e pobreza. Uma quantidade enorme de pessoas cruzaram o Oceano Atlântico para "fazer a América".
Imigrantes chegando a Ellis Island, 1902.Em meados do século XIX, os ingleses foram superados pelos imigrantes irlandeses e alemães. Os irlandeses já imigravam para os Estados Unidos desde o século XVIII, em sua maior parte presbiterianos ou escoceses-irlandeses. A grande onda de fome que assolou a Irlanda na década de 1840 impulsionou um incrível contingente de imigrantes da Irlanda católica. Mais de um milhão de pessoas morreram de fome nesse período. Os alemães, que já haviam se estabelecido em regiões como a Pennsylvania, passaram a imigrar em grande número por fatores econômicos. Franceses do Canadá iriam completar os maiores contingentes de imigrantes na América do século XIX. Entre 1820 e 1930, entraram 5 milhões de alemães, 4,5 milhões de irlandeses, 3,5 milhões de ingleses e 900 mil franceses do Canadá nos Estados Unidos.
No final do século XIX, os imigrantes do norte e centro da Europa foram superados pelos imigrantes do Sul da Europa, em sua maioria italianos. Entre 1870 e 1980 entraram 5,3 milhões de italianos nos Estados Unidos, a maior parte dos quais escolheu Nova Iorque como nova morada. No mesmo período chegaram 2 milhões de pessoas do Leste europeu, quase todos poloneses, que se concentraram na região de Chicago. Os judeus, quase todos europeus, somaram 2 milhões de imigrantes entre 1880 e 1924.
Italianos, irlandeses e poloneses sofreram grande preconceito por parte da população americana de origem anglo-saxã, principalmente por serem católicos, em um país dominado por dogmas protestantes. Ademais, eram considerados "pouco brancos" para os padrões germânicos que pairavam na mentalidade racista de alguns. Para os judeus a convivência foi ainda mais árdua, pois eram considerados uma "raça inferior". A adaptação e integração dentro da cultura americana foi, em decorrência, difícil e sofrida.
Imigrantes nórdicos chegaram em grande número. Aproximadamente 1,5 milhão de suecos e noruegueses chegaram entre o século XIX e XX, povoando diversas localidades do Centro-Oeste americano (Dakota do Norte, Dakota do Sul, Minnesota, etc).
Outras imigrações menores chegaram de todos os cantos da Europa e da Ásia, incluindo-se milhares de chineses, coreanos, filipinos e indianos.
Os Estados Unidos continuam a ser a terra de entrada de milhões de imigrantes. Na atualidade, quem domina essa imigração são os latino-americanos e, em especial, os mexicanos. Vivem hoje quase 30 milhões de pessoas de origem mexicana nos EUA. Estados próximos ao México, como Arizona, Texas, Novo México, Califórnia e Flórida são, a cada ano, "inundados" com a entrada de novos imigrantes. Porto Rico, Cuba e São Salvador também mandam milhares de imigrantes a cada ano. Os brasileiros já são aproximadamente1.200.000 em terras norte-americanas, segundo o Ministério das Relações Exteriores (2008).
Cerca de 45 milhões de americanos são, hoje, de origem latina. São mais numerosos que os negros e são o grupo étnico que mais cresce no País.
Imigrantes chegando a Ellis Island, 1902.Em meados do século XIX, os ingleses foram superados pelos imigrantes irlandeses e alemães. Os irlandeses já imigravam para os Estados Unidos desde o século XVIII, em sua maior parte presbiterianos ou escoceses-irlandeses. A grande onda de fome que assolou a Irlanda na década de 1840 impulsionou um incrível contingente de imigrantes da Irlanda católica. Mais de um milhão de pessoas morreram de fome nesse período. Os alemães, que já haviam se estabelecido em regiões como a Pennsylvania, passaram a imigrar em grande número por fatores econômicos. Franceses do Canadá iriam completar os maiores contingentes de imigrantes na América do século XIX. Entre 1820 e 1930, entraram 5 milhões de alemães, 4,5 milhões de irlandeses, 3,5 milhões de ingleses e 900 mil franceses do Canadá nos Estados Unidos.
No final do século XIX, os imigrantes do norte e centro da Europa foram superados pelos imigrantes do Sul da Europa, em sua maioria italianos. Entre 1870 e 1980 entraram 5,3 milhões de italianos nos Estados Unidos, a maior parte dos quais escolheu Nova Iorque como nova morada. No mesmo período chegaram 2 milhões de pessoas do Leste europeu, quase todos poloneses, que se concentraram na região de Chicago. Os judeus, quase todos europeus, somaram 2 milhões de imigrantes entre 1880 e 1924.
Italianos, irlandeses e poloneses sofreram grande preconceito por parte da população americana de origem anglo-saxã, principalmente por serem católicos, em um país dominado por dogmas protestantes. Ademais, eram considerados "pouco brancos" para os padrões germânicos que pairavam na mentalidade racista de alguns. Para os judeus a convivência foi ainda mais árdua, pois eram considerados uma "raça inferior". A adaptação e integração dentro da cultura americana foi, em decorrência, difícil e sofrida.
Imigrantes nórdicos chegaram em grande número. Aproximadamente 1,5 milhão de suecos e noruegueses chegaram entre o século XIX e XX, povoando diversas localidades do Centro-Oeste americano (Dakota do Norte, Dakota do Sul, Minnesota, etc).
Outras imigrações menores chegaram de todos os cantos da Europa e da Ásia, incluindo-se milhares de chineses, coreanos, filipinos e indianos.
Os Estados Unidos continuam a ser a terra de entrada de milhões de imigrantes. Na atualidade, quem domina essa imigração são os latino-americanos e, em especial, os mexicanos. Vivem hoje quase 30 milhões de pessoas de origem mexicana nos EUA. Estados próximos ao México, como Arizona, Texas, Novo México, Califórnia e Flórida são, a cada ano, "inundados" com a entrada de novos imigrantes. Porto Rico, Cuba e São Salvador também mandam milhares de imigrantes a cada ano. Os brasileiros já são aproximadamente1.200.000 em terras norte-americanas, segundo o Ministério das Relações Exteriores (2008).
Cerca de 45 milhões de americanos são, hoje, de origem latina. São mais numerosos que os negros e são o grupo étnico que mais cresce no País.
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